Tendo em vista as notícias veiculadas na mídia nacional alertando para o risco do óleo do vazamento da bacia de Campos, no Rio de Janeiro, chegar às praias de Ubatuba, o prefeito de Ubatuba encaminhou ofício a diversos órgãos governamentais, tanto estaduais, quanto federais, cobrando medidas preventivas para evitar essa catástrofe e também revisão dos municípios que estão na área de influência da Bacia de Campos...
Categoria: Saúde - Publicado em 28-11-2011
Fonte:
Esta notícia foi lida 481 vezes
Tendo em vista as notícias veiculadas na mídia nacional alertando para o risco do óleo do vazamento da bacia de Campos, no Rio de Janeiro, chegar às praias de Ubatuba, o prefeito de Ubatuba encaminhou ofício a diversos órgãos governamentais, tanto estaduais, quanto federais, cobrando medidas preventivas para evitar essa catástrofe e também revisão dos municípios que estão na área de influência da Bacia de Campos.
No documento, o prefeito lembra que Ubatuba é reconhecida e premiada nacionalmente por suas ações ambientais, além de ser a campeã brasileira na preservação da Mata Atlântica e que depende economicamente, principalmente, do turismo de Sol e Praia.
Portanto, a poluição das praias de Ubatuba por petróleo, caso venha a ocorrer, poderá gerar uma grave crise econômica no município, que ao contrário das outras três cidades vizinhas do Litoral Norte, tem recebido um valor irrisório em royalties. A título de comparação, em 2011 Ubatuba recebeu apenas R$ 145 mil enquanto que as vizinhas litorâneas Caraguatatuba e São Sebastião que possuem populações quase idênticas a Ubatuba receberam respectivamente algo em torno de R$ 35 e R$ 64 milhões.
Raciocínio ilógico
“Quando se discutiu a área de influência do Pré-Sal, em agosto desse ano, novamente Ubatuba havia ficado de fora, porém, depois de muitos protestos e discussões, conseguimos incluir o município no rol das cidades que podem ser afetadas na exploração do Pré-Sal”, relembra o prefeito. “Agora, novamente, somos surpreendidos com essa notícia de que o vazamento do óleo da bacia de Campos pode chegar até nossas praias. Ou seja, se a Bacia de Campos, que está bem mais distante de nós pode nos afetar diretamente, como entender o raciocínio desses técnicos que queriam excluir Ubatuba, Caraguá e São Sebastião da área de influência do Pré-Sal?”, questiona o prefeito.
Prejuízos financeiros e sociais
“Queremos que os órgãos do governo federal e estadual que atuam nessa área nos apresentem quais serão as medidas preventivas que o órgão irá adotar para evitar que essa tragédia nos alcance e também, se estamos suscetíveis a isso, precisamos reavaliar toda a área de influência da Bacia de Campos e sermos devidamente ressarcidos”, cobra o prefeito. O prefeito de Ubatuba lembra também que a cidade vive os preparativos para o início da temporada de verão, que aquece a economia do município e em muitos casos, é a única fonte de renda de muitas famílias locais. “Não podemos imaginar que uma praia sequer possa ser atingida pela poluição desse vazamento. Seria um caos de terríveis proporções financeiras e sociais”, destacou o chefe do executivo de Ubatuba.
O prefeito ainda lembra ainda que Ubatuba é obrigada hoje, por conta das leis ambientais, a levar todo o lixo produzido na cidade para um aterro que fica a mais de 100 quilômetros de distância, o que tem gerado um custo altíssimo ao município. Por outro lado, são as diversas praias paradisíacas que Ubatuba ainda mantém intactas é que atraem a atenção de milhares de turistas que elegem a cidade para passar suas férias e festividades de fim de ano. “E como contrapartida do governo federal, recebemos a mísera quantia de R$145 mil por ano a título de royalties e a triste notícia de que ainda poderemos ver nossas praias manchadas de óleo e os turistas abandonando nossa cidade. Se isso acontecer, teremos a nossa economia profundamente afetada”, desabafa o prefeito de Ubatuba.
Categoria: Saúde - Publicado em 28-11-2011
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Tendo em vista as notícias veiculadas na mídia nacional alertando para o risco do óleo do vazamento da bacia de Campos, no Rio de Janeiro, chegar às praias de Ubatuba, o prefeito de Ubatuba encaminhou ofício a diversos órgãos governamentais, tanto estaduais, quanto federais, cobrando medidas preventivas para evitar essa catástrofe e também revisão dos municípios que estão na área de influência da Bacia de Campos.
No documento, o prefeito lembra que Ubatuba é reconhecida e premiada nacionalmente por suas ações ambientais, além de ser a campeã brasileira na preservação da Mata Atlântica e que depende economicamente, principalmente, do turismo de Sol e Praia.
Portanto, a poluição das praias de Ubatuba por petróleo, caso venha a ocorrer, poderá gerar uma grave crise econômica no município, que ao contrário das outras três cidades vizinhas do Litoral Norte, tem recebido um valor irrisório em royalties. A título de comparação, em 2011 Ubatuba recebeu apenas R$ 145 mil enquanto que as vizinhas litorâneas Caraguatatuba e São Sebastião que possuem populações quase idênticas a Ubatuba receberam respectivamente algo em torno de R$ 35 e R$ 64 milhões.
Raciocínio ilógico
“Quando se discutiu a área de influência do Pré-Sal, em agosto desse ano, novamente Ubatuba havia ficado de fora, porém, depois de muitos protestos e discussões, conseguimos incluir o município no rol das cidades que podem ser afetadas na exploração do Pré-Sal”, relembra o prefeito. “Agora, novamente, somos surpreendidos com essa notícia de que o vazamento do óleo da bacia de Campos pode chegar até nossas praias. Ou seja, se a Bacia de Campos, que está bem mais distante de nós pode nos afetar diretamente, como entender o raciocínio desses técnicos que queriam excluir Ubatuba, Caraguá e São Sebastião da área de influência do Pré-Sal?”, questiona o prefeito.
Prejuízos financeiros e sociais
“Queremos que os órgãos do governo federal e estadual que atuam nessa área nos apresentem quais serão as medidas preventivas que o órgão irá adotar para evitar que essa tragédia nos alcance e também, se estamos suscetíveis a isso, precisamos reavaliar toda a área de influência da Bacia de Campos e sermos devidamente ressarcidos”, cobra o prefeito. O prefeito de Ubatuba lembra também que a cidade vive os preparativos para o início da temporada de verão, que aquece a economia do município e em muitos casos, é a única fonte de renda de muitas famílias locais. “Não podemos imaginar que uma praia sequer possa ser atingida pela poluição desse vazamento. Seria um caos de terríveis proporções financeiras e sociais”, destacou o chefe do executivo de Ubatuba.
O prefeito ainda lembra ainda que Ubatuba é obrigada hoje, por conta das leis ambientais, a levar todo o lixo produzido na cidade para um aterro que fica a mais de 100 quilômetros de distância, o que tem gerado um custo altíssimo ao município. Por outro lado, são as diversas praias paradisíacas que Ubatuba ainda mantém intactas é que atraem a atenção de milhares de turistas que elegem a cidade para passar suas férias e festividades de fim de ano. “E como contrapartida do governo federal, recebemos a mísera quantia de R$145 mil por ano a título de royalties e a triste notícia de que ainda poderemos ver nossas praias manchadas de óleo e os turistas abandonando nossa cidade. Se isso acontecer, teremos a nossa economia profundamente afetada”, desabafa o prefeito de Ubatuba.