Como acontece todos os anos, o Museu a Céu aberto da Tartaruga Marinha integra a programação do Instituto Nacional de Museus (IBRAM) com exposições e atividades especiais.

Quando o TAMAR iniciou os trabalhos de levantamento da costa brasileira para identificar a presença das tartarugas marinhas, conheceu a cultura, os costumes e a forma de se relacionar com a natureza dessas famílias que ali viviam. Em algumas localidades como Regência no litoral norte do Espírito Santo, viu-se que não só as comunidades litorâneas, como também os indígenas, tinham a tartaruga como fonte de alimento e matéria-prima para confecção de objetos. Trabalhando então com essas comunidades, o Projeto TAMAR buscou alternativas que diminuíssem o impacto sobre as tartarugas, principalmente com o artesanato com temas marinhos, tornando assim, fonte de renda para essas famílias e mostrando que a tartaruga marinha vale muito mais viva do que morta.

Este ano, o Centro de Visitantes do Projeto TAMAR de Ubatuba conta com uma exposição fotográfica com o tema “Povos Indígenas do Brasil”, todos os dias, das 10 às 18h. Durante esta semana, será apresentado das 15 às 16h um vídeo curta metragem sobre a dança dos Índios Guarani. E no dia 26 de Setembro de 2015, às 16:30, será realizada palestra com a Pesquisadora Ceci-Maria Aparecida Honório, intitulada “Povos Indígenas do Brasil – Memória e Identidade”.

O Projeto TAMAR tem o patrocínio oficial da PETROBRAS, através do programa PETROBRAS Socioambiental, e nos nove estados brasileiros onde atua recebe diversos apoios locais. Em Ubatuba, recebe o apoio da Arcor do Brasil e da Prefeitura Municipal de Ubatuba. Todos os recursos captados são revertidos integralmente para as atividades de conservação das tartarugas marinhas.