A Santa Casa de Ubatuba anunciou nesta quinta-feira, 7, uma série de medidas para enfrentar a grave crise financeira pela qual passa a instituição. De acordo com o novo gestor da Santa Casa, Alvaro de Mesquita Spinola, que foi contratado há um mês pelo prefeito Eduardo Cesar para buscar soluções para a crise, a principal alternativa é reduzir os custos com a folha de pagamento, que representa hoje 75% de todo o gasto do hospital. “Após várias tentativas infrutíferas de negociações junto aos médicos com o objetivo de encontrar soluções para a grave crise, a única alternativa que nos restou foi adotar posição mais austera, demitindo profissionais da área médica, modificando a forma da relação trabalhista e um redimensionamento da escala de plantões médicos” explica o novo gestor.
Outras medidas para sanear a crise
Além do redimensionamento da escala de plantões e da mudança no vínculo empregatício, que irá diminuir em 50 por cento os gastos com a folha de pagamento dos médicos, o novo gestor da Santa Casa anunciou uma série de medidas visando a redução de gastos com materiais e medicamentos. Além disto, ainda segundo o novo administrador, houve uma redução de cargos na área administrativa e iniciou-se um controle rigoroso nos gastos com telefonia e energia elétrica e uma busca por recursos externos para aumentar a receita.
Atendimento mais humano
A qualidade do atendimento feito pelos médicos e pelos funcionários também sofreu mudanças. Houve um aumento na exigência sobre o todo o pessoal que atende a população. “É fundamental que os médicos, enfermeiros, atendentes e recepcionistas façam um boa acolhida do paciente. É inadmissível que a população não seja bem atendida”, fala o prefeito Eduardo Cesar que determinou ao novo gestor da Santa Casa atenção especial a este item. Segundo o prefeito, os médicos são muito bem pagos e em troca, alguns deles, continuam tratando mal a população. “Isto não vamos admitir em hipótese alguma”, reforçou o prefeito.
Ameaça de greve
Ao tomarem conhecimento das novas medidas, um grupo de médicos da Santa Casa realizou na manhã desta quinta-feira, uma assembléia e decidiu entrar em greve a partir desta sexta-feira, 9, caso as demissões já ocorridas não sejam suspensas. Segundo o prefeito Eduardo Cesar, o grupo dos que não aceitam a negociação de seus privilégios financeiros não pode continuar prejudicando a saúde do município. “Fui eleito prometendo resolver a grave crise da saúde de Ubatuba que se arrasta há muitos anos principalmente pela má gestão do nosso único hospital e estas ameaças de paralisação não nos farão recuar. Contratamos um profissional altamente qualificado para encontrar soluções definitivas para a nossa Santa Casa e as medidas necessárias terão todo o meu apoio”, enfatiza o prefeito.
Atendimento digno garantido
O prefeito Eduardo Cesar , o gestor da Santa Casa, Álvaro Spinola e o novo secretário de saúde, Maurício Oliveira Silva tranqüilizam a população de que, caso sejam necessárias, medidas serão tomadas para garantir um bom atendimento da população.. “Já fizemos uma nova escala para garantir a plena assistência à população que necessitar de atendimento médico”, afirma Álvaro.
Números da crise
Atualmente a Santa Casa tem uma receita mensal de R$ 580 mil. Cinqüenta por cento deste valor é repassado pela Prefeitura e 30 por cento é verba do governo federal, através do SUS. Cerca de R$ 90 mil, ou seja, 16 por cento vem através de convênios e o 4 por cento restantes tem origem em outras fontes. Já as despesas são da ordem de R$ 1,5 milhão, sendo que 76% (ou seja, R$ 879 mil) é destinado a folha de pagamento que conta hoje com 300 funcionários e 36 médicos. Só o pagamento com os médicos consome R$ 555 mil. Com as primeiras medidas administrativas de adequação, o valor da folha de pagamento dos médicos teria uma redução de 50%. (Fonte: Assessoria de Comunicação PMU)
A Santa Casa de Ubatuba anunciou nesta quinta-feira, 7, uma série de medidas para enfrentar a grave crise financeira pela qual passa a instituição. De acordo com o novo gestor da Santa Casa, Alvaro de Mesquita Spinola, que foi contratado há um mês pelo prefeito Eduardo Cesar para buscar soluções para a crise, a principal alternativa é reduzir os custos com a folha de pagamento, que representa hoje 75% de todo o gasto do hospital. “Após várias tentativas infrutíferas de negociações junto aos médicos com o objetivo de encontrar soluções para a grave crise, a única alternativa que nos restou foi adotar posição mais austera, demitindo profissionais da área médica, modificando a forma da relação trabalhista e um redimensionamento da escala de plantões médicos” explica o novo gestor.
Outras medidas para sanear a crise
Além do redimensionamento da escala de plantões e da mudança no vínculo empregatício, que irá diminuir em 50 por cento os gastos com a folha de pagamento dos médicos, o novo gestor da Santa Casa anunciou uma série de medidas visando a redução de gastos com materiais e medicamentos. Além disto, ainda segundo o novo administrador, houve uma redução de cargos na área administrativa e iniciou-se um controle rigoroso nos gastos com telefonia e energia elétrica e uma busca por recursos externos para aumentar a receita.
Atendimento mais humano
A qualidade do atendimento feito pelos médicos e pelos funcionários também sofreu mudanças. Houve um aumento na exigência sobre o todo o pessoal que atende a população. “É fundamental que os médicos, enfermeiros, atendentes e recepcionistas façam um boa acolhida do paciente. É inadmissível que a população não seja bem atendida”, fala o prefeito Eduardo Cesar que determinou ao novo gestor da Santa Casa atenção especial a este item. Segundo o prefeito, os médicos são muito bem pagos e em troca, alguns deles, continuam tratando mal a população. “Isto não vamos admitir em hipótese alguma”, reforçou o prefeito.
Ameaça de greve
Ao tomarem conhecimento das novas medidas, um grupo de médicos da Santa Casa realizou na manhã desta quinta-feira, uma assembléia e decidiu entrar em greve a partir desta sexta-feira, 9, caso as demissões já ocorridas não sejam suspensas. Segundo o prefeito Eduardo Cesar, o grupo dos que não aceitam a negociação de seus privilégios financeiros não pode continuar prejudicando a saúde do município. “Fui eleito prometendo resolver a grave crise da saúde de Ubatuba que se arrasta há muitos anos principalmente pela má gestão do nosso único hospital e estas ameaças de paralisação não nos farão recuar. Contratamos um profissional altamente qualificado para encontrar soluções definitivas para a nossa Santa Casa e as medidas necessárias terão todo o meu apoio”, enfatiza o prefeito.
Atendimento digno garantido
O prefeito Eduardo Cesar , o gestor da Santa Casa, Álvaro Spinola e o novo secretário de saúde, Maurício Oliveira Silva tranqüilizam a população de que, caso sejam necessárias, medidas serão tomadas para garantir um bom atendimento da população.. “Já fizemos uma nova escala para garantir a plena assistência à população que necessitar de atendimento médico”, afirma Álvaro.
Números da crise
Atualmente a Santa Casa tem uma receita mensal de R$ 580 mil. Cinqüenta por cento deste valor é repassado pela Prefeitura e 30 por cento é verba do governo federal, através do SUS. Cerca de R$ 90 mil, ou seja, 16 por cento vem através de convênios e o 4 por cento restantes tem origem em outras fontes. Já as despesas são da ordem de R$ 1,5 milhão, sendo que 76% (ou seja, R$ 879 mil) é destinado a folha de pagamento que conta hoje com 300 funcionários e 36 médicos. Só o pagamento com os médicos consome R$ 555 mil. Com as primeiras medidas administrativas de adequação, o valor da folha de pagamento dos médicos teria uma redução de 50%. (Fonte: Assessoria de Comunicação PMU)
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