A arte e o artesanato legitimamente caiçaras podem ser admirados até o próximo dia 12, no Casarão da Fundart. Trata-se da "Mostra do Despertar do Mestre-Artesão", com obras de 46 participantes, produzidas pelas Oficinas de Design, do pesquisador e artesão Carlos Herglotz, que desenvolveu um projeto com o objetivo de resgatar a auto-estima e a cultura do artesão caiçara, além de agregar valores aos seus produtos. 
A mostra teve início na última sexta-feira, 1, quando dez artesãos ubatubenses foram reconhecidos como verdadeiros mestres, por meio de certificados. O reconhecimento se deve à importância de seus trabalhos para a cultura local e para o artesanato brasileiro. Na opinião de Carlos Herglotz, o reconhecimento dessas pessoas como mestres-artesãos é o primeiro passo para tornar pública a importância desses talentos e de seus ofícios. “O segundo passo é despertar interesse na comunidade em aprender suas técnicas, a fim de preservá-las e enriquecê-las".
As peças que compõem a Mostra são resultado das Oficinas de Design, de Carlos Herglotz, bem como das Oficinas de Cestaria, da Mestra Sueli Santos Alves, e das Oficinas de Rabeca, do Mestre Mario Ricardo de Oliveira, realizadas na Fundart neste semestre.
Os mestres ubatubenses
A cerimônia de entrega dos certificados aos mestres artesãos aconteceu no auditório da Fundação, com a presença de grande público. O grupo Tupinambrás abrilhantou o coquetel, que também contou com a participação do grupo Fandango Caiçara. Os certificados foram entregues pelo pesquisador do artesanato brasileiro Carlos Herglotz, que já realizou esse mesmo trabalho em outras cidades do país, como consultor do Sebrae. Público e participantes encerraram a noite com uma grande ciranda no salão de exposições do Casarão.
Foram homenageados com o título de Mestre-Artesãos, os cesteiros Edmilson Eleutério da Silva (Perequê-Açu), Carmem Fernandes de Cristo (Poruba), Sueli Santos Alves (P. Açu); os escultores Marino Jacob ( P. Açu), Aparecido Alvin Teixeira (Cido, da Casanga), Antonio Teodoro de Souza ( Bigode, do P.Açu), José Vicente da Motta (Da Mota); os lutiês-rabequeiros Ricardo Pereira Cabral (Ubatumirim) e Mario Ricardo de Oliveira (Ubatumirim). (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)
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