Os pescadores de Ubatuba terão um papel importante na preservação do meio ambiente local. A cidade foi escolhida para a fase experimental do módulo “Lixo na Rede”, que será lançado no próximo dia 2, na Escola Municipal Esteves da Silva, a partir das 14h. Por meio deste projeto, os pescadores serão incentivados a retirar o lixo do mar e trazê-lo para caçambas que serão colocadas nos principais pontos de chegada de barcos da cidade: Ilha dos Pescadores, Píer do Saco da Ribeira e Cais do Itaguá.
O objetivo do projeto é promover a despoluição dos mares costeiros, estimulando os pescadores a trazerem para o continente todo o lixo recolhido nas redes durante a atividade pesqueira. Para realizar tal atividade, pescadores dos 260 barcos existentes em Ubatuba receberão um treinamento com certificado, além de kits, com sacos de lixo retornáveis e bandeirolas do Projeto Marinas, do qual o “Lixo na Rede” faz parte.
Segundo o gerente regional da CETESB no Litoral Norte, João Carlos Milanelli, a intenção é envolver a comunidade pesqueira com as questões ambientais, tornando-os aliados da preservação. “A ajuda desses profissionais será de grande relevância para a retirada do lixo que se acumula nos rios e no mar e que poderia passar décadas sem ser recolhido. Os pescadores já tem sido parceiros das questões ambientais e acredito que este projeto irá integrá-los ainda mais na busca de um meio ambiente saudável.”
A secretária de Agricultura, Pesca e Abastecimento, Valéria Gelli, afirma que a adesão dos pescadores a este projeto é de fundamental importância. “Os pescadores trabalham no mar e tiram dele sua renda. O fato de poderem contribuir para sua limpeza é algo que também trará benefícios a eles próprios, além de prestar um serviço inestimável à natureza.”
O funcionamento do módulo
O “Lixo na Rede” está sendo idealizado pelo Governo do Estado, por meio da CETESB. Para ser colocado em prática, o projeto conta com a parceria de diversas entidades, como a Prefeitura de Ubatuba, Comitê de Bacias Hidrográficas do Litoral Norte (CBH-LN) e as ONGs Viva-Mar e Assu. O período experimental será entre fevereiro e março, quando inicia o defeso do camarão. No entanto, barcos de pesca que não arrastam camarão poderão continuar recolhendo o lixo. Há também a perspectiva de ampliação do projeto para as quatro cidades do Litoral Norte.
A partir do segundo semestre, o Projeto Marinas pretende consolidar o Vale Diesel, como uma forma de incentivo aos pescadores. As negociações com a Petrobrás estão em andamento. A proposta é que o pescador receba óleo diesel em troca do lixo entregue nas caçambas de seu porto de desembarque, promovendo assim, uma destinação adequada para a grande quantidade de detritos se acumulam no fundo das águas marítimas costeiras.
A ONG Assu está disponibilizando 4.000 sacos de lixo para os kits. A Prefeitura, por intermédio da Secretaria da Secretaria de Obras, disponibilizará seis caçambas de lixo, responsabilizando-se também pela coleta diária do material retirado do mar. Além das caçambas, serão instaladas nos locais, bombas para captação de óleo usado, para que qualquer munícipe possa utilizar e contribuir com o meio ambiente, evitando jogar o óleo de cozinha e de motores em pias e ralos.
Para a secretária de Meio Ambiente, Cristiane Gil, o sucesso do projeto está ligado à união dos setores envolvidos, possibilitará o sucesso deste projeto. “Este é um importante passo para a conscientização sobre o lixo marinho, que é um problema que afeta o meio ambiente e a diversidade biológica marinha, além da saúde e também a economia. A parceria das diversas entidades, principalmente dos pescadores, demonstra uma preocupação com o assunto e a disposição para resolvê-lo, unindo forças e tornando possível o nosso objetivo.”
A realidade atual
Em sua rotina no mar, os pescadores, especialmente os barcos de pesca de camarão, que usam redes de arrasto de fundo, recolhem quantidades significativas de lixo, juntamente com o pescado, especialmente nas águas próximas aos centros urbanos e a desembocaduras de rios mais caudalosos. Este lixo costuma ser devolvido ao mar pelos pescadores, uma vez que eles não têm estrutura para recolher este resíduo. Segundo informações da Colônia de Pesca Z-10, o lixo encontrado no mar é bastante variado: vidro, metais, madeira e plásticos. Em condições extremas, pode-se recolher até 20 kg de lixo por embarcação, ao dia. (fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)
Os pescadores de Ubatuba terão um papel importante na preservação do meio ambiente local. A cidade foi escolhida para a fase experimental do módulo “Lixo na Rede”, que será lançado no próximo dia 2, na Escola Municipal Esteves da Silva, a partir das 14h. Por meio deste projeto, os pescadores serão incentivados a retirar o lixo do mar e trazê-lo para caçambas que serão colocadas nos principais pontos de chegada de barcos da cidade: Ilha dos Pescadores, Píer do Saco da Ribeira e Cais do Itaguá.
O objetivo do projeto é promover a despoluição dos mares costeiros, estimulando os pescadores a trazerem para o continente todo o lixo recolhido nas redes durante a atividade pesqueira. Para realizar tal atividade, pescadores dos 260 barcos existentes em Ubatuba receberão um treinamento com certificado, além de kits, com sacos de lixo retornáveis e bandeirolas do Projeto Marinas, do qual o “Lixo na Rede” faz parte.
Segundo o gerente regional da CETESB no Litoral Norte, João Carlos Milanelli, a intenção é envolver a comunidade pesqueira com as questões ambientais, tornando-os aliados da preservação. “A ajuda desses profissionais será de grande relevância para a retirada do lixo que se acumula nos rios e no mar e que poderia passar décadas sem ser recolhido. Os pescadores já tem sido parceiros das questões ambientais e acredito que este projeto irá integrá-los ainda mais na busca de um meio ambiente saudável.”
A secretária de Agricultura, Pesca e Abastecimento, Valéria Gelli, afirma que a adesão dos pescadores a este projeto é de fundamental importância. “Os pescadores trabalham no mar e tiram dele sua renda. O fato de poderem contribuir para sua limpeza é algo que também trará benefícios a eles próprios, além de prestar um serviço inestimável à natureza.”
O funcionamento do módulo
O “Lixo na Rede” está sendo idealizado pelo Governo do Estado, por meio da CETESB. Para ser colocado em prática, o projeto conta com a parceria de diversas entidades, como a Prefeitura de Ubatuba, Comitê de Bacias Hidrográficas do Litoral Norte (CBH-LN) e as ONGs Viva-Mar e Assu. O período experimental será entre fevereiro e março, quando inicia o defeso do camarão. No entanto, barcos de pesca que não arrastam camarão poderão continuar recolhendo o lixo. Há também a perspectiva de ampliação do projeto para as quatro cidades do Litoral Norte.
A partir do segundo semestre, o Projeto Marinas pretende consolidar o Vale Diesel, como uma forma de incentivo aos pescadores. As negociações com a Petrobrás estão em andamento. A proposta é que o pescador receba óleo diesel em troca do lixo entregue nas caçambas de seu porto de desembarque, promovendo assim, uma destinação adequada para a grande quantidade de detritos se acumulam no fundo das águas marítimas costeiras.
A ONG Assu está disponibilizando 4.000 sacos de lixo para os kits. A Prefeitura, por intermédio da Secretaria da Secretaria de Obras, disponibilizará seis caçambas de lixo, responsabilizando-se também pela coleta diária do material retirado do mar. Além das caçambas, serão instaladas nos locais, bombas para captação de óleo usado, para que qualquer munícipe possa utilizar e contribuir com o meio ambiente, evitando jogar o óleo de cozinha e de motores em pias e ralos.
Para a secretária de Meio Ambiente, Cristiane Gil, o sucesso do projeto está ligado à união dos setores envolvidos, possibilitará o sucesso deste projeto. “Este é um importante passo para a conscientização sobre o lixo marinho, que é um problema que afeta o meio ambiente e a diversidade biológica marinha, além da saúde e também a economia. A parceria das diversas entidades, principalmente dos pescadores, demonstra uma preocupação com o assunto e a disposição para resolvê-lo, unindo forças e tornando possível o nosso objetivo.”
A realidade atual
Em sua rotina no mar, os pescadores, especialmente os barcos de pesca de camarão, que usam redes de arrasto de fundo, recolhem quantidades significativas de lixo, juntamente com o pescado, especialmente nas águas próximas aos centros urbanos e a desembocaduras de rios mais caudalosos. Este lixo costuma ser devolvido ao mar pelos pescadores, uma vez que eles não têm estrutura para recolher este resíduo. Segundo informações da Colônia de Pesca Z-10, o lixo encontrado no mar é bastante variado: vidro, metais, madeira e plásticos. Em condições extremas, pode-se recolher até 20 kg de lixo por embarcação, ao dia. (fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)