Os visitantes do Parque Estadual da Ilha Anchieta estão sendo presenteados com diversas opções de lazer durante esta temporada de verão. Além das belas praias e do Centro de Visitantes, onde o turista recebe informações sobre o Parque e sobre a postura que deve adotar enquanto está na Ilha, estão sendo oferecidas diferentes trilhas, que devem agradar todos os gostos.
As trilhas subaquáticas são das mais procuradas, já que oferecem o contato direto com o ambiente marinho, proporcionando a oportunidade de apreciar algas, corais, estrelas-do-mar, peixes e parte do ecossistema da região, com acompanhamento de monitores devidamente capacitados. O visitante não precisa, necessariamente, saber nadar, mas deve sentir-se à vontade na água.
Integração com o meio ambiente
Além de poder realizar as trilhas subaquáticas gratuitamente, o visitante da Ilha Anchieta tem três modelos de trilhas para escolher: o mergulho autônomo, o mergulho livre e o aquário natural. Antes do início da atividade, as pessoas ouvem uma pequena explanação sobre a importância do mar e os impactos ambientais, bem como instruções de como se comportar durante a trilha. Ainda parte da preparação para a trilha subaquática, o alongamento e sensibilização.
“O preparo é importante porque além de ser uma atividade esportiva, a trilha envolve a ação da pessoa em todo o ambiente ao redor. Procuramos fazer com que a pessoa apure seus sentidos para estar integrada com o meio e perceber o próprio corpo”, explica o professor do Instituto de Biociências da USP, Flávio Berchez, idealizador do projeto.
Berchez explica também que as trilhas subaquáticas fazem parte de um projeto de educação ambiental que as utiliza como instrumento. “As trilhas não têm tanto a ver com biologia, mas com a transformação interna e externa do indivíduo”, acredita o professor, que desde 2002 trabalha voluntariamente com o projeto de trilhas subaquáticas.
Modelos
Todos os modelos de trilhas subaquáticas têm acompanhamento de monitores e iniciam da mesma forma: palestra, alongamento e sensibilização. O mergulho autônomo é realizado com cilindro e tem a duração de 45 minutos, com acompanhamento individual.
O livre é feito com snorkel e máscara, seguindo um trajeto demarcado ao longo do costão rochoso, utilizando balsas de flutuação e fichas plastificadas com informações sobre os organismos que normalmente podem ser avistados durante a trilha. Este modelo tem duração de uma hora e pode ser realizado com até quatro pessoas por monitor. Há paradas em pontos de interpretação, quando o monitor passa informações aos visitantes. “O ponto principal para nós é o ganho afetivo dos que participam das trilhas. Muitos ficam emocionados e sensibilizados com o que vêem e ouvem durante as atividades”, acrescenta o professor Berchez.
A outra opção é a visita ao aquário natural, que dura trinta minutos e a pessoa fica com a água na altura da cintura, tendo a oportunidade de enxergar os organismos marinhos com a utilização de cones que funcionam como máscaras de mergulho. Esta trilha pode ser feita por até cinco pessoas por monitor. Todos os modelos de trilha podem ser agendados quando o visitante chega na Ilha Anchieta, junto aos monitores, mediante o preenchimento de ficha de inscrição, diariamente, até o dia 31 de janeiro.
Capacitando monitores da comunidade local
Com a intenção de criar novas opções de turismo e, ao mesmo tempo, gerar emprego e renda para a comunidade local, o professor e coordenador do projeto de trilhas subaquáticas, Flávio Berchez, em parceria com a Prefeitura de Ubatuba, está oferecendo o curso de capacitação em monitoria para quatro jovens da Vila Picinguaba, no extremo norte do município. Andressa, Nilmara, Amanda e Tatiane estão recebendo aulas teóricas e práticas, juntamente com a conceituação correta sobre a educação ambiental.
Para Berchez, o fato de haver monitores locais pode fazer com que as trilhas subaquáticas se estendam durante outros meses do ano e sirvam como base para concepções de outros modelos de trilhas, inclusive em terra.
“O turismo, normalmente, é baseado sempre nas mesmas atrações e isto é ruim. A criação de novas opções que, simultaneamente, sejam fonte de renda e alternativas que proporcionam a evolução do monitor e do participante, são muito menos impactantes que o turismo convencional. Estes monitores podem se tornar multiplicadores e levar a idéia do projeto a outros lugares e pessoas”, explica o professor. Uma das idéias é a realização de trilhas subaquáticas na Ilha das Couves, também na região norte de Ubatuba.
“Nossa intenção é ensinar outras pessoas, aplicar o que aprendemos aqui na Vila Picinguaba e na Ilha das Couves. Espero dar continuidade a este trabalho, proporcionando oportunidades e despertando interesses”, conta Andressa Fernandes Tenório.
Para o administrador da Regional Norte, José Roberto Junior, a participação de moradores da comunidade da região norte no projeto das trilhas é uma oportunidade única e que deve ser muito bem aproveitada. “O professor Berchez abriu mão de seu tempo livre para capacitar estas moças, por isso quero agradecê-lo em nome de toda a prefeitura e de todo o município, que também tem muito a ganhar com a continuação deste projeto em outros pontos de Ubatuba”. Mais informações sobre as trilhas subaquáticas podem ser obtidas através do telefone 3832-9059. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)
Os visitantes do Parque Estadual da Ilha Anchieta estão sendo presenteados com diversas opções de lazer durante esta temporada de verão. Além das belas praias e do Centro de Visitantes, onde o turista recebe informações sobre o Parque e sobre a postura que deve adotar enquanto está na Ilha, estão sendo oferecidas diferentes trilhas, que devem agradar todos os gostos.
As trilhas subaquáticas são das mais procuradas, já que oferecem o contato direto com o ambiente marinho, proporcionando a oportunidade de apreciar algas, corais, estrelas-do-mar, peixes e parte do ecossistema da região, com acompanhamento de monitores devidamente capacitados. O visitante não precisa, necessariamente, saber nadar, mas deve sentir-se à vontade na água.
Integração com o meio ambiente
Além de poder realizar as trilhas subaquáticas gratuitamente, o visitante da Ilha Anchieta tem três modelos de trilhas para escolher: o mergulho autônomo, o mergulho livre e o aquário natural. Antes do início da atividade, as pessoas ouvem uma pequena explanação sobre a importância do mar e os impactos ambientais, bem como instruções de como se comportar durante a trilha. Ainda parte da preparação para a trilha subaquática, o alongamento e sensibilização.
“O preparo é importante porque além de ser uma atividade esportiva, a trilha envolve a ação da pessoa em todo o ambiente ao redor. Procuramos fazer com que a pessoa apure seus sentidos para estar integrada com o meio e perceber o próprio corpo”, explica o professor do Instituto de Biociências da USP, Flávio Berchez, idealizador do projeto.
Berchez explica também que as trilhas subaquáticas fazem parte de um projeto de educação ambiental que as utiliza como instrumento. “As trilhas não têm tanto a ver com biologia, mas com a transformação interna e externa do indivíduo”, acredita o professor, que desde 2002 trabalha voluntariamente com o projeto de trilhas subaquáticas.
Modelos
Todos os modelos de trilhas subaquáticas têm acompanhamento de monitores e iniciam da mesma forma: palestra, alongamento e sensibilização. O mergulho autônomo é realizado com cilindro e tem a duração de 45 minutos, com acompanhamento individual.
O livre é feito com snorkel e máscara, seguindo um trajeto demarcado ao longo do costão rochoso, utilizando balsas de flutuação e fichas plastificadas com informações sobre os organismos que normalmente podem ser avistados durante a trilha. Este modelo tem duração de uma hora e pode ser realizado com até quatro pessoas por monitor. Há paradas em pontos de interpretação, quando o monitor passa informações aos visitantes. “O ponto principal para nós é o ganho afetivo dos que participam das trilhas. Muitos ficam emocionados e sensibilizados com o que vêem e ouvem durante as atividades”, acrescenta o professor Berchez.
A outra opção é a visita ao aquário natural, que dura trinta minutos e a pessoa fica com a água na altura da cintura, tendo a oportunidade de enxergar os organismos marinhos com a utilização de cones que funcionam como máscaras de mergulho. Esta trilha pode ser feita por até cinco pessoas por monitor. Todos os modelos de trilha podem ser agendados quando o visitante chega na Ilha Anchieta, junto aos monitores, mediante o preenchimento de ficha de inscrição, diariamente, até o dia 31 de janeiro.
Capacitando monitores da comunidade local
Com a intenção de criar novas opções de turismo e, ao mesmo tempo, gerar emprego e renda para a comunidade local, o professor e coordenador do projeto de trilhas subaquáticas, Flávio Berchez, em parceria com a Prefeitura de Ubatuba, está oferecendo o curso de capacitação em monitoria para quatro jovens da Vila Picinguaba, no extremo norte do município. Andressa, Nilmara, Amanda e Tatiane estão recebendo aulas teóricas e práticas, juntamente com a conceituação correta sobre a educação ambiental.
Para Berchez, o fato de haver monitores locais pode fazer com que as trilhas subaquáticas se estendam durante outros meses do ano e sirvam como base para concepções de outros modelos de trilhas, inclusive em terra.
“O turismo, normalmente, é baseado sempre nas mesmas atrações e isto é ruim. A criação de novas opções que, simultaneamente, sejam fonte de renda e alternativas que proporcionam a evolução do monitor e do participante, são muito menos impactantes que o turismo convencional. Estes monitores podem se tornar multiplicadores e levar a idéia do projeto a outros lugares e pessoas”, explica o professor. Uma das idéias é a realização de trilhas subaquáticas na Ilha das Couves, também na região norte de Ubatuba.
“Nossa intenção é ensinar outras pessoas, aplicar o que aprendemos aqui na Vila Picinguaba e na Ilha das Couves. Espero dar continuidade a este trabalho, proporcionando oportunidades e despertando interesses”, conta Andressa Fernandes Tenório.
Para o administrador da Regional Norte, José Roberto Junior, a participação de moradores da comunidade da região norte no projeto das trilhas é uma oportunidade única e que deve ser muito bem aproveitada. “O professor Berchez abriu mão de seu tempo livre para capacitar estas moças, por isso quero agradecê-lo em nome de toda a prefeitura e de todo o município, que também tem muito a ganhar com a continuação deste projeto em outros pontos de Ubatuba”. Mais informações sobre as trilhas subaquáticas podem ser obtidas através do telefone 3832-9059. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)