Adilton Mariano é bicampeão brasileiro de surf na pororoca/Foto: Ricardo Macario Waves Networks
A surfista Camila Cássia, da equipe de competição da Escolinha Municipal de Surfe de Ubatuba, foi convidada para participar do Circuito Brasileiro de Surf Feminino na Pororoca 2008.
O evento é promovido pela Associação Brasileira de Surf na Pororoca e consta de três etapas que acontecerão entre maio e junho, nos estados do Maranhão, Pará e Amapá e definirá a primeira campeã brasileira da modalidade.
Camila foi convidada graças aos resultados obtidos em 2007, tendo entre as conquistas, o título de campeã paulista open e campeã do circuito Ubatuba Pro. Em 2008, Camila venceu a primeira etapa do Maresia Brasileiro, disputado em Salvador e neste fim de semana disputa a segunda etapa do torneio na Praia da Joaquina, em Santa Catarina.
Para o técnico de Camila, Alberto Jacob, o convite vai ajudar a atleta a firmar seu nome no panorama nacional. “A competição é sui generis e isso pode ajudar muito a Camila. Não basta ficar esperando a onda, tem uma preparação especial, e isso pode ajudar muito a nossa multiatleta”, comenta Jacob, lembrando que Camila pratica diversas atividades esportivas além do surfe.
Locais
A primeira etapa acontecerá no Rio Mearim, em Arari, conhecida como a “Terra da Pororoca”, no estado do Maranhão, entre os dias 1 e 6 de maio. Durante a “Temporada das Pororocas”, os atletas chegam a surfar ondas que chegam a ter 50 minutos de duração, com até quatro metros de altura.
A Ilha de Marajó, no Pará, receba a segunda etapa do circuito, entre os dias 17 e 22 de maio. No local existe uma das ondas mais fortes a ser surfada pelas atletas.
A etapa de encerramento do circuito acontece na foz do Rio Araguari. A Pororoca do Araguari, no Amapá, é uma das mais violentas do mundo, atingindo velocidade entre 30 e 50 km/h, em ondas de mais de três metros. O Rio Araguari é gigantesco. De uma margem à outra possui a largura de três quilômetros e a onda quebra de seis a sete pés em suas bancadas surfáveis, sai de dentro do oceano Atlântico e caminha rio acima.
Pioneiras
Em 2007 foi realizado o “1º Desafio de Surf Feminino na Pororoca”, na cidade de Arari.
A competição, que foi vencida pela potiguar Krisna de Souza, teve ainda a participação das atletas Tita Tavares (CE), Cláudia Gonçalves (SP), Brigitte Mayer (RJ), Andréa Lopes (RJ) e Juliana Guimarães (RJ). O evento foi considerado um marco na história do esporte e do surf feminino no Brasil.
A Pororoca
A palavra Pororoca vem do termo poroc poroc que significa »destruidor, grande estrondo», no dialeto indígena do baixo Amazonas. Ocorre na mudança das fases da lua (2 dias antes, no dia e 3 após a lua), principalmente nos equinócios (janeiro a maio e setetembro a dezembro), mas intensamente nos períodos de maré viva ou de sizígia, ou seja, Lua Cheia e Lua Nova.
Na França, a pororoca do Sena é conhecida por mascaret. No Ganges, o rio sagrado da Índia, seu nome é bore. Na China, no Rio Qiantang, registrou-se a mais violenta invasão do mar num rio: a Black Dragon, admirada e temida pelo povo chinês. Estima-se que as pororocas aconteçam em 100 rios. (Fonte: Assessoria de Comunicação PMU)
Adilton Mariano é bicampeão brasileiro de surf na pororoca/Foto: Ricardo Macario Waves Networks
A surfista Camila Cássia, da equipe de competição da Escolinha Municipal de Surfe de Ubatuba, foi convidada para participar do Circuito Brasileiro de Surf Feminino na Pororoca 2008.
O evento é promovido pela Associação Brasileira de Surf na Pororoca e consta de três etapas que acontecerão entre maio e junho, nos estados do Maranhão, Pará e Amapá e definirá a primeira campeã brasileira da modalidade.
Camila foi convidada graças aos resultados obtidos em 2007, tendo entre as conquistas, o título de campeã paulista open e campeã do circuito Ubatuba Pro. Em 2008, Camila venceu a primeira etapa do Maresia Brasileiro, disputado em Salvador e neste fim de semana disputa a segunda etapa do torneio na Praia da Joaquina, em Santa Catarina.
Para o técnico de Camila, Alberto Jacob, o convite vai ajudar a atleta a firmar seu nome no panorama nacional. “A competição é sui generis e isso pode ajudar muito a Camila. Não basta ficar esperando a onda, tem uma preparação especial, e isso pode ajudar muito a nossa multiatleta”, comenta Jacob, lembrando que Camila pratica diversas atividades esportivas além do surfe.
Locais
A primeira etapa acontecerá no Rio Mearim, em Arari, conhecida como a “Terra da Pororoca”, no estado do Maranhão, entre os dias 1 e 6 de maio. Durante a “Temporada das Pororocas”, os atletas chegam a surfar ondas que chegam a ter 50 minutos de duração, com até quatro metros de altura.
A Ilha de Marajó, no Pará, receba a segunda etapa do circuito, entre os dias 17 e 22 de maio. No local existe uma das ondas mais fortes a ser surfada pelas atletas.
A etapa de encerramento do circuito acontece na foz do Rio Araguari. A Pororoca do Araguari, no Amapá, é uma das mais violentas do mundo, atingindo velocidade entre 30 e 50 km/h, em ondas de mais de três metros. O Rio Araguari é gigantesco. De uma margem à outra possui a largura de três quilômetros e a onda quebra de seis a sete pés em suas bancadas surfáveis, sai de dentro do oceano Atlântico e caminha rio acima.
Pioneiras
Em 2007 foi realizado o “1º Desafio de Surf Feminino na Pororoca”, na cidade de Arari.
A competição, que foi vencida pela potiguar Krisna de Souza, teve ainda a participação das atletas Tita Tavares (CE), Cláudia Gonçalves (SP), Brigitte Mayer (RJ), Andréa Lopes (RJ) e Juliana Guimarães (RJ). O evento foi considerado um marco na história do esporte e do surf feminino no Brasil.
A Pororoca
A palavra Pororoca vem do termo poroc poroc que significa »destruidor, grande estrondo», no dialeto indígena do baixo Amazonas. Ocorre na mudança das fases da lua (2 dias antes, no dia e 3 após a lua), principalmente nos equinócios (janeiro a maio e setetembro a dezembro), mas intensamente nos períodos de maré viva ou de sizígia, ou seja, Lua Cheia e Lua Nova.
Na França, a pororoca do Sena é conhecida por mascaret. No Ganges, o rio sagrado da Índia, seu nome é bore. Na China, no Rio Qiantang, registrou-se a mais violenta invasão do mar num rio: a Black Dragon, admirada e temida pelo povo chinês. Estima-se que as pororocas aconteçam em 100 rios. (Fonte: Assessoria de Comunicação PMU)