Representantes da a ONG Ecosurfi, vindos de Itanhaém, estiveram em Ubatuba nesta quinta-feira, 19, para discutir o papel do surfista no enfrentamento das Mudanças Ambientais Globais e propor a construção de uma “Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente”. Participaram do evento cerca de 30 pessoas envolvidas com a prática do surf, entre profissionais, “shapers”, educadores físicos, representantes da prefeitura e ongs ambientais.
Durante o seminário, foi discutida a formação de um grupo de trabalho que visa dar encaminhamento para materiais que sobram das pranchas, através do Projeto Reciclasurf, além de propor normas ambientais para as fábricas de pranchas, visando tanto a saúde dos fabricantes, como a preservação do meio ambiente. Neste grupo também serão discutidas propostas de responsabilidade dos surfistas em relação ao meio ambiente e critérios ambientais para eventos realizados nas praias, principalmente campeonatos de surf.
Foram propostos também mutirões mensais de limpeza, confecção de placas informativas sobre o ecossistema das praias, para sensibilizar os usuários acerca do lixo e dos seres vivos deste ambiente, bem como a inclusão de educação ambiental nas escolinhas de surf e associações de bairro. A ong Ecosurfi visitará diversas cidades do litoral paulista, com o objetivo de formar propostas em nível estadual, que podem contribuir com a formulação de políticas públicas relativas ao tema. No próximo ano, o grupo retorna a Ubatuba para um novo seminário.
A Prefeitura de Ubatuba e a Cetesb se comprometeram a buscar soluções para a destinação adequada dos resíduos das oficinas de pranchas, fazendo o recolhimento e buscando formas de reaproveitar este material. Segundo o gerente regional da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), João Carlos Milanelli, os invés de ser uma despesa poluente, estes resíduos podem gerar lucro para o município. “Existem empresas que podem aproveitar este material na confecção de moldes, blocos e pavimentação.”
Ubatuba, Capital do Surf
O presidente da Associação Ubatuba de Surf, Paulo Motta, afirma que a iniciativa é uma boa oportunidade para que os surfistas assumam um compromisso formal em relação ao meio ambiente. “Este é um processo que já deveria ter começado, porque realmente o lixo gerado pelas fábricas de prancha é um resíduo muito danoso para o meio ambiente. O seminário teve o objetivo de plantar uma semente para instigar as ações efetivas. O fato deste projeto ter vindo de fora denota que Ubatuba realmente é considerada a Capital do Surf e como tal, deve servir de exemplo também na preservação do meio ambiente. Este é um projeto que tem potencial para atingir toda a costa brasileira. Como cidadão e filho desta cidade, pretendo ajudar a fazer crescer este movimento.” (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)
Evento reuniu surfistas, shapers, educadores físicos, representantes da prefeitura e ongs ambientais
Representantes da a ONG Ecosurfi, vindos de Itanhaém, estiveram em Ubatuba nesta quinta-feira, 19, para discutir o papel do surfista no enfrentamento das Mudanças Ambientais Globais e propor a construção de uma “Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente”. Participaram do evento cerca de 30 pessoas envolvidas com a prática do surf, entre profissionais, “shapers”, educadores físicos, representantes da prefeitura e ongs ambientais.
Durante o seminário, foi discutida a formação de um grupo de trabalho que visa dar encaminhamento para materiais que sobram das pranchas, através do Projeto Reciclasurf, além de propor normas ambientais para as fábricas de pranchas, visando tanto a saúde dos fabricantes, como a preservação do meio ambiente. Neste grupo também serão discutidas propostas de responsabilidade dos surfistas em relação ao meio ambiente e critérios ambientais para eventos realizados nas praias, principalmente campeonatos de surf.
Foram propostos também mutirões mensais de limpeza, confecção de placas informativas sobre o ecossistema das praias, para sensibilizar os usuários acerca do lixo e dos seres vivos deste ambiente, bem como a inclusão de educação ambiental nas escolinhas de surf e associações de bairro. A ong Ecosurfi visitará diversas cidades do litoral paulista, com o objetivo de formar propostas em nível estadual, que podem contribuir com a formulação de políticas públicas relativas ao tema. No próximo ano, o grupo retorna a Ubatuba para um novo seminário.
A Prefeitura de Ubatuba e a Cetesb se comprometeram a buscar soluções para a destinação adequada dos resíduos das oficinas de pranchas, fazendo o recolhimento e buscando formas de reaproveitar este material. Segundo o gerente regional da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), João Carlos Milanelli, os invés de ser uma despesa poluente, estes resíduos podem gerar lucro para o município. “Existem empresas que podem aproveitar este material na confecção de moldes, blocos e pavimentação.”
Ubatuba, Capital do Surf
O presidente da Associação Ubatuba de Surf, Paulo Motta, afirma que a iniciativa é uma boa oportunidade para que os surfistas assumam um compromisso formal em relação ao meio ambiente. “Este é um processo que já deveria ter começado, porque realmente o lixo gerado pelas fábricas de prancha é um resíduo muito danoso para o meio ambiente. O seminário teve o objetivo de plantar uma semente para instigar as ações efetivas. O fato deste projeto ter vindo de fora denota que Ubatuba realmente é considerada a Capital do Surf e como tal, deve servir de exemplo também na preservação do meio ambiente. Este é um projeto que tem potencial para atingir toda a costa brasileira. Como cidadão e filho desta cidade, pretendo ajudar a fazer crescer este movimento.” (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)
Evento reuniu surfistas, shapers, educadores físicos, representantes da prefeitura e ongs ambientais