O Centro de Controle de Zoonoses, realizou, no início da noite desta quinta-feira, 26, uma operação-surpresa para apreender animais de grande porte soltos em vias públicas, terrenos baldios e às margens da rodovia, na Região Sul do município. Foram vistoriados os bairros Sertão da Quina, Maranduba e Araribá. Outras ações estão programadas, em locais e datas indefinidos.
O trabalho mostrou que as ações anteriores estão dando resultado: nenhum animal foi apreendido. Após a ação na Região Sul, os bairros Estufa I e II e a extensão da Rodovia Oswaldo Cruz, entre o bairro Mato Dentro e o início da serra, também foram vistoriados e apenas uma animal foi apreendido. A ação conta com a parceria das Polícias Ambiental, Rodoviárias Federal e Estadual e Departamento de Estradas e Rodagem (DER).
Segundo a fiscal de Saúde Pública, Mônica Domaradski, a intenção não é prejudicar os proprietários dos animais e sim defender a saúde da população e evitar acidentes que podem ocasionar a morte de pessoas. “As pessoas que quiserem ter este tipo de animal precisam ter um local apropriado, fora do perímetro urbano. Deixá-los soltos nas ruas ou pastando em terrenos baldios é contra a lei e causa diversos transtornos à população. Por este motivo, o poder público precisa intervir e punir os transgressores.”
Além dos riscos de acidentes de trânsito e transmissão de doenças, um dos grandes problemas de ter animais de grande porte em áreas urbanas é infestação de carrapatos, que podem causar a febre maculosa, uma doença grave, que pode levar à morte. A Superintendência de Proteção à Saúde orienta os proprietários a não deixarem seus animais soltos, para evitar transtornos e punições. Denúncias podem ser feitas pelo telefone 3832-6810.
O destino dos animais
Os animais capturados terão 96 horas, a partir da apreensão, para serem resgatados. Os proprietários deverão, primeiramente, comparecer à Base da Polícia Rodoviária Estadual, de onde serão encaminhados à Delegacia para indiciamento.
Para retirá-los, o proprietário deve ser maior de idade, comparecer à Superintendência da Saúde, levando consigo o documento emitido pela delegacia, comprovantes de propriedade do animal, de vacinação anti-rábica e do local onde o animal deverá ficar abrigado. Também será obrigado a pagar multa e taxa referente aos dias em que o animal ficou apreendido e se responsabilizar pelo transporte de volta do animal. Os reincidentes perderão o direito ao animal e pagarão multa com o dobro do valor. Se não forem resgatados no tempo determinado, os animais irão a leilão. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)