O prefeito de Ubatuba, Eduardo Cesar, recebeu na última segunda-feira, 27, representantes da Sociedade Amigos de Itamambuca (SAI) para discutir meios para despoluição do rio Itamambuca. Estiveram presentes, além do Diretor de Meio Ambiente da SAI, Aldhemar Freitas (Dema) e do presidente da Sociedade Amigos do Recanto Itamambuca, Renato Vella, as Secretarias Municipais de Arquitetura, Meio Ambiente, Educação, Administração da Regional Norte e Assessoria de Desenvolvimento de Assuntos Comunitários. O principal assunto da reunião foi a formação de uma comissão para realizar um diagnóstico referente ao tratamento de esgoto na região da Itamambuca. O fato de o rio Itamambuca ter recebido bandeira vermelha da Cetesb preocupa os moradores e o prefeito: “a cidade precisa de balneabilidade, que é o principal atrativo turístico de Ubatuba. Com boa vontade do poder público e da sociedade é possível reverter a situação”, disse o prefeito que ofereceu a possibilidade de disponibilizar técnicos para a operação “caça-esgoto”, que deve colher dados para o levantamento da situação real da poluição na região de Itamambuca.

“Precisamos primeiro entender qual é o problema para depois chegarmos à solução”, disse Dema, que propôs durante a reunião a implantação da Zona Azul em Itamambuca, mas com um cunho ambiental. A idéia é a Zona Azul ecológica, na qual as pessoas pagariam a taxa de estacionamento para ser revertida em prol da despoluição do local. “Acredito que quem freqüenta Itamambuca não vai se negar a pagar um valor que ajudará na preservação da beleza e da natureza dali”, defendeu Dema. O prefeito Eduardo Cesar ficou de estudar a proposta, talvez com terceirização da cobrança.

Outro assunto bastante abordado e elogiado foi o congelamento de áreas naquela região. Foi unânime a aprovação dos representantes da Itamambuca: a ação da Prefeitura de congelar os núcleos de ocupação irregular contribui muito para desacelerar o processo de poluição através de fossas.

Por fim, ficou agendada uma nova reunião, já com uma comissão formada para o diagnóstico e estudo de soluções. Todo um projeto de educação ambiental também deve ser desenvolvido paralelamente. (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU).