Um verdadeiro laboratório foi montado na Escola Municipal Olga Gil, nesta segunda-feira, 22, para mostrar todas as fases da vida de um Aedes Aegypti. As crianças tiveram a oportunidade de ver as larvas vivas do mosquito transmissor da dengue...
Categoria: Meio Ambiente - Publicado em 22-03-2010
Fonte:
Esta notícia foi lida 417 vezes
Nos próximos meses, a equipe de Controle de Dengue da Prefeitura percorrerá escolas de norte a sul do município, levando o projeto e estimulando as crianças a serem fiscalizadoras em suas próprias casas
Um verdadeiro laboratório foi montado na Escola Municipal Olga Gil, nesta segunda-feira, 22, para mostrar todas as fases da vida de um Aedes Aegypti. As crianças tiveram a oportunidade de ver as larvas vivas do mosquito transmissor da dengue, capturá-las com as pipetas utilizadas pelos técnicos do setor de controle de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde e visualizá-las no microscópio.
Uma apresentação dos agentes mostrava diversos objetos que poderiam servir de criadouro do mosquito. Para finalizar, os alunos saíram para uma ação no entorno da escola, vistoriando imóveis e orientando moradores.
Esta foi mais uma forma que a Prefeitura de Ubatuba, por meio da equipe de Controle de Endemias encontrou para conscientizar a população sobre a necessidade de se prevenir contra a dengue. A Escola Olga Gil foi escolhida para fazer o projeto-piloto, que foi um sucesso.
A Escola Municipal Padre José de Anchieta, no Centro, será a próxima a receber os agentes e depois, a E.M. Marina Salete Nepomuceno do Amaral, no bairro Perequê-Açu. Nos próximos meses, a equipe percorrerá escolas de norte a sul do município, levando o projeto e estimulando as crianças a serem fiscalizadoras em suas próprias casas.
Multiplicadores de conhecimento
“Depois de conhecer um pouco mais sobre o ciclo de vida do mosquito, a sua forma de reprodução e sobre a doença que ele transmite, os alunos se tornam multiplicadores do conhecimento, influenciando pais, parentes, vizinhos e amigos.
A reação dos moradores ao receberem agentes mirins em suas casas também é muito impactante”, explica o idealizador do projeto, Jorge Ribeiro. “As crianças assimilam muito bem as informações. Elas se empolgam, gostam da parte prática e aprendem brincando.
O contato com as larvas vivas e com o laboratório é fascinante para elas”, explica o agente de controle de Endemias, Renato Souza Santos
Na ponta da língua
A estudante Vitória Mattos, de 9 anos, mostra que aprendeu direitinho a lição: “Nós achamos um monte de coisas que podiam acumular água e gerar o mosquito nas casas, então pedimos para os donos tirarem de lá. Minha mãe já sabia como prevenir e me ensinou, mas agora, vou ajudar muito mais, falar para os outros que ainda não sabem”. Já a menina Ivy Catarina, de 10 anos, tem na ponta da língua o que são os criadouros: “garrafas, plástico, folhas secas, pratinhos de planta... nada disso eu posso deixar no quintal. Minha mãe já teve dengue, por isso, eu vou ter mais cuidado ainda.”
(Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)
Categoria: Meio Ambiente - Publicado em 22-03-2010
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Nos próximos meses, a equipe de Controle de Dengue da Prefeitura percorrerá escolas de norte a sul do município, levando o projeto e estimulando as crianças a serem fiscalizadoras em suas próprias casas
Um verdadeiro laboratório foi montado na Escola Municipal Olga Gil, nesta segunda-feira, 22, para mostrar todas as fases da vida de um Aedes Aegypti. As crianças tiveram a oportunidade de ver as larvas vivas do mosquito transmissor da dengue, capturá-las com as pipetas utilizadas pelos técnicos do setor de controle de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde e visualizá-las no microscópio.
Uma apresentação dos agentes mostrava diversos objetos que poderiam servir de criadouro do mosquito. Para finalizar, os alunos saíram para uma ação no entorno da escola, vistoriando imóveis e orientando moradores.
Esta foi mais uma forma que a Prefeitura de Ubatuba, por meio da equipe de Controle de Endemias encontrou para conscientizar a população sobre a necessidade de se prevenir contra a dengue. A Escola Olga Gil foi escolhida para fazer o projeto-piloto, que foi um sucesso.
A Escola Municipal Padre José de Anchieta, no Centro, será a próxima a receber os agentes e depois, a E.M. Marina Salete Nepomuceno do Amaral, no bairro Perequê-Açu. Nos próximos meses, a equipe percorrerá escolas de norte a sul do município, levando o projeto e estimulando as crianças a serem fiscalizadoras em suas próprias casas.
Multiplicadores de conhecimento
“Depois de conhecer um pouco mais sobre o ciclo de vida do mosquito, a sua forma de reprodução e sobre a doença que ele transmite, os alunos se tornam multiplicadores do conhecimento, influenciando pais, parentes, vizinhos e amigos.
A reação dos moradores ao receberem agentes mirins em suas casas também é muito impactante”, explica o idealizador do projeto, Jorge Ribeiro. “As crianças assimilam muito bem as informações. Elas se empolgam, gostam da parte prática e aprendem brincando.
O contato com as larvas vivas e com o laboratório é fascinante para elas”, explica o agente de controle de Endemias, Renato Souza Santos
Na ponta da língua
A estudante Vitória Mattos, de 9 anos, mostra que aprendeu direitinho a lição: “Nós achamos um monte de coisas que podiam acumular água e gerar o mosquito nas casas, então pedimos para os donos tirarem de lá. Minha mãe já sabia como prevenir e me ensinou, mas agora, vou ajudar muito mais, falar para os outros que ainda não sabem”. Já a menina Ivy Catarina, de 10 anos, tem na ponta da língua o que são os criadouros: “garrafas, plástico, folhas secas, pratinhos de planta... nada disso eu posso deixar no quintal. Minha mãe já teve dengue, por isso, eu vou ter mais cuidado ainda.”
(Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)