O Comitê Permanente de Controle da Dengue, criado pela Prefeitura de Ubatuba, se reúne nesta sexta-feira, 17, a partir das 19 horas, na sala de reuniões da secretaria de Educação. Os 19 representantes de entidades que hoje integram o Comitê tratarão de assuntos relacionados a educação e saúde no combate à dengue. A primeira reunião ocorreu no final de junho e teve como objetivo cadastrar as entidades interessadas em participar do Comitê Permanente de Controle da Dengue. O Superintendente de Proteção à Saúde, Neilton Nogueira, anuncia que espera uma adesão maior neste próximo encontro. “Quanto mais parceiros, maior será nossa mobilização. Queremos buscar mais parceiros para assim desencadearmos ações sociais dentro do município e assim não enfrentarmos uma nova epidemia de dengue”, avaliou o Superintendente.
As atribuições e formação
As atribuições do Comitê são: promover a realização de atividades educativas; mobilizar a sociedade, tendo em vista a integração de ações de prevenção e controle de dengue e outros agravos para melhoria de qualidade de vida da população; realizar o planejamento, acompanhamento e avaliação das ações de mobilização social, em nível regional ou local.
O Comitê Permanente Municipal de Controle da Dengue é composto por representantes do poder público em diversas áreas de atuação, instituições de pesquisa e ensino, entidades representativas dos setores da indústria, comércio, igrejas, formadores de opinião e representantes das comunidades. Os cadastros podem ser feitos pelos telefones: 3832-6810/3833-8580 ramal 217, ou pelos emails saúdecoletiva@ubatuba.sp.gov.br e endemiasubatuba@gmail.com.
Índice de Breteau
No mês passado os técnicos da Vigilância Epidemiológica realizaram a medição do índice de Breteau em diversos bairros do município. A medição, que é um índice amostral, ocorreu nos bairros Perequê-Açu, Centro, Sumidouro, Usina Velha, Pedreira alta e baixa, Ressaca, Mato Dentro, Jardim Carolina, Parque dos Ministérios, Estufa I e II, Itaguá, Tenório, Praia Grande e do Ipiranguinha até o Pé-da-serra. “Fizemos a medição nas áreas onde houve a infestação durante a epidemia e atingimos os índices 0,84 e 0,49, que foram considerados baixos porque estão abaixo de 1. Ressaltamos que é um índice amostral, utilizado no Brasil inteiro. Só atingimos esses números devido ao nosso trabalho preventivo e também as condições climáticas. Porém, todos os cuidados devem ser mantidos para não enfrentarmos uma nova epidemia”, ressaltou Neilton Nogueira. (Fonte: Assessoria de Comunicação /PMU)