Aterro sanitário de Ubatuba
A Prefeitura de Ubatuba está trabalhando intensamente para que o aterro sanitário do município possa ter suas atividades encerradas em um prazo de até seis meses. De acordo com o secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, João Paulo Rolim, “a situação do lixo em Ubatuba, como no mundo inteiro, é uma questão extremamente delicada e um dos maiores desafios que o prefeito Eduardo Cesar encontrou. Estamos buscando solucionar o problema, conforme orientação dos órgãos ambientais”.
A busca da prefeitura por uma solução para a questão que envolve o aterro começou em 2005, quando um relatório preliminar indicou que o local não suportaria mais 3 ou 4 anos de funcionamento. “A situação ambiental estava precária e existia uma série de exigências que a Cetesb pedia que fossem implantadas. Porém, sabemos que estes procedimentos possuem altos custos”, explica João Paulo.
Desta forma, a prefeitura, buscando viabilizar os procedimentos, conseguiu equacionar a questão financeira e foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta com a Cetesb, possibilitando o encerramento das atividades do aterro e tomando as providências técnicas para o passivo ambiental, que está no local há mais de 20 anos. “As obras para o encerramento do aterro são de uma importância ambiental inigualável”, acrescenta o secretário de Obras.
Procedimentos
Alguns procedimentos estão sendo tomados como parte do processo de finalização das atividades do aterro: será providenciada a estabilidade do maciço de lixo, com retaludamento para evitar deslizamentos; colocação de tubos e canaletas de concreto em toda a área do aterro para condução das águas pluviais; drenagem dos gases poluentes que atacam a camada de ozônio; será realizado monitoramento para controle da poluição, com poços de investigação para coleta de água do lençol freático; plantio de vegetação de pequeno porte ou rasteira em toda a área; coleta de amostras, através de monitoramento periódico do Rio Grande (à montante e à jusante) para identificar o grau de poluição do rio; término da construção da estação de tratamento do chorume (líquido com alto grau poluente, resultante da decomposição do lixo orgânico), que será coletado, pré-tratado e encaminhado para a Sabesp para tratamento final e término da construção da estação de transbordo do lixo.
Quando as obras estiverem finalizadas, o lixo deverá ser enviado para outro município, provavelmente no Vale do Paraíba, que deve ser definido através de concorrência pública (que será aberta na próxima semana). “Temos uma produção anual de aproximadamente 27 mil toneladas. Todo este montante deverá ser enviado para fora do município, com o encerramento das atividades do aterro”, explica João Paulo Rolim.
Situação atual
Ainda de acordo com o secretário municipal de Obras, a questão do lixo em Ubatuba, hoje, está de certa forma positiva, em comparação à maioria dos municípios brasileiros, já que o lixo tem sido coberto diariamente, diminuindo os vetores e o odor desagradável. “Com a cobertura e o tratamento do chorume, o odor tende a zerar. Tendo em vista o encerramento do aterro, a prefeitura está se incumbindo dos procedimentos licitatórios da operação de transbordo para que haja tempo hábil no cumprimento dos prazos e para que a cidade consiga ter o encaminhamento de seus resíduos de acordo com todas as normas preconizadas pela Cetesb”, disse João Paulo Rolim, que agradeceu a equipe da Cetesb, em especial o gerente regional João Carlos Milaneli e o engenheiro Fernando Wolmer, “pessoas fundamentais nesta parceria”.
As obras para finalização das atividades do aterro sanitário estão sendo custeadas com recursos próprios municipais, na ordem de R$ 1.583.842,19. Para a coleta e tratamento do chorume, a prefeitura conta com a parceria do Comitê de Bacias Hidrográficas do Litoral Norte – CBH-LN, com recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro).
Para o prefeito Eduardo Cesar, “será um sacrifício financeiro, mas teremos um ganho ambiental muito grande. Vivemos em uma cidade turística, que tem 80% da Mata Atlântica preservada, por isso este esforço enorme da prefeitura em manter nosso patrimônio”. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)
Aterro sanitário de Ubatuba
A Prefeitura de Ubatuba está trabalhando intensamente para que o aterro sanitário do município possa ter suas atividades encerradas em um prazo de até seis meses. De acordo com o secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, João Paulo Rolim, “a situação do lixo em Ubatuba, como no mundo inteiro, é uma questão extremamente delicada e um dos maiores desafios que o prefeito Eduardo Cesar encontrou. Estamos buscando solucionar o problema, conforme orientação dos órgãos ambientais”.
A busca da prefeitura por uma solução para a questão que envolve o aterro começou em 2005, quando um relatório preliminar indicou que o local não suportaria mais 3 ou 4 anos de funcionamento. “A situação ambiental estava precária e existia uma série de exigências que a Cetesb pedia que fossem implantadas. Porém, sabemos que estes procedimentos possuem altos custos”, explica João Paulo.
Desta forma, a prefeitura, buscando viabilizar os procedimentos, conseguiu equacionar a questão financeira e foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta com a Cetesb, possibilitando o encerramento das atividades do aterro e tomando as providências técnicas para o passivo ambiental, que está no local há mais de 20 anos. “As obras para o encerramento do aterro são de uma importância ambiental inigualável”, acrescenta o secretário de Obras.
Procedimentos
Alguns procedimentos estão sendo tomados como parte do processo de finalização das atividades do aterro: será providenciada a estabilidade do maciço de lixo, com retaludamento para evitar deslizamentos; colocação de tubos e canaletas de concreto em toda a área do aterro para condução das águas pluviais; drenagem dos gases poluentes que atacam a camada de ozônio; será realizado monitoramento para controle da poluição, com poços de investigação para coleta de água do lençol freático; plantio de vegetação de pequeno porte ou rasteira em toda a área; coleta de amostras, através de monitoramento periódico do Rio Grande (à montante e à jusante) para identificar o grau de poluição do rio; término da construção da estação de tratamento do chorume (líquido com alto grau poluente, resultante da decomposição do lixo orgânico), que será coletado, pré-tratado e encaminhado para a Sabesp para tratamento final e término da construção da estação de transbordo do lixo.
Quando as obras estiverem finalizadas, o lixo deverá ser enviado para outro município, provavelmente no Vale do Paraíba, que deve ser definido através de concorrência pública (que será aberta na próxima semana). “Temos uma produção anual de aproximadamente 27 mil toneladas. Todo este montante deverá ser enviado para fora do município, com o encerramento das atividades do aterro”, explica João Paulo Rolim.
Situação atual
Ainda de acordo com o secretário municipal de Obras, a questão do lixo em Ubatuba, hoje, está de certa forma positiva, em comparação à maioria dos municípios brasileiros, já que o lixo tem sido coberto diariamente, diminuindo os vetores e o odor desagradável. “Com a cobertura e o tratamento do chorume, o odor tende a zerar. Tendo em vista o encerramento do aterro, a prefeitura está se incumbindo dos procedimentos licitatórios da operação de transbordo para que haja tempo hábil no cumprimento dos prazos e para que a cidade consiga ter o encaminhamento de seus resíduos de acordo com todas as normas preconizadas pela Cetesb”, disse João Paulo Rolim, que agradeceu a equipe da Cetesb, em especial o gerente regional João Carlos Milaneli e o engenheiro Fernando Wolmer, “pessoas fundamentais nesta parceria”.
As obras para finalização das atividades do aterro sanitário estão sendo custeadas com recursos próprios municipais, na ordem de R$ 1.583.842,19. Para a coleta e tratamento do chorume, a prefeitura conta com a parceria do Comitê de Bacias Hidrográficas do Litoral Norte – CBH-LN, com recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro).
Para o prefeito Eduardo Cesar, “será um sacrifício financeiro, mas teremos um ganho ambiental muito grande. Vivemos em uma cidade turística, que tem 80% da Mata Atlântica preservada, por isso este esforço enorme da prefeitura em manter nosso patrimônio”. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)