Confecção dos multiespinhéis
A cidade de Ubatuba está se preparando para começar a cultivar a alga da espécie Kappaphycus alvarezii. Esta alga é utilizada na extração de carragena, uma substância amplamente utilizada na indústria de produtos alimentícios, cosméticos, entre outros. O projeto está em fase de confecção dos multi-espinhéis flutuantes. A princípio, será instalado um cultivo-piloto de algas na Praia da Enseada, que produzirá mudas para os produtores interessados, já cadastrados no programa e que assinaram o Termo de Compromisso com o IBAMA em 2007.
Cerca de 40 produtores locais poderão se beneficiar do projeto, que é resultado de uma parceria entre o Instituto de Pesca da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, a Associação dos Maricultores do Estado de São Paulo (AMESP), a Associação Pescadores da Enseada (APE) e a Prefeitura de Ubatuba, por meio da Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento. O próximo passo para a implantação do projeto será a liberação das cepas da planta por parte do Instituto de Pesca (IP).
Segundo a secretária de Agricultura, Pesca e Abastecimento, Valéria Gelli, o cultivo de algas representa uma nova alternativa econômica pra o município. “A vantagem é que nós estamos conseguindo trabalhar toda uma cadeia produtiva, que vai desde a tecnologia e capacitação, até o escoamento da produção. Ubatuba tem potencial para ser a maior produtora de algas do Brasil. Porém, para alcançarmos o sucesso, será necessária a união e o interesse do setor produtivo nesse novo empreendimento.”
Estudos de impacto ambiental
Para implantar o cultivo de algas marinhas em Ubatuba, o Instituto de Pesca empreendeu uma pesquisa de 12 anos. A espécie é originária das Filipinas e adaptou-se muito bem ao nosso meio ambiente. Segundo o pesquisador do IP, Ricardo Pereira, a produção da alga traz outros benefícios, além dos financeiros. »A produção da alga é benéfica para o meio-ambiente, pois ela serve de filtro para as impurezas da água, além de transformar o gás carbônico em oxigênio, aumentando a qualidade do ar e da água.»
Histórico do processo
Ubatuba será a primeira cidade do Brasil a receber as cepas aprovadas pelo Instituto de Pesca, dentro das exigências do IBAMA. Depois disso, a Smapa conseguiu garantir o escoamento da futura produção ubatubense, por meio de contato com a empresa beneficiadora de algas, Sete Ondas Biomar do Rio de Janeiro. Os produtores foram até lá e participaram de uma capacitação, visitando os cultivos marinhos e presenciando todo o processo de plantio das algas. Depois, assistiram a uma palestra sobre a importância da carragena para as indústrias e conheceram o processo de secagem das algas.
Para o presidente da APE, Peter Santos Németh, o cultivo de algas tem futuro promissor. “Com a compra garantida da nossa produção e a safra que é a cada 40 dias, teremos renda o ano todo, sem depender mais só da temporada ou de atravessadores.”
A importância da carragena
Atualmente, o Brasil importa mais de 90% de toda a carragena utilizada no país. O cultivo da alga será avaliado durante um ano nas fazendas marinhas da Enseada. A carragena é uma substância química espessante, que tem também a função de aumentar a longevidade de diversos produtos. Todos os anos, o Brasil importa milhões de dólares em algas secas como matéria-prima para a extração de carragena. O preço médio atual do kg da alga seca é de 2,5 reais. O Brasil produz apenas 10% do que precisa. O resto, o País importa, sendo as Filipinas um dos principais fornecedores. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)
Confecção dos multiespinhéis
A cidade de Ubatuba está se preparando para começar a cultivar a alga da espécie Kappaphycus alvarezii. Esta alga é utilizada na extração de carragena, uma substância amplamente utilizada na indústria de produtos alimentícios, cosméticos, entre outros. O projeto está em fase de confecção dos multi-espinhéis flutuantes. A princípio, será instalado um cultivo-piloto de algas na Praia da Enseada, que produzirá mudas para os produtores interessados, já cadastrados no programa e que assinaram o Termo de Compromisso com o IBAMA em 2007.
Cerca de 40 produtores locais poderão se beneficiar do projeto, que é resultado de uma parceria entre o Instituto de Pesca da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, a Associação dos Maricultores do Estado de São Paulo (AMESP), a Associação Pescadores da Enseada (APE) e a Prefeitura de Ubatuba, por meio da Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento. O próximo passo para a implantação do projeto será a liberação das cepas da planta por parte do Instituto de Pesca (IP).
Segundo a secretária de Agricultura, Pesca e Abastecimento, Valéria Gelli, o cultivo de algas representa uma nova alternativa econômica pra o município. “A vantagem é que nós estamos conseguindo trabalhar toda uma cadeia produtiva, que vai desde a tecnologia e capacitação, até o escoamento da produção. Ubatuba tem potencial para ser a maior produtora de algas do Brasil. Porém, para alcançarmos o sucesso, será necessária a união e o interesse do setor produtivo nesse novo empreendimento.”
Estudos de impacto ambiental
Para implantar o cultivo de algas marinhas em Ubatuba, o Instituto de Pesca empreendeu uma pesquisa de 12 anos. A espécie é originária das Filipinas e adaptou-se muito bem ao nosso meio ambiente. Segundo o pesquisador do IP, Ricardo Pereira, a produção da alga traz outros benefícios, além dos financeiros. »A produção da alga é benéfica para o meio-ambiente, pois ela serve de filtro para as impurezas da água, além de transformar o gás carbônico em oxigênio, aumentando a qualidade do ar e da água.»
Histórico do processo
Ubatuba será a primeira cidade do Brasil a receber as cepas aprovadas pelo Instituto de Pesca, dentro das exigências do IBAMA. Depois disso, a Smapa conseguiu garantir o escoamento da futura produção ubatubense, por meio de contato com a empresa beneficiadora de algas, Sete Ondas Biomar do Rio de Janeiro. Os produtores foram até lá e participaram de uma capacitação, visitando os cultivos marinhos e presenciando todo o processo de plantio das algas. Depois, assistiram a uma palestra sobre a importância da carragena para as indústrias e conheceram o processo de secagem das algas.
Para o presidente da APE, Peter Santos Németh, o cultivo de algas tem futuro promissor. “Com a compra garantida da nossa produção e a safra que é a cada 40 dias, teremos renda o ano todo, sem depender mais só da temporada ou de atravessadores.”
A importância da carragena
Atualmente, o Brasil importa mais de 90% de toda a carragena utilizada no país. O cultivo da alga será avaliado durante um ano nas fazendas marinhas da Enseada. A carragena é uma substância química espessante, que tem também a função de aumentar a longevidade de diversos produtos. Todos os anos, o Brasil importa milhões de dólares em algas secas como matéria-prima para a extração de carragena. O preço médio atual do kg da alga seca é de 2,5 reais. O Brasil produz apenas 10% do que precisa. O resto, o País importa, sendo as Filipinas um dos principais fornecedores. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)