Ubatuba está entre as 26 cidades que tiveram curtas-metragens selecionados para o 5º Filma Bauru - Festival de Cinema do Interior, que acontece entre 3 e 7 de outubro, na cidade que dá o nome ao festival.

Ao todo, 49 obras audiovisuais concorrerão nas categorias documentário, ficção e animação, além do Júri Popular, em votação aberta. A programação gratuita, híbrida e com acessibilidade em Libras.

Representando a Capital do Surfe, disputam os curtas “Mujeres Protagonistas”, de Maria Sol Aranda e “A Lua nasce no mar”, de Ramon Soares. Ambos os filmes que levam o nome de Ubatuba serão exibidos no dia 5 de outubro, a partir das 19 horas, nas  Faculdades Integradas de Bauru - Rua José Santiago, 16, Vila Ipiranga - com Transmissão Online pelo site https://filmabauru.com.br/?page=home.

A programação do 5º Filma Bauru ainda conta com atividades formativas online, como as mesas redondas e a oficina de crítica cinematográfica, e presenciais, como as oficinas de produção de curtas-metragens para estudantes do Ensino Médio.

 

Confira uma pequena sinopse das produções:

 

Mujeres protagonistas

Mujeres Protagonistas" (2023, 13 min.) é um curta-metragem sobre as oficinas de teatro que acontecem na unidade penitenciária nº 52, na cidade de Azul, Buenos Aires, Argentina. As entrevistas revelam que a prática artística ajuda as mulheres a lidar com as dificuldades da vida de presa, e também mostram como a atuação se torna uma forma de melhorar o convívio e a comunicação entre elas, além de mudar o estado mental e pavimentar sonhos de um futuro melhor.   

 

A Lua nasce no mar

Luana Soares é uma caiçara nascida em Camburi, comunidade quilombola em Ubatuba. Crescida com o pé na areia, ela começou a surfar longboard com 17 anos, evoluindo rápido no esporte e se destacando nos campeonatos. Mas um problema de saúde grave se coloca entre ela e as ondas. Essa história de sonhos e reviravoltas é contada com muita poesia por Ramon Soares, ele também caiçara, quilombola e surfista. Ramon criou o projeto Afro Surfe, projeto que utiliza o esporte como ferramenta de transformação social para fortalecer a cultura do surfe em comunidades quilombolas. O curta “A Lua Nasce no Mar” é sua estreia como diretor, repleto de cenas encantadoras e transbordando alma em cada minuto na tela.