Durante toda a semana passada, o auditório da Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba foi palco de gravação de um importante trabalho cultural que une os antigos mestres caiçaras, com a nova geração de músicos, que têm influência dos antigos. Intitulado “Dias de Caiçara”, o DVD e o CD que estão sendo gravados em Ubatuba são um desdobramento do livro que leva o mesmo nome e trata da cultura caiçara como um todo, desde a sua origem. As gravações contam com a participação de 15 grupos e artistas individuais, divididos entre o tradicional e o novo. Destes, cinco são de Ubatuba.
No dia 24 de abril, tem início em Ubatuba, uma exposição com as fotos do livro, que acontecerá no Sobradão do Porto e poderá ser apreciada até o dia 17 de maio. O lançamento do CD e do DVD estão previstos para o dia 9 de maio. O projeto está sendo desenvolvido pela empresa Dialeto, especializada em documentários sobre a América Latina. O livro é de autoria do jornalista e fotógrafo Vito D’Alessio e do pesquisador Daniel Pascalicchio. O CD e o DVD têm a direção musical do compositor caiçara Luiz Perequê, de Paraty, a direção artística de Luis Scarabel e direção geral de Vito D’Alessio. O projeto conta com o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet.
O presidente da Fundart, Pedro Paulo Teixeira, afirma que é um grande privilégio para o município fazer parte de um trabalho como esse. “Arrisco dizer que nunca houve e dificilmente haverá algo igual a este trabalho, que está sendo desenvolvido com grande sensibilidade, utilizando as cores e a musicalidade caiçara. Este trabalho, juntamente com o trabalho “Memória Caiçara”, de Kilza Setti, enriquecerão sobremaneira o nosso acervo histórico,” enfatiza Pedro Paulo.
Música, uma paixão caiçara
O livro “Dias de Caiçara” abrange os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. O primeiro volume mostra a cultura das cidades de Paraty, Ubatuba e São Sebastião. Nesta publicação, os autores utilizam crônicas para exemplificar o modo de viver à beira mar e as peculiaridades do dia-a-dia caiçara.
Segundo D’alessio, a música do caiçara traduz a sua vivência e por isso, mereceu destaque com a criação do CD e do DVD. “O modo como os antigos mestres vivem e sentem a música não vai mais se repetir, porque a realidade é outra. Os jovens reproduzem as influências, mas não têm a alma dos velhos. Queremos então registrar essa vivência dos últimos mestres e inaugurar o novo olhar sobre as tendências que estão surgindo. A cultura nunca se perde porque ela é inerente ao homem, mas a transformação é inevitável, ninguém tem domínio sobre esse processo.”
Luis Perequê explica que trabalho musical mescla a tradição e a modernidade. Ele afirma que é uma grande satisfação fazer o registro da arte dos antigos mestres, bem como fazer parte da nova geração de músicos. “Quando eles cantam e tocam, nos conduzem a uma Ubatuba de 40 anos atrás. Ao mesmo tempo em que me dá um aperto de saber que isso está se acabando, fico feliz por termos condição de registrar este momento que é um pico de transformação entre o antigo e o novo. Eu, por exemplo, como caiçara e compositor, tenho a referência cultural dos meus antepassados, mas não tenho a vivência deles. Então, trago nos meus versos a transformação.” (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)
Durante toda a semana passada, o auditório da Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba foi palco de gravação de um importante trabalho cultural que une os antigos mestres caiçaras, com a nova geração de músicos, que têm influência dos antigos. Intitulado “Dias de Caiçara”, o DVD e o CD que estão sendo gravados em Ubatuba são um desdobramento do livro que leva o mesmo nome e trata da cultura caiçara como um todo, desde a sua origem. As gravações contam com a participação de 15 grupos e artistas individuais, divididos entre o tradicional e o novo. Destes, cinco são de Ubatuba.
No dia 24 de abril, tem início em Ubatuba, uma exposição com as fotos do livro, que acontecerá no Sobradão do Porto e poderá ser apreciada até o dia 17 de maio. O lançamento do CD e do DVD estão previstos para o dia 9 de maio. O projeto está sendo desenvolvido pela empresa Dialeto, especializada em documentários sobre a América Latina. O livro é de autoria do jornalista e fotógrafo Vito D’Alessio e do pesquisador Daniel Pascalicchio. O CD e o DVD têm a direção musical do compositor caiçara Luiz Perequê, de Paraty, a direção artística de Luis Scarabel e direção geral de Vito D’Alessio. O projeto conta com o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet.
O presidente da Fundart, Pedro Paulo Teixeira, afirma que é um grande privilégio para o município fazer parte de um trabalho como esse. “Arrisco dizer que nunca houve e dificilmente haverá algo igual a este trabalho, que está sendo desenvolvido com grande sensibilidade, utilizando as cores e a musicalidade caiçara. Este trabalho, juntamente com o trabalho “Memória Caiçara”, de Kilza Setti, enriquecerão sobremaneira o nosso acervo histórico,” enfatiza Pedro Paulo.
Música, uma paixão caiçara
O livro “Dias de Caiçara” abrange os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. O primeiro volume mostra a cultura das cidades de Paraty, Ubatuba e São Sebastião. Nesta publicação, os autores utilizam crônicas para exemplificar o modo de viver à beira mar e as peculiaridades do dia-a-dia caiçara.
Segundo D’alessio, a música do caiçara traduz a sua vivência e por isso, mereceu destaque com a criação do CD e do DVD. “O modo como os antigos mestres vivem e sentem a música não vai mais se repetir, porque a realidade é outra. Os jovens reproduzem as influências, mas não têm a alma dos velhos. Queremos então registrar essa vivência dos últimos mestres e inaugurar o novo olhar sobre as tendências que estão surgindo. A cultura nunca se perde porque ela é inerente ao homem, mas a transformação é inevitável, ninguém tem domínio sobre esse processo.”
Luis Perequê explica que trabalho musical mescla a tradição e a modernidade. Ele afirma que é uma grande satisfação fazer o registro da arte dos antigos mestres, bem como fazer parte da nova geração de músicos. “Quando eles cantam e tocam, nos conduzem a uma Ubatuba de 40 anos atrás. Ao mesmo tempo em que me dá um aperto de saber que isso está se acabando, fico feliz por termos condição de registrar este momento que é um pico de transformação entre o antigo e o novo. Eu, por exemplo, como caiçara e compositor, tenho a referência cultural dos meus antepassados, mas não tenho a vivência deles. Então, trago nos meus versos a transformação.” (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)