Vista de Angra 2
Uma comitiva formada por vereadores e assessores, ambientalistas e repórteres de Ubatuba realizou uma visita técnica às Usinas Nucleares em Angra dos Reis, a convite da empresa Eletronuclear, no último dia 27. Na ocasião, os visitantes puderam conhecer as instalações de Angra 2, bem como a sua central de comandos, os procedimentos de segurança, o depósito de resíduos contaminados e o centro de monitoramento e pesquisa ambiental.
Na próxima quarta-feira, dia 5 de março, a partir das 18h, a Eletronuclear participará de um fórum de discussões sobre a Usina Nuclear Angra 3, na Câmara de Vereadores de Ubatuba. Na ocasião, representantes da empresa irão apresentar os detalhes do empreendimento e discutir sua viabilidade ambiental e comercial. É importante a participação dos moradores e autoridades locais neste debate, que será uma espécie de prévia da Audiência Pública, marcada para o final de março no município.
A visita a Angra
O objetivo da visita foi coletar informações e conhecer as futuras instalações de Angra 3, como forma de preparação para a Audiência Pública, promovida pelo Ibama, que ocorrerá dia 28 de março em Ubatuba. A Prefeitura de Ubatuba foi representada pela secretária de Meio Ambiente, Cristiane Gil e sua equipe técnica. Uma nova visita, com técnicos especializados do Ministério Público e Ibama, está marcada para a próxima semana, com o objetivo de conhecer mais detalhadamente o funcionamento das usinas e seus possíveis impactos ambientais.
A secretária Cristiane Gil, afirma que a princípio, as impressões foram boas. “A organização, a disposição dos rejeitos contaminados e a segurança parecem ser satisfatórios, mas ainda existe uma preocupação com o passivo ambiental. O trabalho de pesquisa deve ser aprimorado para abranger mais a Mata Atlântica. Visitas técnicas como esta ajudam a formar opiniões sobre a energia nuclear e sua utilização para fins de geração de energia”.
O técnico da secretaria de Meio Ambiente, Farid Nassar, também ficou impressionado com a segurança, mas fez algumas observações. “É preciso aprimorar o controle de fauna e flora da região e as pesquisas com monitoramento das possibilidades de escorregamento das encostas, pois a localização das Usinas é em uma área frágil, com características geológicas suscetíveis a movimentação de massas e escorregamento, decorrentes da estrutura de talus e colúvio.” (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)