Homem Bitucao/Foto: Alexandre Genari
A ONG SOS Praias Brasil está em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, fazendo o que mais gosta. Passar o dia na praia, cuidando da areia, da vegetação nativa e ensinado as crianças como serem ecologicamente corretas. Os adultos também são abordados e orientados a recolherem seus lixos das areias, mantendo a praia limpa. Até o término do carnaval, o casal Marcelo Marinello e Heloisa de Azevedo estará atuando nas areias das praias do Sapé e da Maranduba.
Mesmo sem patrocínio, a SOS Praias não deixou de realizar o projeto de verão. E a natureza agradece. “No camping, onde estamos instalados, colocamos lixeiras e sempre distribuímos as sacolinhas oxibiodegradáveis. Os cinzeiros portátil também são entregues aos fumantes, que são muitos, pra variar”, diz Heloisa que planeja uma ação durante os dias de carnaval. “Vai ter o Bloco do Bitucão. O objetivo é fazer um mutirão de limpeza só de bitucas de cigarro com a ajuda de voluntários e das crianças”.
O trabalho da SOS Praias Brasil é realizado desde 1999, e de lá pra cá, muito lixo já foi retirado do litoral brasileiro. Só no Super Surf, campeonato mais importante do país, onde a ONG cuida da gestão ambiental do evento, o número de lixo recolhido é de assustar. No ano passado, mais de uma tonelada e meia foi coletado e separado para reciclagem. “Esta foi a primeira vez que realizamos o trabalho de contagem no Super Surf e foi bastante chocante”, comenta Heloisa de Azevedo, presidente da ONG.
Em sua contabilidade estão 228 kg de alumínio, 996 kg de plástico, 261 kg de papel e 273 kg de lixo orgânico, totalizando em 1.758 kg. “Esse lixo foi gerado somente pela degustação que há nos estandes do evento. Não está incluso o que também é recolhido nas areias das praias. Se somar tudo, é muito lixo”, explica.
Para esta ação de separação do lixo, a ONG sempre convida alguns voluntários que residem no local onde há o campeonato para participar da tarefa. E com a reciclagem, alguns itens são separados e vendidos. “Além de ajudarmos uma ou duas famílias locais, contribuímos também com a diminuição da quantidade de lixo, que simplesmente iria ser descartado sem ser aproveitado. Ou seja, desperdiçado”. O valor arrecadado é destinado às famílias voluntárias.
O péssimo hábito – Praia não é cinzeiro e nem as ruas, estradas ou qualquer via pública, mesmo assim os fumantes insistem em sujar e poluir o meio ambiente. O apelo quase que dramático não é exagero quando, em pouco tempo, crianças conseguem coletar perto de mil filtros de cigarros largados nas areias. Este quadro alarmante é sempre visto quando a tenda da SOS Praias Brasil está presente em alguma praia.
Na última etapa do Circuito Maresia Paulista Pro, em dezembro, a ONG organizou uma ação na praia das Pitangueiras, no Guarujá. “No último evento que realizamos em 2007, coletamos com a ajuda das crianças, todas com luvas, o total de 962 bitucas de cigarro em apenas 15 minutos de gincana. Outros lixos foram bem poucos, já que a maioria das barracas de praia e os guarda-sóis têm lixeiras”, diz Heloisa.
Apesar de ser pequeno, os filtros causam danos irreparáveis na natureza e na fauna marinha. O tempo médio para se decompor é de dois anos e além de dispensar toda química nociva concentrada nos filtros tanto no solo como na água, a bituca é uma ameaça quando vai para o mar. Estudos comprovam que tartarugas e golfinhos, entre outros animais marinhos, morrem ao ingerir pensando que é alimento. Os sacos plásticos também provocam o mesmo óbito, com uma diferença, levam 450 anos para se dissolver.
Para minimizar este impacto ambiental, a SOS Praias criou o personagem Homem Bituca. Marcelo Marinello, fundador da ONG, se veste com uma fantasia de um filtro de cigarro e percorre as praias alertando os fumantes do perigo. Um cinzeiro ecológico foi desenvolvido para guardar as bitucas e é distribuído durante as ações. “Os fumantes não têm mais desculpas para jogarem seu odioso resto de vício nas areias e nas ruas da cidade”, protesta Heloisa.
Várias empresas que possuem o compromisso com a responsabilidade social e ambiental apóiam o projeto. Entre elas estão a Oakley, Gretta Silk, UOT (Union Ocean Team), Nokynoy, Maresia, Fama Assessoria e Esfera Soluções.
Para acompanhar as ações da ONG SOS Praias Brasil ou patrocinar o trabalho, basta acessar o site www.sospraiasbrasil.org.br. Contato pelo telefone (11) 8428-3802 ou e-mail sospraiasbrasil@gmail.com (Fonte: Fama Assessoria)
Maresia Paulista Pro 2007/Foto: Daniel Smorigo
Homem Bitucao/Foto: Alexandre Genari
A ONG SOS Praias Brasil está em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, fazendo o que mais gosta. Passar o dia na praia, cuidando da areia, da vegetação nativa e ensinado as crianças como serem ecologicamente corretas. Os adultos também são abordados e orientados a recolherem seus lixos das areias, mantendo a praia limpa. Até o término do carnaval, o casal Marcelo Marinello e Heloisa de Azevedo estará atuando nas areias das praias do Sapé e da Maranduba.
Mesmo sem patrocínio, a SOS Praias não deixou de realizar o projeto de verão. E a natureza agradece. “No camping, onde estamos instalados, colocamos lixeiras e sempre distribuímos as sacolinhas oxibiodegradáveis. Os cinzeiros portátil também são entregues aos fumantes, que são muitos, pra variar”, diz Heloisa que planeja uma ação durante os dias de carnaval. “Vai ter o Bloco do Bitucão. O objetivo é fazer um mutirão de limpeza só de bitucas de cigarro com a ajuda de voluntários e das crianças”.
O trabalho da SOS Praias Brasil é realizado desde 1999, e de lá pra cá, muito lixo já foi retirado do litoral brasileiro. Só no Super Surf, campeonato mais importante do país, onde a ONG cuida da gestão ambiental do evento, o número de lixo recolhido é de assustar. No ano passado, mais de uma tonelada e meia foi coletado e separado para reciclagem. “Esta foi a primeira vez que realizamos o trabalho de contagem no Super Surf e foi bastante chocante”, comenta Heloisa de Azevedo, presidente da ONG.
Em sua contabilidade estão 228 kg de alumínio, 996 kg de plástico, 261 kg de papel e 273 kg de lixo orgânico, totalizando em 1.758 kg. “Esse lixo foi gerado somente pela degustação que há nos estandes do evento. Não está incluso o que também é recolhido nas areias das praias. Se somar tudo, é muito lixo”, explica.
Para esta ação de separação do lixo, a ONG sempre convida alguns voluntários que residem no local onde há o campeonato para participar da tarefa. E com a reciclagem, alguns itens são separados e vendidos. “Além de ajudarmos uma ou duas famílias locais, contribuímos também com a diminuição da quantidade de lixo, que simplesmente iria ser descartado sem ser aproveitado. Ou seja, desperdiçado”. O valor arrecadado é destinado às famílias voluntárias.
O péssimo hábito – Praia não é cinzeiro e nem as ruas, estradas ou qualquer via pública, mesmo assim os fumantes insistem em sujar e poluir o meio ambiente. O apelo quase que dramático não é exagero quando, em pouco tempo, crianças conseguem coletar perto de mil filtros de cigarros largados nas areias. Este quadro alarmante é sempre visto quando a tenda da SOS Praias Brasil está presente em alguma praia.
Na última etapa do Circuito Maresia Paulista Pro, em dezembro, a ONG organizou uma ação na praia das Pitangueiras, no Guarujá. “No último evento que realizamos em 2007, coletamos com a ajuda das crianças, todas com luvas, o total de 962 bitucas de cigarro em apenas 15 minutos de gincana. Outros lixos foram bem poucos, já que a maioria das barracas de praia e os guarda-sóis têm lixeiras”, diz Heloisa.
Apesar de ser pequeno, os filtros causam danos irreparáveis na natureza e na fauna marinha. O tempo médio para se decompor é de dois anos e além de dispensar toda química nociva concentrada nos filtros tanto no solo como na água, a bituca é uma ameaça quando vai para o mar. Estudos comprovam que tartarugas e golfinhos, entre outros animais marinhos, morrem ao ingerir pensando que é alimento. Os sacos plásticos também provocam o mesmo óbito, com uma diferença, levam 450 anos para se dissolver.
Para minimizar este impacto ambiental, a SOS Praias criou o personagem Homem Bituca. Marcelo Marinello, fundador da ONG, se veste com uma fantasia de um filtro de cigarro e percorre as praias alertando os fumantes do perigo. Um cinzeiro ecológico foi desenvolvido para guardar as bitucas e é distribuído durante as ações. “Os fumantes não têm mais desculpas para jogarem seu odioso resto de vício nas areias e nas ruas da cidade”, protesta Heloisa.
Várias empresas que possuem o compromisso com a responsabilidade social e ambiental apóiam o projeto. Entre elas estão a Oakley, Gretta Silk, UOT (Union Ocean Team), Nokynoy, Maresia, Fama Assessoria e Esfera Soluções.
Para acompanhar as ações da ONG SOS Praias Brasil ou patrocinar o trabalho, basta acessar o site www.sospraiasbrasil.org.br. Contato pelo telefone (11) 8428-3802 ou e-mail sospraiasbrasil@gmail.com (Fonte: Fama Assessoria)
Maresia Paulista Pro 2007/Foto: Daniel Smorigo