Embora Ubatuba não tenha registrado nenhum caso suspeito de gripe suína (influenza A (H1N1)) até o presente momento, profissionais da área de Saúde reuniram-se nesta quarta-feira para discutir estratégias que evitem a ocorrência de casos no município. A preocupação se deve à ocorrência de casos em cidades próximas de Ubatuba e também à chegada do período de férias, em que a cidade costuma receber turistas de diversas lugares diferentes.
Entre as estratégias, ficou definido que na próxima semana, enfermeiros e médicos da Santa Casa, além de profissionais das unidades de saúde passarão por um treinamento para nivelar o conhecimento relativo ao protocolo nacional que deve ser seguido em caso de suspeita da doença. Também foi discutida a orientação dos munícipes e turistas. Para a próxima semana, em que haverá um feriado, está programada uma barreira nas entradas do município, com agentes de saúde distribuindo panfletos e orientando os turistas a procurarem a Santa Casa em caso de suspeita de gripe.
Participaram da reunião: o secretário de Saúde, Clingel Frota; o diretor técnico da Santa Casa, Antônio Pozo; o diretor clínico da Santa Casa, Lavoisier Pereira Leite; o superintendente de Proteção à Saúde, Neiton Nogueira de Lima, a superintendente de Atenção Básica, Sheila Barbosa e a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Ariele de Oliveira.
Sem motivo para alarde
Segundo o secretário de Saúde, Clingel Frota, a situação exige cuidados, mas não há motivo para que a população fique exageradamente preocupada. “Existe um protocolo estipulado pelo Ministério da Saúde que estamos seguindo. A população deve estar atenta, sobretudo se for viajar para áreas endêmicas. Atualmente não temos nenhum caso suspeito, mas desejamos que a população tenha informação sobre a doença e tome os cuidados devidos”.
Já o médico Lavoisier Pereira Leite explica que o risco de letalidade é extremamente baixo. “Esta doença não tem um grau de letalidade alta. Na realidade, o estado físico do paciente é que definirá a progressão do vírus, levando o paciente a óbito. Assim, a população deverá estar atenta não somente ao vírus em si, mas também à condição física do paciente e à sua imunidade. O vírus A (H1N1) é visto pela classe médica como um vírus que se confunde com o vírus de uma gripe normal, contendo poucos aspectos específicos.”
Protocolo nacional
Caso haja suspeita da doença, o médico comunicará à Vigilância Epidemiológica, que fará uma investigação mais aprofundada, para saber se a pessoa passou por lugares que apresentam casos da doença, há quanto tempo foi essa viagem, entre outras informações. Se o caso realmente for suspeito, o paciente é encaminhado ao Hospital Universitário, em Taubaté, que é referência na região, por ter condições de realizar o exame e o tratamento rapidamente. A partir do resultado positivo do exame, seria feito o isolamento de familiares, amigos e colegas de trabalho.
A doença e a prevenção
A influenza suína é uma doença respiratória causada pelo vírus A (H1N1). A transmissão acontece de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou secreções respiratórias de pessoas infectadas. Os sintomas básicos são: febre, dores nas articulações, tosse acompanhada ou não de dores de cabeça.
O Ministério da Saúde recomenda aos viajantes que se destinam às áreas infectadas: Usar máscaras, cobrir o nariz e a boca com um lenço ao tossir ou respirar, evitar locais cheios de pessoas, evitar contato direto com pessoas doentes, não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal, evitar tocar olhos, nariz ou boca e lavar as mãos frequentemente com água e sabão. Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar contato com doentes, roteiro de viagens recentes e não usar medicamentos sem orientação médica.
Aos viajantes procedentes de áreas infectadas: Caso apresentem febre repentina (maior que 38º) e tosse, acompanhadas ou não de dores de cabeça, musculares, nas articulações e dificuldade respiratória, em período de até 10 dias após saírem da área afetada pela influenza suína, devem procurar assistência médica na Unidade de saúde mais próxima e informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)
Embora Ubatuba não tenha registrado nenhum caso suspeito de gripe suína (influenza A (H1N1)) até o presente momento, profissionais da área de Saúde reuniram-se nesta quarta-feira para discutir estratégias que evitem a ocorrência de casos no município. A preocupação se deve à ocorrência de casos em cidades próximas de Ubatuba e também à chegada do período de férias, em que a cidade costuma receber turistas de diversas lugares diferentes.
Entre as estratégias, ficou definido que na próxima semana, enfermeiros e médicos da Santa Casa, além de profissionais das unidades de saúde passarão por um treinamento para nivelar o conhecimento relativo ao protocolo nacional que deve ser seguido em caso de suspeita da doença. Também foi discutida a orientação dos munícipes e turistas. Para a próxima semana, em que haverá um feriado, está programada uma barreira nas entradas do município, com agentes de saúde distribuindo panfletos e orientando os turistas a procurarem a Santa Casa em caso de suspeita de gripe.
Participaram da reunião: o secretário de Saúde, Clingel Frota; o diretor técnico da Santa Casa, Antônio Pozo; o diretor clínico da Santa Casa, Lavoisier Pereira Leite; o superintendente de Proteção à Saúde, Neiton Nogueira de Lima, a superintendente de Atenção Básica, Sheila Barbosa e a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Ariele de Oliveira.
Sem motivo para alarde
Segundo o secretário de Saúde, Clingel Frota, a situação exige cuidados, mas não há motivo para que a população fique exageradamente preocupada. “Existe um protocolo estipulado pelo Ministério da Saúde que estamos seguindo. A população deve estar atenta, sobretudo se for viajar para áreas endêmicas. Atualmente não temos nenhum caso suspeito, mas desejamos que a população tenha informação sobre a doença e tome os cuidados devidos”.
Já o médico Lavoisier Pereira Leite explica que o risco de letalidade é extremamente baixo. “Esta doença não tem um grau de letalidade alta. Na realidade, o estado físico do paciente é que definirá a progressão do vírus, levando o paciente a óbito. Assim, a população deverá estar atenta não somente ao vírus em si, mas também à condição física do paciente e à sua imunidade. O vírus A (H1N1) é visto pela classe médica como um vírus que se confunde com o vírus de uma gripe normal, contendo poucos aspectos específicos.”
Protocolo nacional
Caso haja suspeita da doença, o médico comunicará à Vigilância Epidemiológica, que fará uma investigação mais aprofundada, para saber se a pessoa passou por lugares que apresentam casos da doença, há quanto tempo foi essa viagem, entre outras informações. Se o caso realmente for suspeito, o paciente é encaminhado ao Hospital Universitário, em Taubaté, que é referência na região, por ter condições de realizar o exame e o tratamento rapidamente. A partir do resultado positivo do exame, seria feito o isolamento de familiares, amigos e colegas de trabalho.
A doença e a prevenção
A influenza suína é uma doença respiratória causada pelo vírus A (H1N1). A transmissão acontece de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou secreções respiratórias de pessoas infectadas. Os sintomas básicos são: febre, dores nas articulações, tosse acompanhada ou não de dores de cabeça.
O Ministério da Saúde recomenda aos viajantes que se destinam às áreas infectadas: Usar máscaras, cobrir o nariz e a boca com um lenço ao tossir ou respirar, evitar locais cheios de pessoas, evitar contato direto com pessoas doentes, não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal, evitar tocar olhos, nariz ou boca e lavar as mãos frequentemente com água e sabão. Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar contato com doentes, roteiro de viagens recentes e não usar medicamentos sem orientação médica.
Aos viajantes procedentes de áreas infectadas: Caso apresentem febre repentina (maior que 38º) e tosse, acompanhadas ou não de dores de cabeça, musculares, nas articulações e dificuldade respiratória, em período de até 10 dias após saírem da área afetada pela influenza suína, devem procurar assistência médica na Unidade de saúde mais próxima e informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)