O prefeito Eduardo Cesar convidou a empresa Ecovec, de Belo Horizonte, para apresentar uma nova tecnologia de combate à dengue que poderá vir a ser implantada na cidade. Trata-se de um invento revolucionário desenvolvido pelo pesquisador Álvaro Eiras, por meio da Universidade Federal de Minas Gerais.
A reunião, que aconteceu nesta quinta-feira, 12, contou com a presença do presidente da Associação Comercial de Ubatuba, Ahmad Khalil Barakat, do presidente do Conselho Municipal de Turismo, Pedro Orabona e do representante do Sindicato de Hotéis e Pousadas, José Carlos de Souza, além de secretários e técnicos do combate à dengue da Prefeitura. O próximo passo será a visita de uma comitiva ubatubense a uma cidade que já tenha implantado o sistema chamado Monitoramento Inteligente de Dengue (M.I. Dengue).
Para o superintendente de Proteção à Saúde, Neilton Nogueira, a implantação desse sistema pode ser uma ótima ferramenta no combate à dengue. "Achei muito interessante, porque é um sistema de armadilhas aperfeiçoado, que conta com um tipo de monitoramento computadorizado e um componente hormonal que atrai a fêmea e a prende, permitindo sua identificação no próprio campo, sem precisar de pesquisa laboratorial das larvas, como é o método utilizado atualmente."
Ahmad Khalil Barakat ressaltou a importância de consultar as prefeituras em que o sistema já foi implantado. "O sistema é interessante e de extrema necessidade. Acho que o projeto é viável, desde que a prefeitura procure saber um pouco mais nas cidades em que foi implantado."
Preocupação com o turismo
O representante do Sindicato de Hotéis e Pousadas de Ubatuba, José Carlos de Souza, afirmou que a busca da prefeitura por soluções no combate à dengue está correta e que há um interesse geral em eliminar os focos e livrar a cidade da doença. "Nós precisamos aproveitar esse momento de baixa temporada e partir para o ataque contra a dengue. Sabemos que muitas cidades do Brasil estão passando pelo problema, mas Ubatuba chama muito a atenção, por ser uma cidade turística. Todos devem se envolver com essa luta e, com certeza, todas as entidades têm o interesse em apoiar o combate."
O presidente do Conselho Municipal de Turismo, Pedro Orabona, afirma que o sistema aparenta ser bastante evoluído e eficaz, podendo trazer um resultado rápido no combate à dengue. "O M.I. Dengue, por sua natureza, permite a interação com a comunidade, que poderá identificar os pontos críticos e se empenhar no controle dos vetores. Como presidente do CMT, acho importante que uma ação urgente seja estabelecida. Nesse sentido, os empresários poderiam se unir para viabilizar a implantação do sistema. Certamente, o investimento feito por cada um de nós seria menor que o prejuízo causado por epidemias”.
Invento premiado
O M.I. Dengue foi um dos 25 projetos premiados no Tech Museum Awards, um tipo de Oscar da tecnologia mundial, realizado nos Estados Unidos. Um júri composto por sete especialistas em saúde pública, medicina e biotecnologia apontou o M.I. Dengue como "o melhor dos melhores" em inovação tecnológica a serviço da humanidade entre os 280 trabalhos de 58 países inscritos no prêmio da área de saúde. O invento foi saudado por ninguém menos que Bill Gates, que fez um discurso defendendo o incentivo de investidores ao projeto, durante a cerimônia de entrega dos prêmios.
Como funciona
O sistema revolucionário de combate à dengue consiste, primeiramente, em uma armadilha composta por três partes. A primeira é um recipiente preto parecido com um vaso de planta, chamado MosquiTRAP. Dentro desse recipiente está o grande segredo: uma pastilha que libera odor atrativo à fêmea que pretende colocar seus ovos. Ao entrar na armadilha, o inseto fica preso a um cartão adesivo.
Os mosquitos capturados servirão para identificar a concentração do inseto na região onde o sistema foi instalado. Utilizando um computador de mão, as informações são recolhidas por agentes de campo e transferidas para a terceira parte do sistema, o software MI-Dengue.
Os dados são transmitidos via internet para uma central de monitoramento que, semanalmente, gera relatórios sobre os locais mais infestados da cidade e que são os mais vulneráveis à ocorrência de uma epidemia. O programa gera uma série de mapas georrefenciados sobre a distribuição do Aedes aegypti, permitindo uma intensificação das atividades de combate nessas áreas. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)
O prefeito Eduardo Cesar convidou a empresa Ecovec, de Belo Horizonte, para apresentar uma nova tecnologia de combate à dengue que poderá vir a ser implantada na cidade. Trata-se de um invento revolucionário desenvolvido pelo pesquisador Álvaro Eiras, por meio da Universidade Federal de Minas Gerais.
A reunião, que aconteceu nesta quinta-feira, 12, contou com a presença do presidente da Associação Comercial de Ubatuba, Ahmad Khalil Barakat, do presidente do Conselho Municipal de Turismo, Pedro Orabona e do representante do Sindicato de Hotéis e Pousadas, José Carlos de Souza, além de secretários e técnicos do combate à dengue da Prefeitura. O próximo passo será a visita de uma comitiva ubatubense a uma cidade que já tenha implantado o sistema chamado Monitoramento Inteligente de Dengue (M.I. Dengue).
Para o superintendente de Proteção à Saúde, Neilton Nogueira, a implantação desse sistema pode ser uma ótima ferramenta no combate à dengue. "Achei muito interessante, porque é um sistema de armadilhas aperfeiçoado, que conta com um tipo de monitoramento computadorizado e um componente hormonal que atrai a fêmea e a prende, permitindo sua identificação no próprio campo, sem precisar de pesquisa laboratorial das larvas, como é o método utilizado atualmente."
Ahmad Khalil Barakat ressaltou a importância de consultar as prefeituras em que o sistema já foi implantado. "O sistema é interessante e de extrema necessidade. Acho que o projeto é viável, desde que a prefeitura procure saber um pouco mais nas cidades em que foi implantado."
Preocupação com o turismo
O representante do Sindicato de Hotéis e Pousadas de Ubatuba, José Carlos de Souza, afirmou que a busca da prefeitura por soluções no combate à dengue está correta e que há um interesse geral em eliminar os focos e livrar a cidade da doença. "Nós precisamos aproveitar esse momento de baixa temporada e partir para o ataque contra a dengue. Sabemos que muitas cidades do Brasil estão passando pelo problema, mas Ubatuba chama muito a atenção, por ser uma cidade turística. Todos devem se envolver com essa luta e, com certeza, todas as entidades têm o interesse em apoiar o combate."
O presidente do Conselho Municipal de Turismo, Pedro Orabona, afirma que o sistema aparenta ser bastante evoluído e eficaz, podendo trazer um resultado rápido no combate à dengue. "O M.I. Dengue, por sua natureza, permite a interação com a comunidade, que poderá identificar os pontos críticos e se empenhar no controle dos vetores. Como presidente do CMT, acho importante que uma ação urgente seja estabelecida. Nesse sentido, os empresários poderiam se unir para viabilizar a implantação do sistema. Certamente, o investimento feito por cada um de nós seria menor que o prejuízo causado por epidemias”.
Invento premiado
O M.I. Dengue foi um dos 25 projetos premiados no Tech Museum Awards, um tipo de Oscar da tecnologia mundial, realizado nos Estados Unidos. Um júri composto por sete especialistas em saúde pública, medicina e biotecnologia apontou o M.I. Dengue como "o melhor dos melhores" em inovação tecnológica a serviço da humanidade entre os 280 trabalhos de 58 países inscritos no prêmio da área de saúde. O invento foi saudado por ninguém menos que Bill Gates, que fez um discurso defendendo o incentivo de investidores ao projeto, durante a cerimônia de entrega dos prêmios.
Como funciona
O sistema revolucionário de combate à dengue consiste, primeiramente, em uma armadilha composta por três partes. A primeira é um recipiente preto parecido com um vaso de planta, chamado MosquiTRAP. Dentro desse recipiente está o grande segredo: uma pastilha que libera odor atrativo à fêmea que pretende colocar seus ovos. Ao entrar na armadilha, o inseto fica preso a um cartão adesivo.
Os mosquitos capturados servirão para identificar a concentração do inseto na região onde o sistema foi instalado. Utilizando um computador de mão, as informações são recolhidas por agentes de campo e transferidas para a terceira parte do sistema, o software MI-Dengue.
Os dados são transmitidos via internet para uma central de monitoramento que, semanalmente, gera relatórios sobre os locais mais infestados da cidade e que são os mais vulneráveis à ocorrência de uma epidemia. O programa gera uma série de mapas georrefenciados sobre a distribuição do Aedes aegypti, permitindo uma intensificação das atividades de combate nessas áreas. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)
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