Agente da prefeitura recolhe larvas para exame.
A mega-operação “Ubatuba sem Dengue”, realizada pela prefeitura nesta sexta-feira, 11, por meio da Secretaria de Saúde, atingiu diversos bairros da Região Oeste. Os agentes de controle de endemias, em parceria com agentes de saúde, funcionários de diversas secretarias e voluntários, percorreram, além do bairro Ipiranguinha, o Parque dos Ministérios, a Comunidade Emaús, Morro das Moças e Jardim Ipiranga. O objetivo da ação foi vistoriar imóveis em busca de criadouros do mosquito da dengue.
O morador Cláudio Marques dos Santos elogiou a ação da prefeitura. “Se no Rio de Janeiro fosse assim, não estariam passando por essa epidemia agora. Lá está acontecendo a mesma coisa que aconteceu com o Corinthians, que esperou o time afundar para depois contratar jogadores. Aqui em Ubatuba, estou gostando de ver um monte de gente trabalhando. Agora cabe à comunidade não jogar lixo. Não adianta nada o prefeito se matar de trabalhar, se os moradores não têm consciência.”
Nove meses sem dengue
O coordenador de Controle de Endemias de Ubatuba, Antenor Benetti, esteve esta semana, em uma reunião com a Superintendência de Controle de Endemias do Estado e afirmou que Ubatuba é o único município da região que não registrou nenhum caso da doença até agora. A reunião contou com a presença de 13 municípios do estado de São Paulo, que estão próximos ao Rio de Janeiro e que por isto mesmo, precisam estar mais atentos do que nunca para evitar que um surto se instale nestas cidades. “Caraguá está com 30 casos confirmados e mais de 400 suspeitos. Isto sem falar em Paraty e Angra que tem muitos casos positivados. Precisamos estar cada dia mais conscientes que o trabalho de cada um na luta para acabar com os criadouros não pode parar um dia sequer.”
Segundo o prefeito Eduardo Cesar, apesar de Ubatuba não apresentar nenhum caso positivo da doença desde agosto do ano passado, a continuidade da prevenção é fundamental para manter a dengue longe do município. “A proximidade com o Rio de Janeiro nos preocupa, por isso, precisamos levar a sério as medidas preventivas, fechando o cerco contra os mosquitos. Cada cidadão precisa fazer sua parte. Precisamos acabar com a oferta de criadouros, para impedir que o mosquito transmissor da dengue se reproduza”
Consciência ambiental
A ação comprovou que muitas pessoas já estão conscientes do papel da comunidade na prevenção, mas por outro lado, ainda têm pessoas que estão negligentes em relação aos cuidados que deveriam ser tomados. A dona-de-casa, Márcia Regina Prado, que estava com seu quintal livre de criadouros, afirma que se preocupa com o filho. “Limpo a minha casa e o entorno também, porque as pessoas jogam lixo. Eu faço a minha parte, mas se meu vizinho não fizer, meu filho pode ficar doente com o mosquito que nasce na casa dele.”
Na Emaús, o líder da comunidade, Jorge da Cruz Oliveira, afirma que um trabalho de conscientização já existe. “Quem mora aqui, aceita seguir determinadas regras e uma delas é manter o ambiente limpo. Nós fazemos isso para evitar, não só a dengue, mas outras doenças causadas pelo lixo.”
O segurança Almir Gonçalves, pai de duas crianças, afirma que toma cuidado e procura conscientizar os vizinhos. “Estou sempre falando para as pessoas que sujeira não precisa fazer parte da pobreza. Um lixinho de nada, que a gente não dá a mínima importância, representa um risco. Estamos vendo o exemplo do Rio de Janeiro, lá a coisa está feia, a dengue está fazendo muitas vítimas.” (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)
Alguns moradores ainda jogam lixo em terrenos baldios, o combate da dengue é um dever de todos.
Agente da prefeitura recolhe larvas para exame.
A mega-operação “Ubatuba sem Dengue”, realizada pela prefeitura nesta sexta-feira, 11, por meio da Secretaria de Saúde, atingiu diversos bairros da Região Oeste. Os agentes de controle de endemias, em parceria com agentes de saúde, funcionários de diversas secretarias e voluntários, percorreram, além do bairro Ipiranguinha, o Parque dos Ministérios, a Comunidade Emaús, Morro das Moças e Jardim Ipiranga. O objetivo da ação foi vistoriar imóveis em busca de criadouros do mosquito da dengue.
O morador Cláudio Marques dos Santos elogiou a ação da prefeitura. “Se no Rio de Janeiro fosse assim, não estariam passando por essa epidemia agora. Lá está acontecendo a mesma coisa que aconteceu com o Corinthians, que esperou o time afundar para depois contratar jogadores. Aqui em Ubatuba, estou gostando de ver um monte de gente trabalhando. Agora cabe à comunidade não jogar lixo. Não adianta nada o prefeito se matar de trabalhar, se os moradores não têm consciência.”
Nove meses sem dengue
O coordenador de Controle de Endemias de Ubatuba, Antenor Benetti, esteve esta semana, em uma reunião com a Superintendência de Controle de Endemias do Estado e afirmou que Ubatuba é o único município da região que não registrou nenhum caso da doença até agora. A reunião contou com a presença de 13 municípios do estado de São Paulo, que estão próximos ao Rio de Janeiro e que por isto mesmo, precisam estar mais atentos do que nunca para evitar que um surto se instale nestas cidades. “Caraguá está com 30 casos confirmados e mais de 400 suspeitos. Isto sem falar em Paraty e Angra que tem muitos casos positivados. Precisamos estar cada dia mais conscientes que o trabalho de cada um na luta para acabar com os criadouros não pode parar um dia sequer.”
Segundo o prefeito Eduardo Cesar, apesar de Ubatuba não apresentar nenhum caso positivo da doença desde agosto do ano passado, a continuidade da prevenção é fundamental para manter a dengue longe do município. “A proximidade com o Rio de Janeiro nos preocupa, por isso, precisamos levar a sério as medidas preventivas, fechando o cerco contra os mosquitos. Cada cidadão precisa fazer sua parte. Precisamos acabar com a oferta de criadouros, para impedir que o mosquito transmissor da dengue se reproduza”
Consciência ambiental
A ação comprovou que muitas pessoas já estão conscientes do papel da comunidade na prevenção, mas por outro lado, ainda têm pessoas que estão negligentes em relação aos cuidados que deveriam ser tomados. A dona-de-casa, Márcia Regina Prado, que estava com seu quintal livre de criadouros, afirma que se preocupa com o filho. “Limpo a minha casa e o entorno também, porque as pessoas jogam lixo. Eu faço a minha parte, mas se meu vizinho não fizer, meu filho pode ficar doente com o mosquito que nasce na casa dele.”
Na Emaús, o líder da comunidade, Jorge da Cruz Oliveira, afirma que um trabalho de conscientização já existe. “Quem mora aqui, aceita seguir determinadas regras e uma delas é manter o ambiente limpo. Nós fazemos isso para evitar, não só a dengue, mas outras doenças causadas pelo lixo.”
O segurança Almir Gonçalves, pai de duas crianças, afirma que toma cuidado e procura conscientizar os vizinhos. “Estou sempre falando para as pessoas que sujeira não precisa fazer parte da pobreza. Um lixinho de nada, que a gente não dá a mínima importância, representa um risco. Estamos vendo o exemplo do Rio de Janeiro, lá a coisa está feia, a dengue está fazendo muitas vítimas.” (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)
Alguns moradores ainda jogam lixo em terrenos baldios, o combate da dengue é um dever de todos.