Depois de pesquisar vários destinos ideais para fazer uma surf trip nesta época do ano e levando em consideração custo beneficio , escolhi a Costa Rica (ondas perfeitas, reef break e agua quente). Na sequência entrei em contato com o Guia de Surf que esta radicado na Costa Rica a mais de 8 anos, Cassio Carvalho (ex-top do Circuito Profissional de Surf Brasileiro nas décadas de 80 e 90). Fechei um pacote com direito a translado de San Jose a Jaco x Jaco a San Jose, estadia com ar condicionado e ventilador no quarto, sessões de fotos e oportunidade de conhecer alguns Secret Points.
Depois de aproximadamente 7 horas e meia de vôo de São Paulo à Costa Rica com escala em Panamá City e mais 1 hora e meia de carro entre San Jose e Jaco, cheguei na casa do Cassio. Exausto mais pilhado para fazer a primeira queda no dia seguinte. Conforme combinado, estava tudo pronto para pegar estrada sentido Pavones, mais 6 horas e meia de viagem. Neste trajeto paramos em Past Point (um reef break com esquerdas e direitas rolando com meio metro e Dominical (um beach break com ondas fortes e algumas tubulares, com 1 metrão) aonde aproveitamos para repor as energias almoçando.
A ideia era pegar um final de tarde em Pavones, sabendo que a ondulação com média de 5 pés entraria ainda naquele dia. Chegamos com luz suficiente para 30 minutos de surf, estava ventando, sinal que a previsão da ondulação estava se confirmando. Aproveitei para inaugurar minha 5,11 »tahana» Shapeada pelo saudoso Victor Vasconcelos, feita nas condições ideais para essa trip. Como estava voltando de uma contusão no tornozelo direito, apenas tentei fazer a linha nas interminaveis esquerdas de Pavones, poucas pessoas na Agua e nenhuma surfando a primeira sessão. O visual alucinante e adrenalina incontrolável.
Amanhaceu com 5 pés perfeitos, agua turquesa, sol a milhão e no momento mais crowdiado, havia apenas 8 pessoas no pico (fato raro). Surfamos até a hora do almoço e caimos novamente a tarde, mas já estava com a mare muito cheia e o Cassio aconselhou cair na segunda sessão, aonde a bancada é mais rasa e a onda fica mais em pé com a maré cheia, fizemos uma filmagem bacana. Nos outros quatro dias que permanecemos em Pavones, ficamos alternando entre um secret point e Pavones, ambas esquerdas longas e perfeitas. Recarregamos nossas energias com a típica cominda Costa Risense »Galo Pinto», normalmente servido no café da manhã (arroz com feijão tipico misturados ovos).
Voltando para Jaco, paramos no Panama e fizemos umas compras na fronteira e almoçamos uma massa muito boa no Restaurante Brucheta, chegando apenas em Jaco pela noite. Em Jaco surfamos com mais frequencia as ondas de Hermosa, Esterillo Oeste e Jaco. Permanecendo em Jaco, pode-se surfar pelo menos 6 ondas diferentes (Hermosa, Esterillo Oeste, Jaco, Quepos, Escondida e mais dois secret). Estavamos programando irmos para o Pacifico Norte da Costa Rica, região de Tamarindo ou para o Atlantico para surfar Salsa Brava, mas a ondulação em Tamarindo estava sendo aguardada para dois dias após meu retorno ao »Brasa» e no Atlantico, fazia mais de uma semana que não parava as tempestades tropicais, tipicas nessa época do ano.
Surfei os 16 dias que permaneci na Costa Rica, sem roubada, me alimentando muito bem (com 10 dolares por dia consegue se alimentar tranquilamente). O bacana da Costa Rica é a semelhança com minha cidade, Ubatuba, existe muitas montanhas próximas ao Mar, várias fazendas com animais de pastos, vários animais nativos soltos(Arara, Tucano, Iguana, Macaco, Esquilos, Crocodilos, passaros), diversos Parques Estaduais, Vulcões ativos.
Quanto a segurança, não existe grandes problemas, apenas nas praias mais distantes é aconselhavel não deixar carros e objetos sozinhos, lá também têm ratos de praia. Aconselho visitar a Costa Rica, não têm ondas grandes porém são perfeitas.
Pura Vida a todos!!!
Gilberto »Spy» Pereira
Depois de pesquisar vários destinos ideais para fazer uma surf trip nesta época do ano e levando em consideração custo beneficio , escolhi a Costa Rica (ondas perfeitas, reef break e agua quente). Na sequência entrei em contato com o Guia de Surf que esta radicado na Costa Rica a mais de 8 anos, Cassio Carvalho (ex-top do Circuito Profissional de Surf Brasileiro nas décadas de 80 e 90). Fechei um pacote com direito a translado de San Jose a Jaco x Jaco a San Jose, estadia com ar condicionado e ventilador no quarto, sessões de fotos e oportunidade de conhecer alguns Secret Points.
Depois de aproximadamente 7 horas e meia de vôo de São Paulo à Costa Rica com escala em Panamá City e mais 1 hora e meia de carro entre San Jose e Jaco, cheguei na casa do Cassio. Exausto mais pilhado para fazer a primeira queda no dia seguinte. Conforme combinado, estava tudo pronto para pegar estrada sentido Pavones, mais 6 horas e meia de viagem. Neste trajeto paramos em Past Point (um reef break com esquerdas e direitas rolando com meio metro e Dominical (um beach break com ondas fortes e algumas tubulares, com 1 metrão) aonde aproveitamos para repor as energias almoçando.
A ideia era pegar um final de tarde em Pavones, sabendo que a ondulação com média de 5 pés entraria ainda naquele dia. Chegamos com luz suficiente para 30 minutos de surf, estava ventando, sinal que a previsão da ondulação estava se confirmando. Aproveitei para inaugurar minha 5,11 »tahana» Shapeada pelo saudoso Victor Vasconcelos, feita nas condições ideais para essa trip. Como estava voltando de uma contusão no tornozelo direito, apenas tentei fazer a linha nas interminaveis esquerdas de Pavones, poucas pessoas na Agua e nenhuma surfando a primeira sessão. O visual alucinante e adrenalina incontrolável.
Amanhaceu com 5 pés perfeitos, agua turquesa, sol a milhão e no momento mais crowdiado, havia apenas 8 pessoas no pico (fato raro). Surfamos até a hora do almoço e caimos novamente a tarde, mas já estava com a mare muito cheia e o Cassio aconselhou cair na segunda sessão, aonde a bancada é mais rasa e a onda fica mais em pé com a maré cheia, fizemos uma filmagem bacana. Nos outros quatro dias que permanecemos em Pavones, ficamos alternando entre um secret point e Pavones, ambas esquerdas longas e perfeitas. Recarregamos nossas energias com a típica cominda Costa Risense »Galo Pinto», normalmente servido no café da manhã (arroz com feijão tipico misturados ovos).
Voltando para Jaco, paramos no Panama e fizemos umas compras na fronteira e almoçamos uma massa muito boa no Restaurante Brucheta, chegando apenas em Jaco pela noite. Em Jaco surfamos com mais frequencia as ondas de Hermosa, Esterillo Oeste e Jaco. Permanecendo em Jaco, pode-se surfar pelo menos 6 ondas diferentes (Hermosa, Esterillo Oeste, Jaco, Quepos, Escondida e mais dois secret). Estavamos programando irmos para o Pacifico Norte da Costa Rica, região de Tamarindo ou para o Atlantico para surfar Salsa Brava, mas a ondulação em Tamarindo estava sendo aguardada para dois dias após meu retorno ao »Brasa» e no Atlantico, fazia mais de uma semana que não parava as tempestades tropicais, tipicas nessa época do ano.
Surfei os 16 dias que permaneci na Costa Rica, sem roubada, me alimentando muito bem (com 10 dolares por dia consegue se alimentar tranquilamente). O bacana da Costa Rica é a semelhança com minha cidade, Ubatuba, existe muitas montanhas próximas ao Mar, várias fazendas com animais de pastos, vários animais nativos soltos(Arara, Tucano, Iguana, Macaco, Esquilos, Crocodilos, passaros), diversos Parques Estaduais, Vulcões ativos.
Quanto a segurança, não existe grandes problemas, apenas nas praias mais distantes é aconselhavel não deixar carros e objetos sozinhos, lá também têm ratos de praia. Aconselho visitar a Costa Rica, não têm ondas grandes porém são perfeitas.
Pura Vida a todos!!!
Gilberto »Spy» Pereira