Quando a equipe Barbabrothers começou a participar das provas de corrida de aventura, em 2007, muita gente estranhou. Afinal, o nome da dupla é uma referência ao visual de seus integrantes, os irmãos Lucas e Davi Dezotti, que exibem longas barbas. Eles são uma espécie de ZZ Top – a banda que ficou conhecida pelo fato de seus integrantes, dois irmãos, usarem barbas – das corridas de aventura. A estratégia, ao que tudo indica, funcionou. O time, segundo colocado na etapa de Campos do Jordão, é um dos mais conhecidos da circuito Haka Race.
Os Barbabrothers, com seu aspecto, digamos, exótico, são uma referência quando se trata de nomes de equipes na Haka Race. “É um dos mais criativos”, reconhece Leonardo Barbosa (Prof. Léo), organizador da prova. Mas há outros igualmente curiosos: Zeca 4 Fun, Smeagol e Slot, Hora do Blush, Irmãos Metrilhas, Skizitos Team, e Hakarai são alguns dos que compõem uma extensa lista. Mas, afinal, o que os atletas levam em conta na hora de escolher uma equipe?
Algumas histórias são curiosas. A Zeca 4 Fun, quarta colocada no ranking da Haka Race, por exemplo, surgiu a partir de uma brincadeira. “Eu e uns amigos costumávamos surfar. Quando algo dava errado, como um carro quebrava, ou uma praia não tinha ondas, dizíamos que a culpa era do Zeca Urubu (pensonagem do desenho Pica Pau). Então, imaginamos que, se o Zeca saísse pra se divertir (daí o for fun) nada daria errado” lembra o capitão da equipe, Alexandre Nazário. Já a Keep Walking é uma referência bem humorada a uma famosa marca de uísque. “A idéia é uma menção ao fato de que, mesmo nos trechos de bike, em geral estamos caminhando (empurrando)”, explica o navegador Ricardo Machado. “Já para a primeira prova da Haka Race, em São Roque, produzimos adesivos com o termo Keep Cicling, seguido do slogan adaptado com os nomes dos integrantes. No meu caso, por exemplo, Richard Walker.” E WRR1 significa uma sigla - algo como William, Ricardo e Ronaldo, em primeiro lugar, certo? Nada disso. Trata-se apenas da onomatopéia de uma arrancada de veículo (algo como vruuuum...) – conforme explica um dos integrantes, Pablo Bucciarelli.
Os nomes descontraídos, entretanto, não são regra. Alguns atletas preferem batizar seus times com expressões em latim, nomes de animais e forças da natureza. A consagradíssima Quasar-Lontra, por exemplo, surgiu a partir da união dos times Quasar (cujo nome remete a um objeto celestial) e Lontra Radical - batizado assim em homenagem a um mamífero típico da Mata Atlântica e, ao mesmo tempo versátil, na medida em que se desloca na terra e na água. A Lebreiros ganhou esse nome em homenagem a um grupo de cães de corrida usados para caçar lebres, devido a grande velocidade que alcançam. Anamitrá é um termo, em sânscrito, que significa aquele que não tem inimigos. E a Saci, primeira colocada no ranking Haka Race 2008, homenageia o negrinho de cachimbo e de uma perna só que, segundo as lendas, povoaria a serra de Botucatu (SP), onde vivem os integrantes da equipe.
E, afinal, a escolha do nome pode influenciar no desempenho? Barbosa (prof. Léo), da Haka, entende que sim. “Já tive equipes com ótima formação, bom conhecimento técnico, mas com um nome que não tinha nada a ver com corrida de aventura, nem mesmo de uma maneira engraçada. É curioso, pois o time sempre parava no meio ou algo dava errado. Era impressionante. Sugeri que mudassem de nome. Depois disso, inacreditavelmente, a equipe melhorou seu desempenho”. Dezotti, o barba sênior da Barbabrothers, tem uma opinião um pouco diferente: “A escolha não interfere exatamente no desempenho, pois, na hora do sofrimento, a gente não lembra nem do próprio nome. Mas é importante, sim, ter orgulho ao dizer o nome da equipe. Afinal para atletas amadores como nós, além do prazer pessoal de competir e chegar bem, é gratificante que os colegas competidores ou as pessoas que acompanham as corridas saibam o nome da equipe ou já tenham ouvido falar do time. Para essa fixação um bom nome ajuda”, reconhece. Rafael, da Quasar-Lontra, concorda: “É bom que cada integrante tenha orgulho do time. Algumas coisas materializam, simbolizam uma equipe, como uma bandeira, uma música, um mascote, ou simplesmente um nome.”
Superstição, inspiração ou criatividade? Fato é que, se os vencedores do circuito serão os os sacis, irmãos barbudos, os cães de caça ou as garotas sem inimigos, só se saberá dia 15 de novembro, na última etapa do Haka Race.
A prova
A praia das Toninhas, uma das mais belas de Ubatuba, será o palco da largada e da chegada da etapa da corrida de aventura Haka Race. A prova será no dia 15 de novembro, terá início às 9 horas e contará com as modalidades Pró (masculino e feminino) e Sport.
Na categoria Pró, as distâncias aproximadas são de 23 quilômetros no Mountain Bike, 15 quilômetros no trekking, 45 metros nas técnicas verticais (rapel) e 11 quilômetros na canoagem (caiaque). Na Sport, a previsão é de que os participantes percorram 17 quilômetros de Mountain Bike, 11 quilômetros de trekking, 45 metros de técnicas verticais e 04 quilômetros de canoagem.
»A proposta é a de completar um ciclo, com duas provas em ambientes de montanha (São Roque e Campos do Jordão), uma numa cidade caracterizada pelos esportes de aventura (Socorro) e, pra encerrar, como etapa final, uma etapa no litoral, de preferência numa praia com um belo visual», explica Leonardo Barbosa (prof. Léo), organizador da Haka Race. »Ubatuba é o local perfeito», disse.
Canoagem
Tanto a categoria Pró quanto a Sport terão, nessa etapa, a modalidade canoagem, que será realizada em caiaques do tipo sit on top, individuais – e nos quais as pernas do atleta ficam livres. »A canoagem é uma modalidade perfeita para uma prova como essa, na praia. As modalidades do HAKA sempre coincidem com os obstáculos naturais. A canoagem será inserida como uma forma de ganhar tempo, atravessando um trecho», adianta Léo. Em conseqüência disso, a organização obrigará os participantes a levarem, para a prova, coletes salva-vidas – que também poderão ser alugados no local, por R$ 5,00.
Ação Social
A organização da prova promoverá, na etapa de Ubatuba, ações sociais. As equipes poderão escolher entre doar seis quilos de alimento não perecível (exceto açúcar e sal) – que serão distribuídos para as famílias carentes do município – ou doar R$ 10, a serem repassados, posteriormente, para o grupo de resgate voluntário Anjos da Serra. A ação social é de caráter obrigatório. »A idéia é retribuir o apoio da cidade de Ubatuba com doações de alimentos», explica Léo. A ação social é obrigatória.
Prof. Léo
Leonardo Barbosa (prof. Léo), é organizador da Haka Race. É formado e pós-graduado em Educação Física e professor da academia Reebok Sports Club. Também promove os passeios ciclísticos Bike Challenge e Bike Trip.
Serviço
Haka Race – Última Etapa
Data: 15 de novembro
Local: Ubatuba-SP
Largada: Praia das Toninhas, às 09h
Mais Informações: www.hakarace.com
Inscrições com Desconto
Categoria PRÓ
Até 14 de novembro – R$ 300,00
Categoria SPORT
Até 14 de novembro – R$ 240,00
Patrocínio
CURTLO e Neptunia Seguros
Apoio
FLE Comunicação, Ciclovece, Central de Serviços, Gatorade, Be Bop Adventures, Feltrin Motos, Yamaha, Feltrin Motosport, Natural Sport, Plug Locação, M.C.L. Distribuidora de Água, Bodi Heat, revista Sport Life e Podim Restaurante – co patrocinador. (Fonte: www.hakarace.com)
Quando a equipe Barbabrothers começou a participar das provas de corrida de aventura, em 2007, muita gente estranhou. Afinal, o nome da dupla é uma referência ao visual de seus integrantes, os irmãos Lucas e Davi Dezotti, que exibem longas barbas. Eles são uma espécie de ZZ Top – a banda que ficou conhecida pelo fato de seus integrantes, dois irmãos, usarem barbas – das corridas de aventura. A estratégia, ao que tudo indica, funcionou. O time, segundo colocado na etapa de Campos do Jordão, é um dos mais conhecidos da circuito Haka Race.
Os Barbabrothers, com seu aspecto, digamos, exótico, são uma referência quando se trata de nomes de equipes na Haka Race. “É um dos mais criativos”, reconhece Leonardo Barbosa (Prof. Léo), organizador da prova. Mas há outros igualmente curiosos: Zeca 4 Fun, Smeagol e Slot, Hora do Blush, Irmãos Metrilhas, Skizitos Team, e Hakarai são alguns dos que compõem uma extensa lista. Mas, afinal, o que os atletas levam em conta na hora de escolher uma equipe?
Algumas histórias são curiosas. A Zeca 4 Fun, quarta colocada no ranking da Haka Race, por exemplo, surgiu a partir de uma brincadeira. “Eu e uns amigos costumávamos surfar. Quando algo dava errado, como um carro quebrava, ou uma praia não tinha ondas, dizíamos que a culpa era do Zeca Urubu (pensonagem do desenho Pica Pau). Então, imaginamos que, se o Zeca saísse pra se divertir (daí o for fun) nada daria errado” lembra o capitão da equipe, Alexandre Nazário. Já a Keep Walking é uma referência bem humorada a uma famosa marca de uísque. “A idéia é uma menção ao fato de que, mesmo nos trechos de bike, em geral estamos caminhando (empurrando)”, explica o navegador Ricardo Machado. “Já para a primeira prova da Haka Race, em São Roque, produzimos adesivos com o termo Keep Cicling, seguido do slogan adaptado com os nomes dos integrantes. No meu caso, por exemplo, Richard Walker.” E WRR1 significa uma sigla - algo como William, Ricardo e Ronaldo, em primeiro lugar, certo? Nada disso. Trata-se apenas da onomatopéia de uma arrancada de veículo (algo como vruuuum...) – conforme explica um dos integrantes, Pablo Bucciarelli.
Os nomes descontraídos, entretanto, não são regra. Alguns atletas preferem batizar seus times com expressões em latim, nomes de animais e forças da natureza. A consagradíssima Quasar-Lontra, por exemplo, surgiu a partir da união dos times Quasar (cujo nome remete a um objeto celestial) e Lontra Radical - batizado assim em homenagem a um mamífero típico da Mata Atlântica e, ao mesmo tempo versátil, na medida em que se desloca na terra e na água. A Lebreiros ganhou esse nome em homenagem a um grupo de cães de corrida usados para caçar lebres, devido a grande velocidade que alcançam. Anamitrá é um termo, em sânscrito, que significa aquele que não tem inimigos. E a Saci, primeira colocada no ranking Haka Race 2008, homenageia o negrinho de cachimbo e de uma perna só que, segundo as lendas, povoaria a serra de Botucatu (SP), onde vivem os integrantes da equipe.
E, afinal, a escolha do nome pode influenciar no desempenho? Barbosa (prof. Léo), da Haka, entende que sim. “Já tive equipes com ótima formação, bom conhecimento técnico, mas com um nome que não tinha nada a ver com corrida de aventura, nem mesmo de uma maneira engraçada. É curioso, pois o time sempre parava no meio ou algo dava errado. Era impressionante. Sugeri que mudassem de nome. Depois disso, inacreditavelmente, a equipe melhorou seu desempenho”. Dezotti, o barba sênior da Barbabrothers, tem uma opinião um pouco diferente: “A escolha não interfere exatamente no desempenho, pois, na hora do sofrimento, a gente não lembra nem do próprio nome. Mas é importante, sim, ter orgulho ao dizer o nome da equipe. Afinal para atletas amadores como nós, além do prazer pessoal de competir e chegar bem, é gratificante que os colegas competidores ou as pessoas que acompanham as corridas saibam o nome da equipe ou já tenham ouvido falar do time. Para essa fixação um bom nome ajuda”, reconhece. Rafael, da Quasar-Lontra, concorda: “É bom que cada integrante tenha orgulho do time. Algumas coisas materializam, simbolizam uma equipe, como uma bandeira, uma música, um mascote, ou simplesmente um nome.”
Superstição, inspiração ou criatividade? Fato é que, se os vencedores do circuito serão os os sacis, irmãos barbudos, os cães de caça ou as garotas sem inimigos, só se saberá dia 15 de novembro, na última etapa do Haka Race.
A prova
A praia das Toninhas, uma das mais belas de Ubatuba, será o palco da largada e da chegada da etapa da corrida de aventura Haka Race. A prova será no dia 15 de novembro, terá início às 9 horas e contará com as modalidades Pró (masculino e feminino) e Sport.
Na categoria Pró, as distâncias aproximadas são de 23 quilômetros no Mountain Bike, 15 quilômetros no trekking, 45 metros nas técnicas verticais (rapel) e 11 quilômetros na canoagem (caiaque). Na Sport, a previsão é de que os participantes percorram 17 quilômetros de Mountain Bike, 11 quilômetros de trekking, 45 metros de técnicas verticais e 04 quilômetros de canoagem.
»A proposta é a de completar um ciclo, com duas provas em ambientes de montanha (São Roque e Campos do Jordão), uma numa cidade caracterizada pelos esportes de aventura (Socorro) e, pra encerrar, como etapa final, uma etapa no litoral, de preferência numa praia com um belo visual», explica Leonardo Barbosa (prof. Léo), organizador da Haka Race. »Ubatuba é o local perfeito», disse.
Canoagem
Tanto a categoria Pró quanto a Sport terão, nessa etapa, a modalidade canoagem, que será realizada em caiaques do tipo sit on top, individuais – e nos quais as pernas do atleta ficam livres. »A canoagem é uma modalidade perfeita para uma prova como essa, na praia. As modalidades do HAKA sempre coincidem com os obstáculos naturais. A canoagem será inserida como uma forma de ganhar tempo, atravessando um trecho», adianta Léo. Em conseqüência disso, a organização obrigará os participantes a levarem, para a prova, coletes salva-vidas – que também poderão ser alugados no local, por R$ 5,00.
Ação Social
A organização da prova promoverá, na etapa de Ubatuba, ações sociais. As equipes poderão escolher entre doar seis quilos de alimento não perecível (exceto açúcar e sal) – que serão distribuídos para as famílias carentes do município – ou doar R$ 10, a serem repassados, posteriormente, para o grupo de resgate voluntário Anjos da Serra. A ação social é de caráter obrigatório. »A idéia é retribuir o apoio da cidade de Ubatuba com doações de alimentos», explica Léo. A ação social é obrigatória.
Prof. Léo
Leonardo Barbosa (prof. Léo), é organizador da Haka Race. É formado e pós-graduado em Educação Física e professor da academia Reebok Sports Club. Também promove os passeios ciclísticos Bike Challenge e Bike Trip.
Serviço
Haka Race – Última Etapa
Data: 15 de novembro
Local: Ubatuba-SP
Largada: Praia das Toninhas, às 09h
Mais Informações: www.hakarace.com
Inscrições com Desconto
Categoria PRÓ
Até 14 de novembro – R$ 300,00
Categoria SPORT
Até 14 de novembro – R$ 240,00
Patrocínio
CURTLO e Neptunia Seguros
Apoio
FLE Comunicação, Ciclovece, Central de Serviços, Gatorade, Be Bop Adventures, Feltrin Motos, Yamaha, Feltrin Motosport, Natural Sport, Plug Locação, M.C.L. Distribuidora de Água, Bodi Heat, revista Sport Life e Podim Restaurante – co patrocinador. (Fonte: www.hakarace.com)