Jacob sendo entrevistado por Felipe Toledo/Foto: Daniel Smorigo
Considerada uma das praias mais belas do País, Itamambuca, em Ubatuba, se destaca pela qualidade de suas ondas e pela beleza da Mata Atlântica que emoldura a praia. Localizada a 234 quilômetros de São Paulo, ela é a preferida para a realização de diversos campeonatos de surf, apesar da cidade ter, aproximadamente, 80 praias espalhadas por 90 quilômetros de costa. Comprovando a sua fama, recentemente foi realizada uma etapa do Circuito Mundial que atraiu uma multidão para assistir a performance dos surfistas profissionais.
Desta vez, as estrelas que desbravarão as suas ondas serão os alunos das escolas de surf do Litoral Paulista, que estarão em Itamambuca no próximo fim de semana, dias 2 e 3 de dezembro. O motivo é a realização da terceira e última etapa do Circuito Nicoboco Paulista de Escolas de Surf, que promete ser uma grande festa, reunindo alunos com idades de cinco a 16 anos. A cidade anfitriã terá o maior contingente de equipes, somando ao todo, oito times de três escolas da cidade.
Segundo o técnico José Alberto Jacob, um dos grandes responsáveis pela formação de vários surfistas profissionais e percussor do surf na cidade, a criançada está animada com a disputa. “Como não participamos da etapa que aconteceu no Guarujá, os alunos estão ansiosos com o evento”, comenta. À frente da Escola Municipal de Surf de Ubatuba, desde abril de 1995, Jacob levará quatro equipes para a disputa. “Treinamos a semana inteira em Itamambuca”, confessa o técnico.
No ano passado, a escola obteve um aproveitamento de 100% nas três etapas, sendo a atual campeã do Circuito. Tal desempenho é resultado de um trabalho intenso e sério. “Temos salva-vidas, estagiários e professores de Educação Física”, avisa. Ao lado do professor Fábio Lima, eles administram treinos voltados para competição. “A prefeitura de Ubatuba é uma das grandes incentivadoras do esporte na cidade. Com isso, conseguimos treinar em torno de 50 atletas de ponta”, revela Jacob.
Na programação está a aula na piscina municipal, onde os surfistas treinam resistência e apnéia. E o melhor de tudo é que eles não pagam nada por isso. “Basta ir na secretaria de esportes e preencher a ficha de inscrição”, avisa Alberto. Atendendo por volta de 400 alunos ao ano, a escola já formou surfistas como o bicampeão brasileiro Renato Galvão, Odirlei Coutinho e Suelen Naraisa, além de Saulo Junior, Hizunomê Bettero, Edgley Santos, Diego Santos, entre outros. “Ainda treinamos muito deles”, diz.
Quem também recepcionará os alunos de outras escolinhas são as crianças da Escola Zecão de Surf. Administrada pelo veterano José Carlos Maciel Rennó há 10 anos, a escola, que tem sede na própria Itamambuca, contará com três equipes. “Vai ser uma grande festa. Todos estão bastante animados com a oportunidade”, comenta Zecão, como é conhecido. Com mais de 30 anos no esporte, ele é considerado um dos embaixadores do surf brasileiro e já morou em lugares de sonho como Hawaii, Califórnia e Indonésia.
Para participar de sua escolinha, Zecão só exige que os alunos estejam estudando. “Atendemos crianças carentes e por isso nenhuma paga inscrição, mas elas têm que estar na escola e com notas boas para aprender a surfar na escolinha”. As aulas vão além das ondas. “Ensinamos inglês, noções de ecologia e do mar. Atendemos mais de 100 crianças”, se alegra o veterano que conta com o apoio da Hang Loose, da Prefeitura de Ubatuba e da Goofy.
Outra fera do surf também levará a sua equipe para participar do evento. A surfista profissional Suelen Naraisa, que recentemente montou sua escola de surf, foi criada nas ondas de Itamambuca. Atual campeã do Festival Petrobrás de Surf e vice da Divisão de Acesso, Suelen, patrocinada pela Nicoboco, terminou o ano na quarta posição do surf profissional feminino.
Para receber as escolinhas em Ubatuba, a cidade disponibilizou hospedagem para os alunos. A Escola Anchieta, localizada no centro, abrigará a criançada e os professores. Para isto, é necessário levar colchonetes, roupa de cama e toalhas. Um ônibus também estará à disposição para levar as equipes até a praia de Itamambuca.
Competição - Com o patrocínio da Brisbane, Supatech e Sticle, o Circuito Nicoboco Paulista de Escolas de Surf aplica o formato de Tag Team, que é disputa em equipes. Cada time é formado por quatro atletas que não estejam rankeados em campeonatos estaduais e brasileiro, desde 2005, divididos nas categorias Petit (até 10 anos), Estreante (12 anos), Iniciante (14 anos) e Feminino (até 16 anos). As equipes ficam posicionadas dentro de um box separado próximo ao palanque.
Cada bateria conta com quatro equipes que colocam seus alunos no mar, um de cada vez, para surfar de duas a três ondas, conforme a condição do mar, no tempo máximo de 40 minutos. Todas as ondas são pontuadas e a equipe que conseguir concluir a prova em primeiro lugar nas baterias, dentro do tempo estimado, ganha bônus de dois pontos. Quem estourar o prazo, perde cinco pontos. Outras penalidades se encontram no livro de regras.
As equipes poderão ter um coringa, definido pelo técnico antes de iniciar a bateria, que passa a ordem de entrada de cada atleta no mar para o diretor de provas. Normalmente, é escolhido o surfista mais experiente, já que ele tem a missão de dobrar uma de suas ondas. Para isto, ele precisa levantar os dois braços após surfar a onda escolhida para ter os seus pontos dobrados.
Esse sistema envolve todos os integrantes das escolas. A torcida pela onda do coringa ou daquele que precisa surfar as suas ondas num prazo de tempo curto e sair do mar correndo em direção ao box provoca uma integração em todos os envolvidos. A cooperação e o trabalho em equipe, em que cada aluno contribui na somatória de pontos de sua escola, é a estratégia para a equipe sair vencedora.
Quem somar mais ponto ao final da competição leva de premiação o valor de R$ 400 em dinheiro. A vice-campeã embolsa R$ 300. A terceira e a quarta recebem, respectivamente, R$ 200 e R$ 100. Além das escolas finalistas, todos os alunos participantes ganham kits escolares, camisetas e revistas Fluir e Fluir Girls, além de diplomas.
Inscrição – As escolas podem inscrever mais de uma equipe e o valor da inscrição é de R$ 100,00. Para isto, basta a escola acessar o site da - Federação Paulista de Surf. Preencher a ficha de inscrição e enviar para Eduardo Nascimento, pelo e-mail eventtools@hotmail.com. No site também se encontram o regulamento e outras informações sobre o campeonato.
Informações pelo telefone (11) 9527-7280, falar com Eduardo Nascimento, ou na Federação Paulista pelo telefone (13) 3273-4319, em horário comercial.
Nicoboco – Com 18 anos de mercado, a Nicoboco sempre investiu no esporte, e está no Circuito desde o ano passado. Ela também patrocina a escola de surf de Bertioga, a Nicoboco Surf School, que atende cerca de 30 crianças e jovens carentes e tem descoberto novos talentos da cidade, que já participam de campeonatos regionais e estaduais.
Em sua equipe de surf, encontram-se grandes nomes do esporte nacional. Dois deles fazem parte da elite do surf mundial, como o potiguar Marcelo Nunes e o carioca Yuri Sodré. A equipe ainda conta com os paulistas Suelen Naraisa, Jair de Oliveira e os irmãos Felipe e Luis Guimarães (surfistas e snowboarders). Rudnei Fernandes, no skate, e Paulo Salustiano, no automobilismo, completam a lista de atletas Nicoboco.
O Circuito Nicoboco Paulista de Escolas de Surf tem o patrocínio da Brisbane, Supatech e Sticle. Apoio: São Domingos, Velcor e Glasser. Divulgação: Fluir e Waves.Terra. Organização: Event Tools Promoções e Eventos. Supervisão: Federação Paulista de Surf.
Ranking atual (veja o ranking completo no site da Federação Paulista de Surf
1 – 1656 pontos - Carlos Bahia 1 – São Sebastião
2 – 1341 pontos – Magalhães 1 - Bertioga
3 – 1187 pontos – ASG - Guarujá
4 – 1043 pontos – Força e Ação 2 - Itanhaém
5 - 900 pontos – Carlos Bahia 2 – São Sebastião
6 - 813 pontos – Vicentina B – São Vicente
7 - 810 pontos – Ubatubense – Ubatuba
(Fonte: Fama Assessoria)
Iago Reis - Equipe Zecão/Foto: Fábio Plácido
Jacob sendo entrevistado por Felipe Toledo/Foto: Daniel Smorigo
Considerada uma das praias mais belas do País, Itamambuca, em Ubatuba, se destaca pela qualidade de suas ondas e pela beleza da Mata Atlântica que emoldura a praia. Localizada a 234 quilômetros de São Paulo, ela é a preferida para a realização de diversos campeonatos de surf, apesar da cidade ter, aproximadamente, 80 praias espalhadas por 90 quilômetros de costa. Comprovando a sua fama, recentemente foi realizada uma etapa do Circuito Mundial que atraiu uma multidão para assistir a performance dos surfistas profissionais.
Desta vez, as estrelas que desbravarão as suas ondas serão os alunos das escolas de surf do Litoral Paulista, que estarão em Itamambuca no próximo fim de semana, dias 2 e 3 de dezembro. O motivo é a realização da terceira e última etapa do Circuito Nicoboco Paulista de Escolas de Surf, que promete ser uma grande festa, reunindo alunos com idades de cinco a 16 anos. A cidade anfitriã terá o maior contingente de equipes, somando ao todo, oito times de três escolas da cidade.
Segundo o técnico José Alberto Jacob, um dos grandes responsáveis pela formação de vários surfistas profissionais e percussor do surf na cidade, a criançada está animada com a disputa. “Como não participamos da etapa que aconteceu no Guarujá, os alunos estão ansiosos com o evento”, comenta. À frente da Escola Municipal de Surf de Ubatuba, desde abril de 1995, Jacob levará quatro equipes para a disputa. “Treinamos a semana inteira em Itamambuca”, confessa o técnico.
No ano passado, a escola obteve um aproveitamento de 100% nas três etapas, sendo a atual campeã do Circuito. Tal desempenho é resultado de um trabalho intenso e sério. “Temos salva-vidas, estagiários e professores de Educação Física”, avisa. Ao lado do professor Fábio Lima, eles administram treinos voltados para competição. “A prefeitura de Ubatuba é uma das grandes incentivadoras do esporte na cidade. Com isso, conseguimos treinar em torno de 50 atletas de ponta”, revela Jacob.
Na programação está a aula na piscina municipal, onde os surfistas treinam resistência e apnéia. E o melhor de tudo é que eles não pagam nada por isso. “Basta ir na secretaria de esportes e preencher a ficha de inscrição”, avisa Alberto. Atendendo por volta de 400 alunos ao ano, a escola já formou surfistas como o bicampeão brasileiro Renato Galvão, Odirlei Coutinho e Suelen Naraisa, além de Saulo Junior, Hizunomê Bettero, Edgley Santos, Diego Santos, entre outros. “Ainda treinamos muito deles”, diz.
Quem também recepcionará os alunos de outras escolinhas são as crianças da Escola Zecão de Surf. Administrada pelo veterano José Carlos Maciel Rennó há 10 anos, a escola, que tem sede na própria Itamambuca, contará com três equipes. “Vai ser uma grande festa. Todos estão bastante animados com a oportunidade”, comenta Zecão, como é conhecido. Com mais de 30 anos no esporte, ele é considerado um dos embaixadores do surf brasileiro e já morou em lugares de sonho como Hawaii, Califórnia e Indonésia.
Para participar de sua escolinha, Zecão só exige que os alunos estejam estudando. “Atendemos crianças carentes e por isso nenhuma paga inscrição, mas elas têm que estar na escola e com notas boas para aprender a surfar na escolinha”. As aulas vão além das ondas. “Ensinamos inglês, noções de ecologia e do mar. Atendemos mais de 100 crianças”, se alegra o veterano que conta com o apoio da Hang Loose, da Prefeitura de Ubatuba e da Goofy.
Outra fera do surf também levará a sua equipe para participar do evento. A surfista profissional Suelen Naraisa, que recentemente montou sua escola de surf, foi criada nas ondas de Itamambuca. Atual campeã do Festival Petrobrás de Surf e vice da Divisão de Acesso, Suelen, patrocinada pela Nicoboco, terminou o ano na quarta posição do surf profissional feminino.
Para receber as escolinhas em Ubatuba, a cidade disponibilizou hospedagem para os alunos. A Escola Anchieta, localizada no centro, abrigará a criançada e os professores. Para isto, é necessário levar colchonetes, roupa de cama e toalhas. Um ônibus também estará à disposição para levar as equipes até a praia de Itamambuca.
Competição - Com o patrocínio da Brisbane, Supatech e Sticle, o Circuito Nicoboco Paulista de Escolas de Surf aplica o formato de Tag Team, que é disputa em equipes. Cada time é formado por quatro atletas que não estejam rankeados em campeonatos estaduais e brasileiro, desde 2005, divididos nas categorias Petit (até 10 anos), Estreante (12 anos), Iniciante (14 anos) e Feminino (até 16 anos). As equipes ficam posicionadas dentro de um box separado próximo ao palanque.
Cada bateria conta com quatro equipes que colocam seus alunos no mar, um de cada vez, para surfar de duas a três ondas, conforme a condição do mar, no tempo máximo de 40 minutos. Todas as ondas são pontuadas e a equipe que conseguir concluir a prova em primeiro lugar nas baterias, dentro do tempo estimado, ganha bônus de dois pontos. Quem estourar o prazo, perde cinco pontos. Outras penalidades se encontram no livro de regras.
As equipes poderão ter um coringa, definido pelo técnico antes de iniciar a bateria, que passa a ordem de entrada de cada atleta no mar para o diretor de provas. Normalmente, é escolhido o surfista mais experiente, já que ele tem a missão de dobrar uma de suas ondas. Para isto, ele precisa levantar os dois braços após surfar a onda escolhida para ter os seus pontos dobrados.
Esse sistema envolve todos os integrantes das escolas. A torcida pela onda do coringa ou daquele que precisa surfar as suas ondas num prazo de tempo curto e sair do mar correndo em direção ao box provoca uma integração em todos os envolvidos. A cooperação e o trabalho em equipe, em que cada aluno contribui na somatória de pontos de sua escola, é a estratégia para a equipe sair vencedora.
Quem somar mais ponto ao final da competição leva de premiação o valor de R$ 400 em dinheiro. A vice-campeã embolsa R$ 300. A terceira e a quarta recebem, respectivamente, R$ 200 e R$ 100. Além das escolas finalistas, todos os alunos participantes ganham kits escolares, camisetas e revistas Fluir e Fluir Girls, além de diplomas.
Inscrição – As escolas podem inscrever mais de uma equipe e o valor da inscrição é de R$ 100,00. Para isto, basta a escola acessar o site da - Federação Paulista de Surf. Preencher a ficha de inscrição e enviar para Eduardo Nascimento, pelo e-mail eventtools@hotmail.com. No site também se encontram o regulamento e outras informações sobre o campeonato.
Informações pelo telefone (11) 9527-7280, falar com Eduardo Nascimento, ou na Federação Paulista pelo telefone (13) 3273-4319, em horário comercial.
Nicoboco – Com 18 anos de mercado, a Nicoboco sempre investiu no esporte, e está no Circuito desde o ano passado. Ela também patrocina a escola de surf de Bertioga, a Nicoboco Surf School, que atende cerca de 30 crianças e jovens carentes e tem descoberto novos talentos da cidade, que já participam de campeonatos regionais e estaduais.
Em sua equipe de surf, encontram-se grandes nomes do esporte nacional. Dois deles fazem parte da elite do surf mundial, como o potiguar Marcelo Nunes e o carioca Yuri Sodré. A equipe ainda conta com os paulistas Suelen Naraisa, Jair de Oliveira e os irmãos Felipe e Luis Guimarães (surfistas e snowboarders). Rudnei Fernandes, no skate, e Paulo Salustiano, no automobilismo, completam a lista de atletas Nicoboco.
O Circuito Nicoboco Paulista de Escolas de Surf tem o patrocínio da Brisbane, Supatech e Sticle. Apoio: São Domingos, Velcor e Glasser. Divulgação: Fluir e Waves.Terra. Organização: Event Tools Promoções e Eventos. Supervisão: Federação Paulista de Surf.
Ranking atual (veja o ranking completo no site da Federação Paulista de Surf
1 – 1656 pontos - Carlos Bahia 1 – São Sebastião
2 – 1341 pontos – Magalhães 1 - Bertioga
3 – 1187 pontos – ASG - Guarujá
4 – 1043 pontos – Força e Ação 2 - Itanhaém
5 - 900 pontos – Carlos Bahia 2 – São Sebastião
6 - 813 pontos – Vicentina B – São Vicente
7 - 810 pontos – Ubatubense – Ubatuba
(Fonte: Fama Assessoria)
Iago Reis - Equipe Zecão/Foto: Fábio Plácido