Fotos: Paulo Zumbi

A Prefeitura Municipal de Ubatuba, por meio da Fundação de Arte e Cultura (Fundart) realizou, nos dias 25 e 26 deste mês, um encontro para discutir as diretrizes básicas da área cultural para o Plano Diretor no município. A discussão foi dividida em dois temas centrais: macro e microcultural. Participaram do encontro o vice-prefeito Domingos dos Santos, o secretário de Segurança Andrade Henrique, coordenadores dos grupos setoriais da Fundart, professores, artistas e profissionais ligados à área. 

O primeiro tema teve subdivisões como: políticas de estado, ações de governo, identidade cultural, gerenciamento e acesso aos bens culturais e inclusão digital. No tema microcultural, os participantes se dividiram em grupos de Artesanato, Folclore, Música, Artes Plásticas, Cinema e Fotografia, Artes Cênicas, Inclusão digital, Patrimônio Histórico, Arquivo e Literatura e elaboraram propostas específicas para cada área.

Durante cerca de seis horas, dentre muitas idéias, foram sugeridas a criação de um Fórum Permanente de Cultura, instalação de centros culturais nos bairros, criação do Centro de Tradições Caiçaras, possível tombamento de grupos e costumes tradicionais do município, criação de um Fundo Municipal de Cultura, etc.

No primeiro dia, o arquiteto Renato Nunes abriu o encontro explicando a metodologia do Plano Diretor que está sendo realizado pela Prefeitura em todo o município, e como a área da cultura estará integrada no plano. No segundo dia, o encontro foi aberto pelo geógrafo Aziz Ab’Saber, que discorreu sobre o histórico de Ubatuba, descrevendo em detalhes sua geografia e como foi sendo ocupada pela população ao longo dos anos. Ele mencionou também a destruição dos costumes das comunidades tradicionais e a importância da preservação do que ainda resta.

Dentro das propostas específicas, estão: a construção de um auditório, de um salão de exposições, de um Arquivo Municipal e outras que em breve estarão disponíveis no site da Fundart. O presidente da Fundação, Martiniano Vianna, falou sobre a importância do encontro para a definição de metas para os próximos dez anos na área cultural. “É fundamental a participação da sociedade nesse processo, para sugerir, fiscalizar e cobrar do poder público ações efetivas nesse âmbito”, disse.

(Fonte: Assessoria de Comunicação PMU)