Cerca de 40 pessoas, entre maricultores, pescadores e técnicos, estiveram no Rio de Janeiro, na última segunda-feira, 13. O objetivo da viagem foi conhecer o cultivo e processamento de algas realizado pela empresa Sete Ondas. A intenção é capacitar os produtores ubatubenses para o cultivo da alga marinha Kappaphycus alvarezii, de onde é extraída a carragena, uma substância amplamente utilizada na indústria de produtos alimentícios, cosméticos, tintas e diversos outros.
A comitiva ubatubense visitou os cultivos marinhos e presenciou todo o processo de plantio das algas. Depois, assistiram a uma palestra sobre a importância da carragena para as indústrias e conheceram o processo de secagem das algas. O próximo passo será uma capacitação em Ubatuba, por meio de uma parceria com o Instituto de Pesca, que doará as cepas (mudas) aos produtores, para o início do cultivo. Primeiramente, serão implantados dois cultivos pilotos, um em Caraguá e outro em Ubatuba.
Segundo a secretária de Agricultura, Pesca e Abastecimento, Valéria Gelli, a empresa carioca se comprometeu a comprar toda a produção de algas em Ubatuba e Caraguá, uma vez que a demanda é grande. “Se tudo der certo e a nossa produção for volumosa, a empresa implantará aqui, uma estufa de secagem e cuidará da expedição do produto. Nossa grande expectativa é, com mais este projeto, implementar a geração de renda e dar alternativas às famílias que tiram seu sustento do mar. O cultivo de algas é interessante, pois dá para planejar e saber qual será o retorno do trabalho.”
O projeto para cultivo de algas é mais uma proposta do Programa de Fomento à Maricultura, realizado pela Prefeitura de Ubatuba, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Smapa), em parceria com o Instituto de Pesca, Ibama, Associação dos Maricultores de São Paulo (Amesp), Serviço de Inspeção Federal do Ministério de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Mapa). A viagem dos produtores ao Rio de Janeiro foi patrocinada pela Petrobrás.
A importância da carragena
A carragena é uma substância química espessante, que tem também a função de aumentar a longevidade de diversos produtos. Todos os anos, o Brasil importa milhões de dólares em algas secas como matéria-prima para a extração de carragena. O preço médio atual do kg da carragena refinada varia entre 10 e 20 dólares. O Brasil produz apenas 10% do que precisa. O restante, o país importa, sendo o Chile um dos principais fornecedores. A importação alcança a marca de 20 milhões de algas por ano.
12 anos de estudo
Para implantar o cultivo de algas marinhas em Ubatuba, o Instituto de Pesca empreendeu uma pesquisa de 12 anos. A espécie é originária das Filipinas e adaptou-se muito bem ao nosso meio ambiente. Segundo o pesquisador do Instituto de Pesca, Ricardo Pereira, a produção da alga traz outros benefícios, além dos financeiros. “A produção da alga é benéfica para o meio-ambiente, pois ela serve de filtro para as impurezas da água, além de transformar o gás carbônico em oxigênio, aumentando a qualidade do ar e da água”, afirma Ricardo. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)
Cerca de 40 pessoas, entre maricultores, pescadores e técnicos, estiveram no Rio de Janeiro, na última segunda-feira, 13. O objetivo da viagem foi conhecer o cultivo e processamento de algas realizado pela empresa Sete Ondas. A intenção é capacitar os produtores ubatubenses para o cultivo da alga marinha Kappaphycus alvarezii, de onde é extraída a carragena, uma substância amplamente utilizada na indústria de produtos alimentícios, cosméticos, tintas e diversos outros.
A comitiva ubatubense visitou os cultivos marinhos e presenciou todo o processo de plantio das algas. Depois, assistiram a uma palestra sobre a importância da carragena para as indústrias e conheceram o processo de secagem das algas. O próximo passo será uma capacitação em Ubatuba, por meio de uma parceria com o Instituto de Pesca, que doará as cepas (mudas) aos produtores, para o início do cultivo. Primeiramente, serão implantados dois cultivos pilotos, um em Caraguá e outro em Ubatuba.
Segundo a secretária de Agricultura, Pesca e Abastecimento, Valéria Gelli, a empresa carioca se comprometeu a comprar toda a produção de algas em Ubatuba e Caraguá, uma vez que a demanda é grande. “Se tudo der certo e a nossa produção for volumosa, a empresa implantará aqui, uma estufa de secagem e cuidará da expedição do produto. Nossa grande expectativa é, com mais este projeto, implementar a geração de renda e dar alternativas às famílias que tiram seu sustento do mar. O cultivo de algas é interessante, pois dá para planejar e saber qual será o retorno do trabalho.”
O projeto para cultivo de algas é mais uma proposta do Programa de Fomento à Maricultura, realizado pela Prefeitura de Ubatuba, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Smapa), em parceria com o Instituto de Pesca, Ibama, Associação dos Maricultores de São Paulo (Amesp), Serviço de Inspeção Federal do Ministério de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Mapa). A viagem dos produtores ao Rio de Janeiro foi patrocinada pela Petrobrás.
A importância da carragena
A carragena é uma substância química espessante, que tem também a função de aumentar a longevidade de diversos produtos. Todos os anos, o Brasil importa milhões de dólares em algas secas como matéria-prima para a extração de carragena. O preço médio atual do kg da carragena refinada varia entre 10 e 20 dólares. O Brasil produz apenas 10% do que precisa. O restante, o país importa, sendo o Chile um dos principais fornecedores. A importação alcança a marca de 20 milhões de algas por ano.
12 anos de estudo
Para implantar o cultivo de algas marinhas em Ubatuba, o Instituto de Pesca empreendeu uma pesquisa de 12 anos. A espécie é originária das Filipinas e adaptou-se muito bem ao nosso meio ambiente. Segundo o pesquisador do Instituto de Pesca, Ricardo Pereira, a produção da alga traz outros benefícios, além dos financeiros. “A produção da alga é benéfica para o meio-ambiente, pois ela serve de filtro para as impurezas da água, além de transformar o gás carbônico em oxigênio, aumentando a qualidade do ar e da água”, afirma Ricardo. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)