O Superintendente de Proteção à Saúde, Neilton Nogueira, anunciou em seu discurso durante o seminário “Dengue em Ubatuba: uma questão de saúde, qualidade de vida, economia e turismo” a formação do Comitê Municipal Permanente de Combate à Dengue em Ubatuba. O comitê será formado a fim de unir esforços entre o Poder Público e a sociedade civil organizada para um combate permanente à proliferação do mosquito transmissor da dengue. “A intenção é reunir diversos setores da comunidade para unir esforços e dividir responsabilidades”, disse Neilton.
O seminário, que ocorreu na última sexta-feira, 20, no auditório da Unitau, contou com as presenças do Superintendente Estadual da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), Affonso Vivivani Jr, do prefeito Eduardo Cesar, do médico infectologista Fernando Bergel e do pesquisador Álvaro Eiras.
O prefeito Eduardo Cesar, em seu discurso, lembrou as diversas ações realizadas pela prefeitura desde 2005 para combater a dengue no município e reiterou a necessidade de a população se conscientizar sobre o problema e passar a agir de acordo, reconhecendo que o combate à dengue é responsabilidade de todos. “Agora temos que nos unir para melhorar as estratégias e continuar avançando. Continuo pedindo a ajuda de todos para que juntos consigamos controlar a dengue em Ubatuba”, disse o prefeito, lembrando que cerca de 80% dos criadouros estão dentro das residências.
Controlar ao invés de exterminar
Affonso Viviani Jr., que representou o Governo do Estado no seminário, mostrou a situação de São Paulo no que diz respeito à dengue: 80% dos municípios estão infestados, o que demonstra que o panorama em todo o Estado é muito preocupante. Viviani explicou que, por ser o mosquito transmissor da dengue um inseto muito bem adaptado à áreas urbanas, sendo um sub-produto da urbanização desgovernada, hoje em dia deve-se falar em controle e não em eliminação do mosquito. “O Brasil é um país com população predominantemente urbana, com vários fatores que favorecem a proliferação do Aedes aegypti e que desafiam as medidas de controle. Hoje os tempos são outros, o Aedes veio para ficar e nos resta aprender a conviver com ele, mantendo o controle”, disse o superintendente da Sucen. “A dengue é um problema permanente, com raízes profundas na sociedade contemporânea e que demanda mudanças de atitude e comportamento, principalmente em relação ao meio ambiente. Devemos acabar com a ilusão de que a dengue pode ser eliminada em curto prazo”, concluiu Viviani.
Monitoramento inteligente
O pesquisador da UFMG, Álvaro Eiras, apresentou ao público presente ao seminário uma tecnologia de combate ao mosquito já conhecida pela prefeitura e que poderá ser aplicada em Ubatuba. O sistema revolucionário de combate à dengue consiste, primeiramente, em uma armadilha composta por três partes. A primeira é um recipiente preto parecido com um vaso de planta, chamado MosquiTRAP. Dentro desse recipiente está uma pastilha que libera odor atrativo à fêmea que pretende colocar seus ovos. Ao entrar na armadilha, o inseto fica preso a um cartão adesivo.
Os mosquitos capturados servirão para identificar a concentração do inseto na região onde o sistema foi instalado. Utilizando um computador de mão, as informações são recolhidas por agentes de campo e transferidas para a terceira parte do sistema, o software MI-Dengue.
Os dados são transmitidos via internet para uma central de monitoramento que, semanalmente, gera relatórios sobre os locais mais infestados da cidade e que são os mais vulneráveis à ocorrência de uma epidemia. O programa gera uma série de mapas georrefenciados sobre a distribuição do Aedes aegypti, permitindo uma intensificação das atividades de combate nessas áreas. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)
O Superintendente de Proteção à Saúde, Neilton Nogueira, anunciou em seu discurso durante o seminário “Dengue em Ubatuba: uma questão de saúde, qualidade de vida, economia e turismo” a formação do Comitê Municipal Permanente de Combate à Dengue em Ubatuba. O comitê será formado a fim de unir esforços entre o Poder Público e a sociedade civil organizada para um combate permanente à proliferação do mosquito transmissor da dengue. “A intenção é reunir diversos setores da comunidade para unir esforços e dividir responsabilidades”, disse Neilton.
O seminário, que ocorreu na última sexta-feira, 20, no auditório da Unitau, contou com as presenças do Superintendente Estadual da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), Affonso Vivivani Jr, do prefeito Eduardo Cesar, do médico infectologista Fernando Bergel e do pesquisador Álvaro Eiras.
O prefeito Eduardo Cesar, em seu discurso, lembrou as diversas ações realizadas pela prefeitura desde 2005 para combater a dengue no município e reiterou a necessidade de a população se conscientizar sobre o problema e passar a agir de acordo, reconhecendo que o combate à dengue é responsabilidade de todos. “Agora temos que nos unir para melhorar as estratégias e continuar avançando. Continuo pedindo a ajuda de todos para que juntos consigamos controlar a dengue em Ubatuba”, disse o prefeito, lembrando que cerca de 80% dos criadouros estão dentro das residências.
Controlar ao invés de exterminar
Affonso Viviani Jr., que representou o Governo do Estado no seminário, mostrou a situação de São Paulo no que diz respeito à dengue: 80% dos municípios estão infestados, o que demonstra que o panorama em todo o Estado é muito preocupante. Viviani explicou que, por ser o mosquito transmissor da dengue um inseto muito bem adaptado à áreas urbanas, sendo um sub-produto da urbanização desgovernada, hoje em dia deve-se falar em controle e não em eliminação do mosquito. “O Brasil é um país com população predominantemente urbana, com vários fatores que favorecem a proliferação do Aedes aegypti e que desafiam as medidas de controle. Hoje os tempos são outros, o Aedes veio para ficar e nos resta aprender a conviver com ele, mantendo o controle”, disse o superintendente da Sucen. “A dengue é um problema permanente, com raízes profundas na sociedade contemporânea e que demanda mudanças de atitude e comportamento, principalmente em relação ao meio ambiente. Devemos acabar com a ilusão de que a dengue pode ser eliminada em curto prazo”, concluiu Viviani.
Monitoramento inteligente
O pesquisador da UFMG, Álvaro Eiras, apresentou ao público presente ao seminário uma tecnologia de combate ao mosquito já conhecida pela prefeitura e que poderá ser aplicada em Ubatuba. O sistema revolucionário de combate à dengue consiste, primeiramente, em uma armadilha composta por três partes. A primeira é um recipiente preto parecido com um vaso de planta, chamado MosquiTRAP. Dentro desse recipiente está uma pastilha que libera odor atrativo à fêmea que pretende colocar seus ovos. Ao entrar na armadilha, o inseto fica preso a um cartão adesivo.
Os mosquitos capturados servirão para identificar a concentração do inseto na região onde o sistema foi instalado. Utilizando um computador de mão, as informações são recolhidas por agentes de campo e transferidas para a terceira parte do sistema, o software MI-Dengue.
Os dados são transmitidos via internet para uma central de monitoramento que, semanalmente, gera relatórios sobre os locais mais infestados da cidade e que são os mais vulneráveis à ocorrência de uma epidemia. O programa gera uma série de mapas georrefenciados sobre a distribuição do Aedes aegypti, permitindo uma intensificação das atividades de combate nessas áreas. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)