É sempre assim. Basta ter uma etapa do Super Surf que qualquer praia do país fica lotada de gente. Ver os melhores surfistas brasileiros destruindo as ondas com suas manobras de arrancar elogios, tem se tornado uma das grandes atrações para milhares de apaixonados pelo surf. Desde o último dia 20 de junho, a praia de Itamambuca, em Ubatuba, Litoral Norte de São Paulo, abrigou essa multidão que assistiu a terceira etapa da competição, encerrada no domingo.
Um número expressivo de pessoas nas praias é um risco para o meio ambiente, já que acabam se alimentando, fumando e levando inúmeras coisas para a areia. Somado a grande estrutura do evento, como o Super Surf, certamente toda essa movimentação provoca uma grande mudança no sistema local. Preocupados com esse impacto ambiental, a ONG SOS Praias Brasil parte para a luta toda vez que acontece uma etapa do evento nacional.
Para Heloísa Azevedo, presidente da ONG, os problemas são variados. “Existe o perigo para a vegetação nativa rasteira, que poderá ser invadida e danificada. É ela que segura o avanço do mar, uma moldura natural que nos protege; além disso, essas pessoas todas geram uma grande quantidade de lixo, colocando em risco às espécimes que sobrevivem abaixo da linha da areia, sem contar a poluição sonora e visual”, alerta.
Iniciando suas atividades em 1999, a SOS Praias Brasil participa das etapas do Super Surf desde que o circuito passou a reunir a elite do surf nacional, no ano de 2000. Após sete anos e meio, o campeonato está se transformando em um evento ecologicamente correto. Através de gincanas, distribuição de sacolinhas oxi-biodegradáveis para coleta de lixos, entre outras ações, o público, os atletas e a imprensa tomam conhecimento da importância de não deixar lixos, principalmente as bitucas de cigarro, canudinhos e outros itens pequenos nas areias.
Todo o lixo gerado durante cada etapa é destinando à reciclagem. Só na praia de Itamambuca, meia tonelada foi retirada das areias e vegetação, graças a iniciativa do casal Heloísa Azevedo e Marcelo Marinello, fundadores da entidade. Ao todo foram coletados 147 kg de plástico de 1ª, 124 kg de plástico de 2ª, 81 kg de tetra pak, 112 kg de papelão e 35 kg de latinhas de alumínio, totalizando em 499 kg de material reutilizável.
O lixo desprezado por todos, para alguns, torna-se fonte de renda. O lucro gerado com a venda dos materiais é doado a uma família local. “Além de ser uma ação ecológica, é também uma ação social. Nós doamos todo o dinheiro para algum casal que seja da praia, que nos ajuda nesse trabalho”, comenta Heloísa que não deixa de criticar principalmente os fumantes que facilmente dispensam os filtros de cigarros à beira mar.
“Infelizmente, muitos ainda não se conscientizaram que os micros lixos são instrumentos mortais para a fauna marinha e para o meio ambiente”, descreve a presidente. Ela, em companhia de seu marido, se fantasiam de Mulher Latinha e Homem Bitucão, uma forma lúdica de chamar atenção para o problema. Inclusive, Marcelo, trajado de Bituca, pega sua prancha de surf e entra no mar, mostrando o caminho que, muitas vezes, as malditas guimbas percorrem.
Como de costume, atletas e personalidades abraçam a causa e vestem a camisa pela luta da conscientização ecológica. A campeã da etapa e local de Itamambuca, Suelen Naraisa, marcou presença na barraca da ONG, que serve de “QG” para suas ações. A modelo Luize Altenhofen, que também tem casa na praia, é a madrinha da campanha e esteve presente durante o evento.
Mas não são só os famosos que se mobilizam e arregaçam as mangas. O casal Rubão e Sybeli está entre os ativistas em prol da natureza. “Eles acompanham o Super Surf desde 2004 e no ano seguinte o conhecemos. Desde então, nos ajudam cada vez mais. São os mais ativos voluntários da ONG. Além de se tornarem amigos, eles são peças fundamentais nas atividades realizadas nas praias”, diz satisfeita Heloísa, que também conta com apoio de empresas.
Entre elas, que visam à responsabilidade social, estão: Oakley, Fama Assessoria, Gretta Silk, UOT (Union Ocean Team) e Esfera Soluções. “A marca UOT realiza há vários anos, em sua fábrica, Colatina (ES), a coleta seletiva de seu lixo e o reaproveitamento da água usada na lavagem de jeans. É a nova parceria ecologicamente correta”, avisa.
Para conhecer mais sobre a ONG SOS Praias Brasil, basta acessar o site: www.sospraiasbrasil.org.br.(Fonte: Fama Assessoria)
É sempre assim. Basta ter uma etapa do Super Surf que qualquer praia do país fica lotada de gente. Ver os melhores surfistas brasileiros destruindo as ondas com suas manobras de arrancar elogios, tem se tornado uma das grandes atrações para milhares de apaixonados pelo surf. Desde o último dia 20 de junho, a praia de Itamambuca, em Ubatuba, Litoral Norte de São Paulo, abrigou essa multidão que assistiu a terceira etapa da competição, encerrada no domingo.
Um número expressivo de pessoas nas praias é um risco para o meio ambiente, já que acabam se alimentando, fumando e levando inúmeras coisas para a areia. Somado a grande estrutura do evento, como o Super Surf, certamente toda essa movimentação provoca uma grande mudança no sistema local. Preocupados com esse impacto ambiental, a ONG SOS Praias Brasil parte para a luta toda vez que acontece uma etapa do evento nacional.
Para Heloísa Azevedo, presidente da ONG, os problemas são variados. “Existe o perigo para a vegetação nativa rasteira, que poderá ser invadida e danificada. É ela que segura o avanço do mar, uma moldura natural que nos protege; além disso, essas pessoas todas geram uma grande quantidade de lixo, colocando em risco às espécimes que sobrevivem abaixo da linha da areia, sem contar a poluição sonora e visual”, alerta.
Iniciando suas atividades em 1999, a SOS Praias Brasil participa das etapas do Super Surf desde que o circuito passou a reunir a elite do surf nacional, no ano de 2000. Após sete anos e meio, o campeonato está se transformando em um evento ecologicamente correto. Através de gincanas, distribuição de sacolinhas oxi-biodegradáveis para coleta de lixos, entre outras ações, o público, os atletas e a imprensa tomam conhecimento da importância de não deixar lixos, principalmente as bitucas de cigarro, canudinhos e outros itens pequenos nas areias.
Todo o lixo gerado durante cada etapa é destinando à reciclagem. Só na praia de Itamambuca, meia tonelada foi retirada das areias e vegetação, graças a iniciativa do casal Heloísa Azevedo e Marcelo Marinello, fundadores da entidade. Ao todo foram coletados 147 kg de plástico de 1ª, 124 kg de plástico de 2ª, 81 kg de tetra pak, 112 kg de papelão e 35 kg de latinhas de alumínio, totalizando em 499 kg de material reutilizável.
O lixo desprezado por todos, para alguns, torna-se fonte de renda. O lucro gerado com a venda dos materiais é doado a uma família local. “Além de ser uma ação ecológica, é também uma ação social. Nós doamos todo o dinheiro para algum casal que seja da praia, que nos ajuda nesse trabalho”, comenta Heloísa que não deixa de criticar principalmente os fumantes que facilmente dispensam os filtros de cigarros à beira mar.
“Infelizmente, muitos ainda não se conscientizaram que os micros lixos são instrumentos mortais para a fauna marinha e para o meio ambiente”, descreve a presidente. Ela, em companhia de seu marido, se fantasiam de Mulher Latinha e Homem Bitucão, uma forma lúdica de chamar atenção para o problema. Inclusive, Marcelo, trajado de Bituca, pega sua prancha de surf e entra no mar, mostrando o caminho que, muitas vezes, as malditas guimbas percorrem.
Como de costume, atletas e personalidades abraçam a causa e vestem a camisa pela luta da conscientização ecológica. A campeã da etapa e local de Itamambuca, Suelen Naraisa, marcou presença na barraca da ONG, que serve de “QG” para suas ações. A modelo Luize Altenhofen, que também tem casa na praia, é a madrinha da campanha e esteve presente durante o evento.
Mas não são só os famosos que se mobilizam e arregaçam as mangas. O casal Rubão e Sybeli está entre os ativistas em prol da natureza. “Eles acompanham o Super Surf desde 2004 e no ano seguinte o conhecemos. Desde então, nos ajudam cada vez mais. São os mais ativos voluntários da ONG. Além de se tornarem amigos, eles são peças fundamentais nas atividades realizadas nas praias”, diz satisfeita Heloísa, que também conta com apoio de empresas.
Entre elas, que visam à responsabilidade social, estão: Oakley, Fama Assessoria, Gretta Silk, UOT (Union Ocean Team) e Esfera Soluções. “A marca UOT realiza há vários anos, em sua fábrica, Colatina (ES), a coleta seletiva de seu lixo e o reaproveitamento da água usada na lavagem de jeans. É a nova parceria ecologicamente correta”, avisa.
Para conhecer mais sobre a ONG SOS Praias Brasil, basta acessar o site: www.sospraiasbrasil.org.br.(Fonte: Fama Assessoria)
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