O Centro de Estudos para a Conservação Marinha (CEMAR), juntamente com diversas ONGs de Ubatuba, participaram do lançamento de inclusão do município no Fórum Social Mundial, no último dia 25. O evento, que aconteceu no Calçadão da Avenida Dona Maria Alves, incentivou o debate, a formulação de idéias e propostas de construção de redes para ações mais concretas a favor de um mundo sustentável, bem como criação de novas políticas publicas.

Junto ao Fórum, o Cemar apresentou o Projeto Baleia de Bryde, com a peça teatral “Na Companhia das Baleias”, com o objetivo de divulgar o conhecimento sobre a espécie. A baleia-de-bryde é tratada como uma “espécie bandeira”, isto é, uma ferramenta para despertar uma consciência ecológica sobre as questões da conservação das baleias e de um ambiente marinho preservado.

A peça é uma criação e produção dos biólogos e estagiários do CEMAR que buscam de forma divertida transmitir à sociedade a importância do Litoral Paulista na pesquisa e conservação de baleias-de-Bryde e a contribuição dos resultados para a conservação em nível regional e global.

O Fórum

Desde o seu inicio, há sete anos, o Fórum Social Mundial, acontece sempre no fim de Janeiro, em diferentes pontos do planeta, para mostrar que um novo mundo é possível. Ele se propõe a facilitar a articulação de entidades e movimentos engajados em ações sócio-ambientais, pela construção de um outro mundo.

A Baleia-de-Bryde

Ocorre frequentemente na costa sudeste do Brasil nos períodos de primavera-verão e principalmente nas proximidades das ilhas, onde vem alimentar-se de sardinhas e lulas. Diferentemente de outras espécies como a baleia Franca e a Jubarte, a baleia-de-Bryde não migra da Antártica, mas sim do oceano aberto.

As pesquisas do Projeto Baleia de Bryde/CEMAR nas ilhas costeiras se desenvolvem em parceria com a Associação das Operadoras de Mergulho de Ubatuba (AOMU), com apoio da Fundação O Boticário para Conservação da Natureza e da AVINA. No mar aberto, as pesquisas se realizam a bordo do Navio Oceanográfico Prof. W. Besnard, do Instituto Oceanográfico da USP. (Fonte: Assessoria de Comunicação/Cemar)