Materiais sendo misturados para fazer o sabão com óleo de cozinha usado- Foto Roberta Nosé
Em Ubatuba, a Sapo – Uba (Sociedade de Apoio ao Paciente com Câncer) continua funcionando como posto coletor de óleo de cozinha para ser reciclado. Cerca de 800 litros por mês são arrecadados na entidade. Uma parte é destinada para a Pastoral da Criança, que produz e vende sabão em barra. O projeto tem um grande valor ambiental, tendo em vista que cada litro de óleo despejado no esgoto tem capacidade de poluir cerca de um milhão de litros de água. Além disso, a transformação de óleo em sabão também cumpre uma função social, gerando trabalho e renda para as mães da Pastoral da Criança. As barras de sabão comercializadas entre R$ 0,50 e R$ 1,00 a unidade.
Renda para a entidade
A transformação do óleo em sabão beneficia também a Sapo-Uba que dá apoio aos pacientes com câncer em Ubatuba desde 2005, prestando auxílio e orientação aos doentes e seus familiares. Cada litro de óleo rende R$0,30 para a entidade e esse dinheiro ajuda a entidade na compra de medicamentos e pagamento de exames, fornece suplementação alimentar e próteses mamárias aos pacientes sem recursos financeiros. A Sapo-Uba também fornece lanche para os pacientes que viajam nos veículos da Prefeitura de Ubatuba para realizar tratamentos em São Sebastião.
Biodiesel
A maior parte desse óleo arrecadado é vendida para Fábio Biazini, que desde 1998 trabalha com reciclagem. Desde março deste ano Biazini desenvolve em Ubatuba testes para a transformação desse óleo em biodiesel, em sua própria residência. Uma parte desse material Fábio também encaminha para São Paulo, onde uma pequena indústria também faz testes para a transformação do óleo em biodiesel. “Tudo ainda está no início, em fase de testes, mas nossa intenção é comercializar esse biodiesel para os pescadores utilizarem em suas embarcações. Estudamos também uma forma de utilizar o óleo que é usado pelos quiosques da cidade”, explicou Biazini.
O biodiesel é uma alternativa aos combustíveis derivado do petróleo. Pode ser usado em carros e qualquer outro veículo com motor diesel. Fabricado a partir de fontes renováveis (girassol, soja, mamona), é um combustível que emite menos poluentes que o diesel.
Por que reciclar?
Cada litro de óleo despejado no esgoto tem capacidade para poluir cerca de um milhão de litros de água. Isto é equivalente à quantidade que uma pessoa consome em aproximadamente 14 anos de vida. Além disso, essa contaminação encarece o processo e prejudica o funcionamento das estações de tratamento de água. O acúmulo de óleos e gorduras nos encanamentos pode causar entupimentos, refluxo de esgoto e até rompimentos nas redes de coleta. Para retirar o produto e desentupir os encanamentos são empregados produtos químicos altamente tóxicos, o que acaba criando uma cadeia perniciosa. Fora da rede de esgoto, a presença de óleos nos rios cria uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, comprometendo assim, a base da cadeia alimentar aquática e contribui para a ocorrência de enchentes.
Como e onde entregar o óleo
Para reciclagem do óleo, armazene-o, após frio, em uma garrafa plástica de 2 litros e, se possível, transparente. Tampe bem a garrafa e entregue na SAPO – Ubatuba, localizada na rua Cunhambebe,703, no fundo do PSF, de segunda a sexta-feira, em horário comercial. (Fonte: Assessoria de Comunicação Social/PMU)
Materiais sendo misturados para fazer o sabão com óleo de cozinha usado- Foto Roberta Nosé
Em Ubatuba, a Sapo – Uba (Sociedade de Apoio ao Paciente com Câncer) continua funcionando como posto coletor de óleo de cozinha para ser reciclado. Cerca de 800 litros por mês são arrecadados na entidade. Uma parte é destinada para a Pastoral da Criança, que produz e vende sabão em barra. O projeto tem um grande valor ambiental, tendo em vista que cada litro de óleo despejado no esgoto tem capacidade de poluir cerca de um milhão de litros de água. Além disso, a transformação de óleo em sabão também cumpre uma função social, gerando trabalho e renda para as mães da Pastoral da Criança. As barras de sabão comercializadas entre R$ 0,50 e R$ 1,00 a unidade.
Renda para a entidade
A transformação do óleo em sabão beneficia também a Sapo-Uba que dá apoio aos pacientes com câncer em Ubatuba desde 2005, prestando auxílio e orientação aos doentes e seus familiares. Cada litro de óleo rende R$0,30 para a entidade e esse dinheiro ajuda a entidade na compra de medicamentos e pagamento de exames, fornece suplementação alimentar e próteses mamárias aos pacientes sem recursos financeiros. A Sapo-Uba também fornece lanche para os pacientes que viajam nos veículos da Prefeitura de Ubatuba para realizar tratamentos em São Sebastião.
Biodiesel
A maior parte desse óleo arrecadado é vendida para Fábio Biazini, que desde 1998 trabalha com reciclagem. Desde março deste ano Biazini desenvolve em Ubatuba testes para a transformação desse óleo em biodiesel, em sua própria residência. Uma parte desse material Fábio também encaminha para São Paulo, onde uma pequena indústria também faz testes para a transformação do óleo em biodiesel. “Tudo ainda está no início, em fase de testes, mas nossa intenção é comercializar esse biodiesel para os pescadores utilizarem em suas embarcações. Estudamos também uma forma de utilizar o óleo que é usado pelos quiosques da cidade”, explicou Biazini.
O biodiesel é uma alternativa aos combustíveis derivado do petróleo. Pode ser usado em carros e qualquer outro veículo com motor diesel. Fabricado a partir de fontes renováveis (girassol, soja, mamona), é um combustível que emite menos poluentes que o diesel.
Por que reciclar?
Cada litro de óleo despejado no esgoto tem capacidade para poluir cerca de um milhão de litros de água. Isto é equivalente à quantidade que uma pessoa consome em aproximadamente 14 anos de vida. Além disso, essa contaminação encarece o processo e prejudica o funcionamento das estações de tratamento de água. O acúmulo de óleos e gorduras nos encanamentos pode causar entupimentos, refluxo de esgoto e até rompimentos nas redes de coleta. Para retirar o produto e desentupir os encanamentos são empregados produtos químicos altamente tóxicos, o que acaba criando uma cadeia perniciosa. Fora da rede de esgoto, a presença de óleos nos rios cria uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, comprometendo assim, a base da cadeia alimentar aquática e contribui para a ocorrência de enchentes.
Como e onde entregar o óleo
Para reciclagem do óleo, armazene-o, após frio, em uma garrafa plástica de 2 litros e, se possível, transparente. Tampe bem a garrafa e entregue na SAPO – Ubatuba, localizada na rua Cunhambebe,703, no fundo do PSF, de segunda a sexta-feira, em horário comercial. (Fonte: Assessoria de Comunicação Social/PMU)