A terceira e decisiva etapa do Circuito Nicoboco Paulista de Escolas de Surf acontece neste fim de semana, dias 2 e 3 de dezembro. A praia de Itamambuca, em Ubatuba, Litoral Norte de São Paulo, será o palco das disputas que reunirá diversas escolas de surf. Apesar do principal objetivo do evento ser a integração dos alunos, visando o trabalho em equipe, o gostinho de ser o campeão é desejado por todos. Com um ótimo desempenho na segunda etapa, Carlos Bahia quer sair de Ubatuba com o título do campeonato.
Começando a trabalhar em 2004 com crianças carentes na praia de Maresias, em São Sebastião, Bahia vem se dedicando para que seus alunos sejam bons surfistas. E talento para o professor é o que não falta. Aos 24 anos de idade, ele sempre foi considerado uma grande surpresa e revelação quando o assunto é longboard. Tal desempenho o corou recentemente campeão brasileiro da categoria, depois de já ter sido vice-campeão, disputando ao lado de grandes feras da modalidade.
O título de brasileiro é um incentivo a mais para ele e orgulho para seus alunos. “Foi um sonho conquistado e uma renovação nas forças para começar 2007 com o pé direito”, analisa o campeão. O interesse em ensinar as crianças partiu da necessidade de leva-los para campeonatos. “Começou através da equipe do Sebastianense. Em 2003, não tinha ninguém para levar a equipe para o campeonato Junior e Mirim”, recorda.
Com o apoio da prefeitura de São Sebastião, Bahia começou a viajar com os atletas. “A partir disso comecei a montar um projeto com os surfistas dentro de Maresias. Toda terça e quinta com crianças carentes”, avisa ele. “Ninguém paga nada, mas cada um tem que ter a sua prancha”, alerta o professor que carece de empresas que dêem suporte para montar uma estrutura mais confortável.
No entanto, o esforço está valendo a pena. Com a equipe Carlos Bahia 1, a escola ficou na quinta posição na primeira etapa e venceu a segunda no Nicoboco Paulista de Escolas de Surf, Com 1656 pontos, eles lideram o ranking. Em seguida, aparece a Nicoboco Surf School, de Bertioga, com a equipe Magalhães 1, somando 1341 pontos. A Associação das Escolas de Surf do Guarujá é a terceira colocada, com a equipe ASG, totalizando em 1187. Já a Força e Ação 2, de Itanhaém, chega em quarto.
Para Ubatuba, Carlos Bahia espera repetir o bom desempenho da segunda etapa. “Estamos focados para isso”. Na praia do Tombo, a dobradinha de suas equipes foi marcante para todos. “Venho acreditando nessa molecada, eles são muito talentosos. Surfam todos os dias na praia de Maresias, pois é o que eles fazem, além de estudar. Então, na competição, eu digo para eles que é isso, basta surfar”, ensina.
A Nicoboco Surf School, administrada pelos irmãos Luiz e Felipe Magalhães, há seis anos, também estão esperançosos com seus alunos. “Nossos atletas estão melhorando em cada etapa”, promete. Assim como algumas escolas, eles lutam para que os órgãos municipais dêem mais atenção para o esporte. “Para nós de Bertioga, ainda temos uma carência de investimento por parte da prefeitura. Graças a Nicoboco é que podemos ajudar muitas crianças”.
Competição - Com o patrocínio da Brisbane, Supatech e Sticle, o Circuito Nicoboco Paulista de Escolas de Surf aplica o formato de Tag Team, que é disputa em equipes. Cada time é formado por quatro atletas que não estejam rankeados em campeonatos estaduais e brasileiro, desde 2005, divididos nas categorias Petit (até 10 anos), Estreante (12 anos), Iniciante (14 anos) e Feminino (até 16 anos). As equipes ficam posicionadas dentro de um box separado próximo ao palanque.
Cada bateria conta com quatro equipes que colocam seus alunos no mar, um de cada vez, para surfar de duas a três ondas, conforme a condição do mar, no tempo máximo de 40 minutos. Todas as ondas são pontuadas e a equipe que conseguir concluir a prova em primeiro lugar nas baterias, dentro do tempo estimado, ganha bônus de dois pontos. Quem estourar o prazo, perde cinco pontos. Outras penalidades se encontram no livro de regras.
As equipes poderão ter um coringa, definido pelo técnico antes de iniciar a bateria, que passa a ordem de entrada de cada atleta no mar para o diretor de provas. Normalmente, é escolhido o surfista mais experiente, já que ele tem a missão de dobrar uma de suas ondas. Para isto, ele precisa levantar os dois braços após surfar a onda escolhida para ter os seus pontos dobrados.
Esse sistema envolve todos os integrantes das escolas. A torcida pela onda do coringa ou daquele que precisa surfar as suas ondas num prazo de tempo curto e sair do mar correndo em direção ao box provoca uma integração em todos os envolvidos. A cooperação e o trabalho em equipe, em que cada aluno contribui na somatória de pontos de sua escola, é a estratégia para a equipe sair vencedora.
Quem somar mais ponto ao final da competição leva de premiação o valor de R$ 400 em dinheiro. A vice-campeã embolsa R$ 300. A terceira e a quarta recebem, respectivamente, R$ 200 e R$ 100. Além das escolas finalistas, todos os alunos participantes ganham kits escolares, camisetas, além de diplomas.
Informações pelo telefone (11) 9527-7280, falar com Eduardo Nascimento, ou na Federação Paulista pelo telefone (13) 3273-4319, em horário comercial.
Nicoboco – Com 18 anos de mercado, a Nicoboco sempre investiu no esporte, e está no Circuito desde o ano passado. Ela também patrocina a escola de surf de Bertioga, a Nicoboco Surf School, que atende cerca de 30 crianças e jovens carentes e tem descoberto novos talentos da cidade, que já participam de campeonatos regionais e estaduais.
Em sua equipe de surf, encontram-se grandes nomes do esporte nacional. Dois deles fazem parte da elite do surf mundial, como o potiguar Marcelo Nunes e o carioca Yuri Sodré. A equipe ainda conta com os paulistas Suelen Naraisa, Jair de Oliveira e os irmãos Felipe e Luis Guimarães (surfistas e snowboarders). Rudnei Fernandes, no skate, e Paulo Salustiano, no automobilismo, completam a lista de atletas Nicoboco.
O Circuito Nicoboco Paulista de Escolas de Surf tem o patrocínio da Brisbane, Supatech e Sticle. Apoio: São Domingos, Velcor e Glasser. Divulgação: Fluir e Waves.Terra. Organização: Event Tools Promoções e Eventos. Supervisão: Federação Paulista de Surf.
Ranking atual
1 – 1656 pontos - Carlos Bahia 1 – São Sebastião
2 – 1341 pontos – Magalhães 1 - Bertioga
3 – 1187 pontos – ASG - Guarujá
4 – 1043 pontos – Força e Ação 2 - Itanhaém
5 - 900 pontos – Carlos Bahia 2 – São Sebastião
6 - 813 pontos – Vicentina B – São Vicente
7 - 810 pontos – Ubatubense – Ubatuba
(Fonte: Fama Assessoria)
A terceira e decisiva etapa do Circuito Nicoboco Paulista de Escolas de Surf acontece neste fim de semana, dias 2 e 3 de dezembro. A praia de Itamambuca, em Ubatuba, Litoral Norte de São Paulo, será o palco das disputas que reunirá diversas escolas de surf. Apesar do principal objetivo do evento ser a integração dos alunos, visando o trabalho em equipe, o gostinho de ser o campeão é desejado por todos. Com um ótimo desempenho na segunda etapa, Carlos Bahia quer sair de Ubatuba com o título do campeonato.
Começando a trabalhar em 2004 com crianças carentes na praia de Maresias, em São Sebastião, Bahia vem se dedicando para que seus alunos sejam bons surfistas. E talento para o professor é o que não falta. Aos 24 anos de idade, ele sempre foi considerado uma grande surpresa e revelação quando o assunto é longboard. Tal desempenho o corou recentemente campeão brasileiro da categoria, depois de já ter sido vice-campeão, disputando ao lado de grandes feras da modalidade.
O título de brasileiro é um incentivo a mais para ele e orgulho para seus alunos. “Foi um sonho conquistado e uma renovação nas forças para começar 2007 com o pé direito”, analisa o campeão. O interesse em ensinar as crianças partiu da necessidade de leva-los para campeonatos. “Começou através da equipe do Sebastianense. Em 2003, não tinha ninguém para levar a equipe para o campeonato Junior e Mirim”, recorda.
Com o apoio da prefeitura de São Sebastião, Bahia começou a viajar com os atletas. “A partir disso comecei a montar um projeto com os surfistas dentro de Maresias. Toda terça e quinta com crianças carentes”, avisa ele. “Ninguém paga nada, mas cada um tem que ter a sua prancha”, alerta o professor que carece de empresas que dêem suporte para montar uma estrutura mais confortável.
No entanto, o esforço está valendo a pena. Com a equipe Carlos Bahia 1, a escola ficou na quinta posição na primeira etapa e venceu a segunda no Nicoboco Paulista de Escolas de Surf, Com 1656 pontos, eles lideram o ranking. Em seguida, aparece a Nicoboco Surf School, de Bertioga, com a equipe Magalhães 1, somando 1341 pontos. A Associação das Escolas de Surf do Guarujá é a terceira colocada, com a equipe ASG, totalizando em 1187. Já a Força e Ação 2, de Itanhaém, chega em quarto.
Para Ubatuba, Carlos Bahia espera repetir o bom desempenho da segunda etapa. “Estamos focados para isso”. Na praia do Tombo, a dobradinha de suas equipes foi marcante para todos. “Venho acreditando nessa molecada, eles são muito talentosos. Surfam todos os dias na praia de Maresias, pois é o que eles fazem, além de estudar. Então, na competição, eu digo para eles que é isso, basta surfar”, ensina.
A Nicoboco Surf School, administrada pelos irmãos Luiz e Felipe Magalhães, há seis anos, também estão esperançosos com seus alunos. “Nossos atletas estão melhorando em cada etapa”, promete. Assim como algumas escolas, eles lutam para que os órgãos municipais dêem mais atenção para o esporte. “Para nós de Bertioga, ainda temos uma carência de investimento por parte da prefeitura. Graças a Nicoboco é que podemos ajudar muitas crianças”.
Competição - Com o patrocínio da Brisbane, Supatech e Sticle, o Circuito Nicoboco Paulista de Escolas de Surf aplica o formato de Tag Team, que é disputa em equipes. Cada time é formado por quatro atletas que não estejam rankeados em campeonatos estaduais e brasileiro, desde 2005, divididos nas categorias Petit (até 10 anos), Estreante (12 anos), Iniciante (14 anos) e Feminino (até 16 anos). As equipes ficam posicionadas dentro de um box separado próximo ao palanque.
Cada bateria conta com quatro equipes que colocam seus alunos no mar, um de cada vez, para surfar de duas a três ondas, conforme a condição do mar, no tempo máximo de 40 minutos. Todas as ondas são pontuadas e a equipe que conseguir concluir a prova em primeiro lugar nas baterias, dentro do tempo estimado, ganha bônus de dois pontos. Quem estourar o prazo, perde cinco pontos. Outras penalidades se encontram no livro de regras.
As equipes poderão ter um coringa, definido pelo técnico antes de iniciar a bateria, que passa a ordem de entrada de cada atleta no mar para o diretor de provas. Normalmente, é escolhido o surfista mais experiente, já que ele tem a missão de dobrar uma de suas ondas. Para isto, ele precisa levantar os dois braços após surfar a onda escolhida para ter os seus pontos dobrados.
Esse sistema envolve todos os integrantes das escolas. A torcida pela onda do coringa ou daquele que precisa surfar as suas ondas num prazo de tempo curto e sair do mar correndo em direção ao box provoca uma integração em todos os envolvidos. A cooperação e o trabalho em equipe, em que cada aluno contribui na somatória de pontos de sua escola, é a estratégia para a equipe sair vencedora.
Quem somar mais ponto ao final da competição leva de premiação o valor de R$ 400 em dinheiro. A vice-campeã embolsa R$ 300. A terceira e a quarta recebem, respectivamente, R$ 200 e R$ 100. Além das escolas finalistas, todos os alunos participantes ganham kits escolares, camisetas, além de diplomas.
Informações pelo telefone (11) 9527-7280, falar com Eduardo Nascimento, ou na Federação Paulista pelo telefone (13) 3273-4319, em horário comercial.
Nicoboco – Com 18 anos de mercado, a Nicoboco sempre investiu no esporte, e está no Circuito desde o ano passado. Ela também patrocina a escola de surf de Bertioga, a Nicoboco Surf School, que atende cerca de 30 crianças e jovens carentes e tem descoberto novos talentos da cidade, que já participam de campeonatos regionais e estaduais.
Em sua equipe de surf, encontram-se grandes nomes do esporte nacional. Dois deles fazem parte da elite do surf mundial, como o potiguar Marcelo Nunes e o carioca Yuri Sodré. A equipe ainda conta com os paulistas Suelen Naraisa, Jair de Oliveira e os irmãos Felipe e Luis Guimarães (surfistas e snowboarders). Rudnei Fernandes, no skate, e Paulo Salustiano, no automobilismo, completam a lista de atletas Nicoboco.
O Circuito Nicoboco Paulista de Escolas de Surf tem o patrocínio da Brisbane, Supatech e Sticle. Apoio: São Domingos, Velcor e Glasser. Divulgação: Fluir e Waves.Terra. Organização: Event Tools Promoções e Eventos. Supervisão: Federação Paulista de Surf.
Ranking atual
1 – 1656 pontos - Carlos Bahia 1 – São Sebastião
2 – 1341 pontos – Magalhães 1 - Bertioga
3 – 1187 pontos – ASG - Guarujá
4 – 1043 pontos – Força e Ação 2 - Itanhaém
5 - 900 pontos – Carlos Bahia 2 – São Sebastião
6 - 813 pontos – Vicentina B – São Vicente
7 - 810 pontos – Ubatubense – Ubatuba
(Fonte: Fama Assessoria)