Aconteceu, na última quarta quarta-feira, 28, em Ubatuba, um evento que marca a participação do município no cenário nacional da Semana do Alimento Orgânico. Nesse dia, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Smapa), realizou, no auditório da E. M. Tancredo de Almeida Neves, um ciclo de palestras e uma mesa redonda, envolvendo autoridades no assunto, consumidores e produtores rurais ubatubenses. No início da semana, um grupo de produtores e consumidores participou da abertura nacional da II Semana de Alimento Orgânico que aconteceu no Parque Água Branca, em São Paulo.
O objetivo global da Semana Nacional do Alimento Orgânico é esclarecer a sociedade sobre o que é realmente o alimento orgânico. A discussão consiste em demonstrar os vários aspectos que envolvem a Agricultura Orgânica. O gerente de Agricultura da Smapa, Christian Bacci afirma que, quando o assunto é alimento orgânico, o consumidor ainda pensa apenas no produto sem agrotóxicos. “Na verdade, a produção orgânica envolve muito mais do que isso. É um novo conceito de vida, uma mudança nos costumes, nos hábitos, não só do produtor, mas também do consumidor. Para se ter uma idéia, o produto só pode ser considerado orgânico depois de uma certificação que comprove a execução correta de diversos fatores sócio-econômicos e ambientais.”
Certificação
A certificação é uma prática que tem como objetivo identificar a procedência e as formas de cultivo de um alimento orgânico, dando credibilidade ao agricultor e confiança ao consumidor. Esse procedimento inspeciona e orienta a produção e o processamento de alimentos segundo as normas da produção orgânica, garantindo ao consumidor que a procedência do alimento, além de ser isenta de contaminação química, ainda respeita o meio ambiente e o trabalhador. Para o produtor, o certificado proporciona um diferencial de mercado para os seus produtos.
A certificação para produtores de alimentos orgânicos é feita por meio de instituições internacionais e órgãos fiscalizadores. Para uma cidade como Ubatuba, a proposta é unir os produtores numa cooperativa ou associação. O prefeito Eduardo Cesar explica que a união do setor facilita o processo de fiscalização e possibilita uma certificação que agregará valores aos produtos do município. “Esse é um grande sonho da nossa administração. Nós moramos numa cidade em que a natureza é nosso maior patrimônio, por isso, adequar nossas atividades aos padrões ecológicos é uma meta a ser alcançada em todos os níveis”.
Terra, um organismo vivo
Nesse sentido, um dos palestrantes, o coordenador da Comissão de Produção Orgânica de São Paulo, Marcelo Laurino explica que a produção orgânica é quase uma filosofia de vida, uma tendência que envolve conceitos como: não agredir o Meio Ambiente, promover o desenvolvimento social e proporcionar uma alimentação mais saudável com um preço justo e acessível a todos. “O produtor precisa considerar sua chácara ou sítio como um organismo. Ele precisa ter a intenção de alimentar as pessoas e manter o solo vivo, aprender a otimizar os recursos naturais, realizando um desenvolvimento sustentável de suas atividades.”
A gerente de Abastecimento da Smapa, Mirna Zucheratto explica que se a mudança de conceitos em relação ao alimento orgânico exige transformações significativas no modo de produção, o consumidor também deve desempenhar um papel importante. “Com eventos como a Semana do Alimento Orgânico, nós buscamos despertar na população a necessidade do consumo responsável. Nossa intenção é fazer com que o consumidor passe a valorizar aspectos relacionados à saúde humana, ao meio ambiente e à justiça social na hora de decidir pelos produtos que vai comprar”.
Estiveram presentes, realizando palestras o coordenador da Comissão da Produção Orgânica do Estado de São Paulo, Marcelo Laurino, que é também Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; o chefe da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Ubatuba da Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio; Christian Bacci, gerente de Agricultura Smapa; Mirna Zucheratto, nutricionista, gerente de Abastecimento da Smapa; Laura Prada, engenheira agrônoma, ex-membro do Fórum de Articulação do Comércio Ético e Solidário. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)
Aconteceu, na última quarta quarta-feira, 28, em Ubatuba, um evento que marca a participação do município no cenário nacional da Semana do Alimento Orgânico. Nesse dia, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Smapa), realizou, no auditório da E. M. Tancredo de Almeida Neves, um ciclo de palestras e uma mesa redonda, envolvendo autoridades no assunto, consumidores e produtores rurais ubatubenses. No início da semana, um grupo de produtores e consumidores participou da abertura nacional da II Semana de Alimento Orgânico que aconteceu no Parque Água Branca, em São Paulo.
O objetivo global da Semana Nacional do Alimento Orgânico é esclarecer a sociedade sobre o que é realmente o alimento orgânico. A discussão consiste em demonstrar os vários aspectos que envolvem a Agricultura Orgânica. O gerente de Agricultura da Smapa, Christian Bacci afirma que, quando o assunto é alimento orgânico, o consumidor ainda pensa apenas no produto sem agrotóxicos. “Na verdade, a produção orgânica envolve muito mais do que isso. É um novo conceito de vida, uma mudança nos costumes, nos hábitos, não só do produtor, mas também do consumidor. Para se ter uma idéia, o produto só pode ser considerado orgânico depois de uma certificação que comprove a execução correta de diversos fatores sócio-econômicos e ambientais.”
Certificação
A certificação é uma prática que tem como objetivo identificar a procedência e as formas de cultivo de um alimento orgânico, dando credibilidade ao agricultor e confiança ao consumidor. Esse procedimento inspeciona e orienta a produção e o processamento de alimentos segundo as normas da produção orgânica, garantindo ao consumidor que a procedência do alimento, além de ser isenta de contaminação química, ainda respeita o meio ambiente e o trabalhador. Para o produtor, o certificado proporciona um diferencial de mercado para os seus produtos.
A certificação para produtores de alimentos orgânicos é feita por meio de instituições internacionais e órgãos fiscalizadores. Para uma cidade como Ubatuba, a proposta é unir os produtores numa cooperativa ou associação. O prefeito Eduardo Cesar explica que a união do setor facilita o processo de fiscalização e possibilita uma certificação que agregará valores aos produtos do município. “Esse é um grande sonho da nossa administração. Nós moramos numa cidade em que a natureza é nosso maior patrimônio, por isso, adequar nossas atividades aos padrões ecológicos é uma meta a ser alcançada em todos os níveis”.
Terra, um organismo vivo
Nesse sentido, um dos palestrantes, o coordenador da Comissão de Produção Orgânica de São Paulo, Marcelo Laurino explica que a produção orgânica é quase uma filosofia de vida, uma tendência que envolve conceitos como: não agredir o Meio Ambiente, promover o desenvolvimento social e proporcionar uma alimentação mais saudável com um preço justo e acessível a todos. “O produtor precisa considerar sua chácara ou sítio como um organismo. Ele precisa ter a intenção de alimentar as pessoas e manter o solo vivo, aprender a otimizar os recursos naturais, realizando um desenvolvimento sustentável de suas atividades.”
A gerente de Abastecimento da Smapa, Mirna Zucheratto explica que se a mudança de conceitos em relação ao alimento orgânico exige transformações significativas no modo de produção, o consumidor também deve desempenhar um papel importante. “Com eventos como a Semana do Alimento Orgânico, nós buscamos despertar na população a necessidade do consumo responsável. Nossa intenção é fazer com que o consumidor passe a valorizar aspectos relacionados à saúde humana, ao meio ambiente e à justiça social na hora de decidir pelos produtos que vai comprar”.
Estiveram presentes, realizando palestras o coordenador da Comissão da Produção Orgânica do Estado de São Paulo, Marcelo Laurino, que é também Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; o chefe da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Ubatuba da Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio; Christian Bacci, gerente de Agricultura Smapa; Mirna Zucheratto, nutricionista, gerente de Abastecimento da Smapa; Laura Prada, engenheira agrônoma, ex-membro do Fórum de Articulação do Comércio Ético e Solidário. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)