Após a divulgação na imprensa de que grandes bairros de Ubatuba, a exemplo do Ipiranguinha e Ponta Grossa, poderiam estar incluídos nas glebas que o Estado reivindica através de uma Ação Discriminatória, a Prefeitura de Ubatuba apresentou um estudo que mostra que a maioria da população instalada nestes bairros não será afetada por esta ação. O estudo, promovido pela Secretaria de Arquitetura e Planejamento Urbano, concluiu que apenas cerca de dois por cento dos moradores destas áreas previstas nesta ação do Estado poderão ser atingidos.
Segundo o secretário de Arquitetura, Rafael Ricardo Irineu, assim que a Prefeitura tomou conhecimento da publicação do edital do Estado na imprensa local, buscou os mapas junto ao Fórum e fez uma sobreposição deles com as imagens de Ubatuba feitas por satélite. »Constatamos então que a maioria das áreas que o Estado reivindica a propriedade são vazios urbanos, ou seja, são áreas onde não há construções», afirma Irineu.
Desconhecimento técnico
Segundo a assessoria jurídica da prefeitura, o próprio edital do Estado faz uma delimitação das glebas excluindo áreas densamente povoadas, no entanto alguns políticos, por desconhecimento técnico jurídico ou falta de atenção, acabaram espalhando pânico entre os moradores daqueles bairros. »É importante deixar claro que, no próprio edital publicado, as áreas densamente povoadoas já estavam excluídas do processo», afirmou o secretário de Assuntos Jurídicos da Prefeitura, Marcelo Mourão.
Prefeito fará gestões políticas
O prefeito Eduardo Cesar, ao tomar conhecimento desta questão, informou que fará gestões políticas junto ao Governo do Estado buscando entendimentos para que mesmo esta pequena porcentagem que poderia ser prejudicada fique fora desta ação discriminatória. “Vamos conversar com o Governador, ver qual é a verdadeira intenção desta ação discriminatória e buscar juntos, soluções para este impasse”, afirmou. (Fonte: Assessoria de Comunicação PMU)