Maricultores fazem monitoramento
Dando continuidade ao projeto de Desenvolvimento Responsável, Ordenado e Sustentado da Maricultura, desenvolvido pela Prefeitura de Ubatuba, por meio da Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Smapa), as fazendas marinhas estão sendo monitoradas por técnicos e têm demonstrado resultados positivos.
Segundo a secretária da Smapa, Valéria Gelli, os primeiros coletores que foram lançados em diferentes praias de Ubatuba, entre novembro e dezembro do ano passado, já estão confirmando o sucesso da empreitada. “Foram observadas fixações dos moluscos e da fauna acompanhante nos coletores artificiais, o que significa que a proposta está apresentando resultados positivos no cultivo sustentado de mariscos.”
O projeto
O projeto consiste na implantação de coletores artificiais de sementes de mexilhões nas fazendas marítimas já estabelecidas em todo o município, evitando assim, que os produtores tenham que buscá-las em bancos naturais. Por esta razão, o cultivo é considerado sustentado.
Na opinião do prefeito Eduardo Cesar, o projeto tem potencial para resgatar a maricultura no município. »A subsistência dessa atividade estava ameaçada pelas portarias do Ibama, que restringiram consideravelmente a coleta de sementes nos costões rochosos. Com esse novo método, os maricultores não precisam mais recorrer às fontes naturais, além de poder produzir durante todo o ano, independente do período de defeso.»
Solução ecológica
Além dos coletores, uma balsa demonstrativa está sendo construída na Praia da Barra Seca e terá a função de ensinar o método de cultivo aos produtores e interessados, além de servir de base de educação ambiental para crianças em idade escolar do município. Ao final do projeto, está prevista a realização de um workshop e um festival gastronômico.
Segundo o chefe de Fomento à Maricultura da Smapa, Peter Nemeth, os coletores são benéficos para a natureza. “As estruturas criam um ambiente propício ao desenvolvimento de diversas espécies, o que acaba favorecendo o meio ambiente, de um modo geral. Mas o mais importante é que os produtores não precisam mais recorrer às reservas naturais para buscar as sementes do mexilhão.”
Outro fator considerado importante é o entrosamento entre as comunidades e a equipe técnica da Smapa. “Nós estamos desenvolvendo um trabalho que depende da colaboração entre as pessoas. Isso está fazendo com que o setor se una e crie elos de amizade, que são fundamentais para o sucesso de qualquer projeto”, afirma Élvio Damásio, gerente de Pesca e Maricultura da Smapa.
Perspectivas
A implantação dos coletores já se encontra em fase final. Ao todo, serão instalados 34 conjuntos, compostos por três coletores de captação de sementes de mexilhão. O projeto beneficiará cerca de 50 famílias, espalhadas por 16 praias do município. O projeto tem uma duração de 18 meses, entre instalação, fixação das sementes, monitoramento e desenvolvimento dos mexilhões.
Para a produção municipal, isso representa um aumento de cerca de 100 toneladas, além do potencial para fazer de Ubatuba o principal pólo produtor do Litoral Norte. A expectativa é que a primeira colheita aconteça entre novembro e dezembro deste ano, dependendo das condições climáticas e oceanográficas.
Este trabalho está sendo desenvolvido através de uma parceria entre a prefeitura, por meio da Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Smapa), a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap), Instituto de Pesca (IP) e a Associação dos Maricultores do Estado de São Paulo (Amesp). Um investimento de R$ 187.012,50 foi feito, entre verbas do governo federal e da prefeitura.
A secretária da Smapa, Valéria Gelli afirma que, ao final desse período de 18 meses, os coletores que foram recebidos em forma de empréstimo pelo governo federal serão repassados para a prefeitura. “A prefeitura, por sua vez, pretende manter este material em poder dos maricultores associados à Amesp.” (Fonte: Assessoria de Comunicação PMU)
Maricultores fazem monitoramento
Maricultores fazem monitoramento
Dando continuidade ao projeto de Desenvolvimento Responsável, Ordenado e Sustentado da Maricultura, desenvolvido pela Prefeitura de Ubatuba, por meio da Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Smapa), as fazendas marinhas estão sendo monitoradas por técnicos e têm demonstrado resultados positivos.
Segundo a secretária da Smapa, Valéria Gelli, os primeiros coletores que foram lançados em diferentes praias de Ubatuba, entre novembro e dezembro do ano passado, já estão confirmando o sucesso da empreitada. “Foram observadas fixações dos moluscos e da fauna acompanhante nos coletores artificiais, o que significa que a proposta está apresentando resultados positivos no cultivo sustentado de mariscos.”
O projeto
O projeto consiste na implantação de coletores artificiais de sementes de mexilhões nas fazendas marítimas já estabelecidas em todo o município, evitando assim, que os produtores tenham que buscá-las em bancos naturais. Por esta razão, o cultivo é considerado sustentado.
Na opinião do prefeito Eduardo Cesar, o projeto tem potencial para resgatar a maricultura no município. »A subsistência dessa atividade estava ameaçada pelas portarias do Ibama, que restringiram consideravelmente a coleta de sementes nos costões rochosos. Com esse novo método, os maricultores não precisam mais recorrer às fontes naturais, além de poder produzir durante todo o ano, independente do período de defeso.»
Solução ecológica
Além dos coletores, uma balsa demonstrativa está sendo construída na Praia da Barra Seca e terá a função de ensinar o método de cultivo aos produtores e interessados, além de servir de base de educação ambiental para crianças em idade escolar do município. Ao final do projeto, está prevista a realização de um workshop e um festival gastronômico.
Segundo o chefe de Fomento à Maricultura da Smapa, Peter Nemeth, os coletores são benéficos para a natureza. “As estruturas criam um ambiente propício ao desenvolvimento de diversas espécies, o que acaba favorecendo o meio ambiente, de um modo geral. Mas o mais importante é que os produtores não precisam mais recorrer às reservas naturais para buscar as sementes do mexilhão.”
Outro fator considerado importante é o entrosamento entre as comunidades e a equipe técnica da Smapa. “Nós estamos desenvolvendo um trabalho que depende da colaboração entre as pessoas. Isso está fazendo com que o setor se una e crie elos de amizade, que são fundamentais para o sucesso de qualquer projeto”, afirma Élvio Damásio, gerente de Pesca e Maricultura da Smapa.
Perspectivas
A implantação dos coletores já se encontra em fase final. Ao todo, serão instalados 34 conjuntos, compostos por três coletores de captação de sementes de mexilhão. O projeto beneficiará cerca de 50 famílias, espalhadas por 16 praias do município. O projeto tem uma duração de 18 meses, entre instalação, fixação das sementes, monitoramento e desenvolvimento dos mexilhões.
Para a produção municipal, isso representa um aumento de cerca de 100 toneladas, além do potencial para fazer de Ubatuba o principal pólo produtor do Litoral Norte. A expectativa é que a primeira colheita aconteça entre novembro e dezembro deste ano, dependendo das condições climáticas e oceanográficas.
Este trabalho está sendo desenvolvido através de uma parceria entre a prefeitura, por meio da Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Smapa), a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap), Instituto de Pesca (IP) e a Associação dos Maricultores do Estado de São Paulo (Amesp). Um investimento de R$ 187.012,50 foi feito, entre verbas do governo federal e da prefeitura.
A secretária da Smapa, Valéria Gelli afirma que, ao final desse período de 18 meses, os coletores que foram recebidos em forma de empréstimo pelo governo federal serão repassados para a prefeitura. “A prefeitura, por sua vez, pretende manter este material em poder dos maricultores associados à Amesp.” (Fonte: Assessoria de Comunicação PMU)
Maricultores fazem monitoramento