O número de casos confirmados de dengue em Ubatuba subiu de 20 para 37, mas embora o número tenha aumentado, a Secretaria de Saúde explica que esses casos não são novos. Eles foram notificados no começo do mês de maio, mas por conta de um atraso no repasse dos resultados das sorologias por parte do laboratório, os casos só foram apresentados agora. Ainda segundo a Secretaria, a situação está sob controle no município, uma vez que as ações de combate às larvas, criadouros e mosquitos alados continuam intensas, principalmente nas áreas mais atingidas, que são o centro e o bairro do Itaguá.
No sentido de manter afastado o risco de epidemia em Ubatuba, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, contratou mais dez agentes de controles de endemias, que trabalharão sob uma nova proposta, atuando junto às equipes do Programa de Saúde da Família, orientando a população e realizando ações de controle e bloqueio de criadouros. As ações de combate incluem, além de orientações aos munícipes, vistorias de calhas e caixas d’água e retirada de criadouros, aplicações químicas focais e perifocais para combater as larvas e nebulizações, que utilizam as bombas motorizadas para combate dos mosquitos alados.
Uma doença grave
As ações de combate ao mosquito continuam sendo fatores essenciais ao afastamento do risco de epidemia. As cidades do litoral norte e Paraty continuam apresentando casos positivos de dengue, sendo que em algumas cidades houve casos de dengue hemorrágica. Em Ubatuba, não foi registrado nenhum caso, porém, em Guarujá, no litoral sul paulista, houve um óbito por dengue hemorrágica.
O superintendente de proteção à saúde de Ubatuba, Neilton Nogueira alerta à população que a dengue é uma doença perigosa e pode matar. “Apesar de estarmos controlando e buscando o bloqueio do vírus, é nosso dever informar aos munícipes que a participação ativa da comunidade é fundamental. Todas as pessoas devem estar atentas aos criadouros que podem estar em suas casas, inclusive nas calhas e caixas d’água. Neilton explica ainda, que uma pessoa contaminada pela segunda vez com o vírus da dengue pode desenvolver a forma hemorrágica, que é mais agressiva, podendo ser letal. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)