As ações do CCZ visam a prevenção de doenças transmitidas de animais para seres humanos. O cuidado com o animal deve partir do proprietário

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Ubatuba tem recebido muitos pedidos de atendimento clínico e medicamentos para cães e gatos e por essa razão, vem a público esclarecer suas reais atribuições.

O objetivo desse órgão municipal é garantir a saúde pública, atuando na prevenção e controle de zoonoses como febre maculosa, raiva, leishmaniose, doença de chagas e leptospirose, que são doenças transmitidas por animais aos seres humanos.

Neste sentido, o Centro de Controle de Zoonoses oferece gratuitamente a vacinação antirrábica em todos os bairros e comunidades do município, durante a campanha que ocorre nos meses de julho, agosto e setembro.

Também são realizadas, gratuitamente, cirurgias de castração, na Unidade Móvel de Esterilização de Cães e Gatos, que percorrem a cidade durante todo o ano.

O CCZ atende denúncias referentes a maus tratos e criação de animais em condições inadequadas, além de fazer vistorias em clínicas, consultórios, pet shops, casas de ração e banho e tosa.

Abandono não é solução

Os cães e gatos que se encontram abrigados no canil ficam sob responsabilidade do CCZ, mas a sua capacidade física é limitada. A veterinária responsável pelo CCZ, Márcia Araújo, explica que, no momento, só é possível fazer recolhimento de cães agressivos que não têm proprietário e que colocam em risco a integridade física das pessoas.

“Não é nosso dever recolher cães abandonados. É preciso que a população se conscientize, porque o canil não é o lugar ideal para um animalzinho passar o resto de sua vida. O ideal seria que não houvesse abandono, que as pessoas não deixassem seus animais de estimação nas ruas, causando problemas e correndo riscos.”

“É preciso esclarecer que não é atribuição do CCZ e nem obrigação legal fazer atendimentos ambulatoriais à população, nem fornecer medicamentos para tratar animais doentes ou atropelados. O Centro de Controle de Zoonoses é um órgão voltado para a prevenção de doenças ao ser humano e não para os animais”, afirma a fiscal de Saúde Pública, Monica Domaradski.

(Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)