A Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento de Ubatuba (Smapa), na última quarta-feira. 27, um curso de Manejo e Recuperação do Solo, voltado para os agricultores locais. Mais de 60 produtores rurais de todas as regiões do município, compareceram ao curso para aprender técnicas de plantio direto e adubação verde. O curso também contou com a presença de representantes do Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp).
As aulas práticas foram realizadas na região sul, em uma área que era improdutiva e foi totalmente recuperada por meio das técnicas ensinadas. Este curso faz parte da programação da V Semana Estadual do Alimento Orgânico, que está acontecendo até o dia 30, em diversas cidades do Estado. O objetivo da prefeitura é fazer com que cada vez mais agricultores conheçam as técnicas orgânicas e passem a coloca-las em prática, visando uma produção mais saudável, tanto para o consumidor, quanto para o produtor
Agricultura Orgânica
Segundo a secretária de Agricultura, Pesca e Abastecimento, Valéria Gelli, a agricultura orgânica vem sendo fomentada em Ubatuba há mais de quatro anos. “Sabemos que esta modalidade demora um pouco mais para dar resultados, mas acreditamos que possa trazer renda, proteção ao meio ambiente, melhor qualidade de vida e saúde ao homem do campo. Para isso, contamos com a importante parceria do Ministério da Agricultura e da Comissão Estadual de Agricultura Orgânica”
“Além de contribuir para dar origem a alimentos mais saudáveis, sem a contaminação por agrotóxicos, este sistema é bem menos dispendioso para o agricultor. Muitos produtores hoje em dia trabalham para pagar os defensivos e agrotóxicos utilizados em suas plantações, enquanto a agricultura orgânica utiliza recursos existentes dentro da propriedade, como restos de poda, por exemplo”, afirma o engenheiro agrônomo da Smapa, Jefferson Castilho.
Jefferson afirma ainda que a área na região sul, que vem sendo trabalhada desde 2007, apresentou ótimos resultados, passando de infértil a produtiva. “Nossa intenção é desenvolver o mesmo projeto em outras propriedades que apresentem este mesmo quadro de degradação do solo”. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)