O Projeto Tamar em Ubatuba está cheio de novidades para esta temporada do verão. Neste ano, além dos tanques com tartarugas vivas e outros atrativos já conhecidos, os visitantes poderão apreciar uma réplica de tartaruga, que mostra os órgãos internos do animal de forma interativa, iluminados ao toque de um botão no painel explicativo. Além disso, tem também uma maquete que representa um ninho de tartaruga marinha.
A sala de recreação infantil foi ampliada, aumentando os atrativos para as crianças que, com a orientação de monitores, desenvolvem atividades lúdicas e de recreação sobre temas ambientais.
Outra grande atração é o Museu Caiçara, que foi inteiramente renovado e está aberto ao público desde 19 de dezembro. O Museu representa a memória e a cultura do povo caiçara e possui um acervo de mais de 200 peças, entre ferramentas e utensílios domésticos, artefatos de pesca e exibe atualmente obras artísticas como o presépio caiçara e o estandarte do Divino Espírito Santo, temas tradicionais da arte popular brasileira.
O projeto Tamar
O Centro de Visitantes do Tamar recebe cerca de 80 mil visitantes por ano, principalmente na temporada de verão, finais de semana e férias escolares. Turistas e moradores locais são atendidos por monitores especialmente treinados para prestar informações sobre as tartarugas marinhas. A principal atração do Centro são animais em exposição. Ao todo, são 28 exemplares de tartarugas marinhas das espécies cabeçuda, verde, oliva e de pente em tanques e aquários marinhos.
Além dos tanques com tartarugas marinhas, são expostos exemplares de tartarugas terrestres e de água doce em terrários e lagos. O Centro de Visitantes conta com painéis fotográficos, réplicas e silhuetas em tamanho natural, museu com peças biológicas, auditório, lojinha com os produtos da marca Tamar e lanchonete.
O Tamar tem o patrocínio oficial da Petrobrás. No Estado de São Paulo recebe o apoio da Arcor e em Ubatuba, da Prefeitura Municipal.
O Tamar em Ubatuba funciona na rua Antônio Athanásio da Silva, 273, bairro Itaguá e o telefone é (12) 3832-6202 . Os ingressos para visitação custam R$ 5,00. Crianças com menos de 1,20 metro de altura e adultos com mais de 60 anos não pagam ingresso. Grupos têm preços especiais. Durante a temporada, o Projeto Tamar funciona diariamente das 10 às 20 horas.
As tartarugas, seres pré-históricos ameaçados de extinção
As primeiras tartarugas marinhas surgiram há cerca de 110 milhões de anos atrás e, desde então, poucas foram as mudanças morfológicas significativas em relação às espécies atuais. Esses animais vivem em torno de 100 anos e chegam à idade reprodutiva entre 20 e 30 anos. Realizam grandes jornadas oceânicas e já foram registrados deslocamentos de mais de dois mil quilômetros. As tartarugas marinhas destacam-se pela impressionante capacidade de orientação das fêmeas que retornam precisamente às mesmas áreas onde nasceram para realizar a postura dos ovos.
Atualmente, existem sete espécies de tartarugas marinhas: a tartaruga cabeçuda (Caretta caretta), de pente (Eretmochelys imbricata), verde (Chelonia mydas), oliva (Lepidochelys olivacea), gigante (Dermochelys coriacea), kempi (Lepidochelys kempii) e flatback (Natator depressus). Com exceção das tartarugas Flatback turtle, endêmicas da Austrália, e a Kemp´s ridley, endêmica do Golfo do México, as demais espécies são cosmopolitas, sendo encontradas em todos os oceanos do mundo.
Tartarugas marinhas são animais pulmonados, com grande capacidade de permanência em mergulho e este fato sempre despertou a curiosidade e causou espanto ao ser humano. Tal capacidade, adquirida ao longo de milhões de anos de adaptação ao meio aquático, resulta da eficiente distribuição do oxigênio nos compartimentos do corpo. Desta forma, as tartarugas podem permanecer em mergulho voluntário por períodos de cerca de cinco horas. Entretanto, toda esta capacidade não afasta as tartarugas do risco provocado pelas redes de pesca que levam à captura acidental culminando na morte por afogamento de grande número delas.
O fato de terem convivido com dinossauros e terem sobrevivido até hoje demonstra a grande resistência das tartarugas marinhas e sua grande adaptação ao ambiente marinho. Apesar disto, menos de um século foi suficiente para que entrassem em risco de extinção. Compreender cada vez melhor a vida das tartarugas marinhas e sua relação com a atividade humana, buscando subsídios para a proposta de estratégias de conservação que possam em curto prazo, reverter este quadro de ameaça de extinção destes incríveis répteis, é a missão do Projeto Tamar-Ibama desde 1980, quando foi criado pelo governo brasileiro. (Fonte: Assessoria de Comunicação –
O Projeto Tamar em Ubatuba está cheio de novidades para esta temporada do verão. Neste ano, além dos tanques com tartarugas vivas e outros atrativos já conhecidos, os visitantes poderão apreciar uma réplica de tartaruga, que mostra os órgãos internos do animal de forma interativa, iluminados ao toque de um botão no painel explicativo. Além disso, tem também uma maquete que representa um ninho de tartaruga marinha.
A sala de recreação infantil foi ampliada, aumentando os atrativos para as crianças que, com a orientação de monitores, desenvolvem atividades lúdicas e de recreação sobre temas ambientais.
Outra grande atração é o Museu Caiçara, que foi inteiramente renovado e está aberto ao público desde 19 de dezembro. O Museu representa a memória e a cultura do povo caiçara e possui um acervo de mais de 200 peças, entre ferramentas e utensílios domésticos, artefatos de pesca e exibe atualmente obras artísticas como o presépio caiçara e o estandarte do Divino Espírito Santo, temas tradicionais da arte popular brasileira.
O projeto Tamar
O Centro de Visitantes do Tamar recebe cerca de 80 mil visitantes por ano, principalmente na temporada de verão, finais de semana e férias escolares. Turistas e moradores locais são atendidos por monitores especialmente treinados para prestar informações sobre as tartarugas marinhas. A principal atração do Centro são animais em exposição. Ao todo, são 28 exemplares de tartarugas marinhas das espécies cabeçuda, verde, oliva e de pente em tanques e aquários marinhos.
Além dos tanques com tartarugas marinhas, são expostos exemplares de tartarugas terrestres e de água doce em terrários e lagos. O Centro de Visitantes conta com painéis fotográficos, réplicas e silhuetas em tamanho natural, museu com peças biológicas, auditório, lojinha com os produtos da marca Tamar e lanchonete.
O Tamar tem o patrocínio oficial da Petrobrás. No Estado de São Paulo recebe o apoio da Arcor e em Ubatuba, da Prefeitura Municipal.
O Tamar em Ubatuba funciona na rua Antônio Athanásio da Silva, 273, bairro Itaguá e o telefone é (12) 3832-6202 . Os ingressos para visitação custam R$ 5,00. Crianças com menos de 1,20 metro de altura e adultos com mais de 60 anos não pagam ingresso. Grupos têm preços especiais. Durante a temporada, o Projeto Tamar funciona diariamente das 10 às 20 horas.
As tartarugas, seres pré-históricos ameaçados de extinção
As primeiras tartarugas marinhas surgiram há cerca de 110 milhões de anos atrás e, desde então, poucas foram as mudanças morfológicas significativas em relação às espécies atuais. Esses animais vivem em torno de 100 anos e chegam à idade reprodutiva entre 20 e 30 anos. Realizam grandes jornadas oceânicas e já foram registrados deslocamentos de mais de dois mil quilômetros. As tartarugas marinhas destacam-se pela impressionante capacidade de orientação das fêmeas que retornam precisamente às mesmas áreas onde nasceram para realizar a postura dos ovos.
Atualmente, existem sete espécies de tartarugas marinhas: a tartaruga cabeçuda (Caretta caretta), de pente (Eretmochelys imbricata), verde (Chelonia mydas), oliva (Lepidochelys olivacea), gigante (Dermochelys coriacea), kempi (Lepidochelys kempii) e flatback (Natator depressus). Com exceção das tartarugas Flatback turtle, endêmicas da Austrália, e a Kemp´s ridley, endêmica do Golfo do México, as demais espécies são cosmopolitas, sendo encontradas em todos os oceanos do mundo.
Tartarugas marinhas são animais pulmonados, com grande capacidade de permanência em mergulho e este fato sempre despertou a curiosidade e causou espanto ao ser humano. Tal capacidade, adquirida ao longo de milhões de anos de adaptação ao meio aquático, resulta da eficiente distribuição do oxigênio nos compartimentos do corpo. Desta forma, as tartarugas podem permanecer em mergulho voluntário por períodos de cerca de cinco horas. Entretanto, toda esta capacidade não afasta as tartarugas do risco provocado pelas redes de pesca que levam à captura acidental culminando na morte por afogamento de grande número delas.
O fato de terem convivido com dinossauros e terem sobrevivido até hoje demonstra a grande resistência das tartarugas marinhas e sua grande adaptação ao ambiente marinho. Apesar disto, menos de um século foi suficiente para que entrassem em risco de extinção. Compreender cada vez melhor a vida das tartarugas marinhas e sua relação com a atividade humana, buscando subsídios para a proposta de estratégias de conservação que possam em curto prazo, reverter este quadro de ameaça de extinção destes incríveis répteis, é a missão do Projeto Tamar-Ibama desde 1980, quando foi criado pelo governo brasileiro. (Fonte: Assessoria de Comunicação –