A visita à Reserva Extrativista de Pesca do Arraial do Cabo representa o atendimento a uma solicitação dos pescadores da Picingüaba.
A Prefeitura, por meio da Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Smapa), em parceria com o Sebrae realizou uma visita dos pescadores e maricultores ubatubenses à Reserva Extrativista de Pesca do Arraial do Cabo (Resex), no Rio de Janeiro. O evento contou com a participação de cerca de 40 pessoas. O objetivo da visita, que aconteceu na última segunda-feira, dia 11, foi promover uma troca de experiências e o conhecimento da realidade vivida pelos pescadores das duas cidades.
Na ocasião da visita, os pescadores de Ubatuba foram recebidos pelo chefe do Ibama e presidentes das entidades de pescadores e puderam conhecer um pouco sobre como seria a implantação e a organização de uma Resex, discutindo sobre suas vantagens e desvantagens. Além disso, eles visitaram as áreas de cultivos de ostras e vieiras e diversas praias, conhecendo os pescadores, suas organizações, os costumes e os apetrechos de pesca utilizadas em Arraial do Cabo.
O que é uma Resex?
A Resex é uma unidade de conservação de interesse ecológico-social, que visa proteger o sustento dos pescadores artesanais, bem como a flora e a fauna locais. Segundo a secretária da Smapa, os pescadores e maricultores ubatubenses puderam conhecer um modelo de gestão do recurso pesqueiro que alia a preservação do meio ambiente às atividades de pesca e da maricultura. "Nossos profissionais puderam também perceber que os problemas e dificuldades são muito parecidos com os daqui e que uma das soluções é a união do setor, para que as demandas sejam discutidas e solicitadas junto aos órgãos competentes".
Ainda segundo a secretária da Smapa, o projeto de uma Resex pode ser implantado em Ubatuba na Praia da Picinguaba e na Caçandoca, mas que a iniciativa deve partir das comunidades, pois as Resex são gerenciadas por elas. "Nós cumprimos com a promessa de levá-los para conhecer o modelo gestão de pesca, como um “Dia de Campo” e apoiaremos no que for possível intermediando o contato com órgãos competentes como o Ibama e outros desde que seja a vontade da comunidade pesqueira ". (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)