O aroma e o sabor da culinária para despertar os sentidos. Técnicas do artesanato para desenvolver as habilidades manuais. Arte-terapia para expressar as emoções. Exercícios físicos para manter corpo e mente saudáveis. Programas culturais e eventos sócio-educativos para promover o envolvimento com a comunidade. Essas são algumas das atividades desenvolvidas pelos profissionais de Saúde Mental, para estimular a reabilitação de pacientes com transtornos mentais de alta complexidade. Graças a esse trabalho, Ubatuba é, hoje, a cidade do Litoral Norte com o menor índice de internações, contribuindo assim, com a Luta Antimanicomial.
Os trabalhos desenvolvidos pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) estão de acordo com a reforma psiquiátrica e possibilitam a desospitalização no caso de pacientes graves e severos. Paralelamente, são realizados acompanhamentos clínicos, psicológicos, terapêutico-ocupacionais e farmacológicos. A psicóloga Denise Janinni explica que a família do paciente também recebe orientação para o entendimento e aceitação da doença. “Esse envolvimento faz com que a família aprenda a lidar melhor com esse parente e fortaleça os vínculos afetivos. São atitudes simples que contribuem muito na melhora do quadro clínico”.
Resgate da identidade
O CAPS funciona anexo ao Ambulatório de Saúde Mental de Ubatuba. Ambos os setores são ligados à Secretaria Municipal de Saúde. Denise explica que esse programa representa uma mudança significativa na política dos serviços de saúde mental, uma vez que realiza uma estratégia global, envolvendo todos os profissionais e atores do processo saúde-doença, incluindo a família e a comunidade como um todo. “Nosso trabalho é mais do que acompanhamento medicamentoso para o controle dos sintomas e o alcance da estabilidade psíquica do indivíduo. Essa estratégia proporciona à pessoa que apresenta um sofrimento mental, o resgate da identidade no cenário familiar, profissional e social”, esclarece Denise.
Os profissionais do CAPS ressaltam a importância do envolvimento e da conscientização da comunidade. “Existe ainda muito preconceito em relação aos transtornos mentais. Qualquer pessoa está sujeita a passar por algum tipo de neurose em determinado momento da vida, provocado por uma grande perda ou pressão. É possível também, ter algum parente potencialmente psicótico. Por isso, é importante que as pessoas saibam que a saúde mental é um direito de todo cidadão. Por vezes, é necessário cuidar das emoções para que o corpo não adoeça. Fazer um tratamento psicológico significa reconstruir a estrutura psíquica. O preconceito provoca o distanciamento da cura”, diz o psicólogo Luiz Henrique Aparício.
Os serviços de Saúde Mental contam hoje com uma equipe de cinco
psicólogos, três psiquiatras, uma assistente social e uma enfermeira.
Os atendimentos são feitos através do encaminhamento feito pelas
equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), que atuam nos bairros.
Se você tiver interesse em conhecer o trabalho, colaborar de alguma forma
ou obter mais informações, o CAPS fica na Rua Cunhambebe, 703,
Centro. Fone: 3832-4086. (Fonte: Assessoria de Comunicação PMU)
O aroma e o sabor da culinária para despertar os sentidos. Técnicas do artesanato para desenvolver as habilidades manuais. Arte-terapia para expressar as emoções. Exercícios físicos para manter corpo e mente saudáveis. Programas culturais e eventos sócio-educativos para promover o envolvimento com a comunidade. Essas são algumas das atividades desenvolvidas pelos profissionais de Saúde Mental, para estimular a reabilitação de pacientes com transtornos mentais de alta complexidade. Graças a esse trabalho, Ubatuba é, hoje, a cidade do Litoral Norte com o menor índice de internações, contribuindo assim, com a Luta Antimanicomial.
Os trabalhos desenvolvidos pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) estão de acordo com a reforma psiquiátrica e possibilitam a desospitalização no caso de pacientes graves e severos. Paralelamente, são realizados acompanhamentos clínicos, psicológicos, terapêutico-ocupacionais e farmacológicos. A psicóloga Denise Janinni explica que a família do paciente também recebe orientação para o entendimento e aceitação da doença. “Esse envolvimento faz com que a família aprenda a lidar melhor com esse parente e fortaleça os vínculos afetivos. São atitudes simples que contribuem muito na melhora do quadro clínico”.
Resgate da identidade
O CAPS funciona anexo ao Ambulatório de Saúde Mental de Ubatuba. Ambos os setores são ligados à Secretaria Municipal de Saúde. Denise explica que esse programa representa uma mudança significativa na política dos serviços de saúde mental, uma vez que realiza uma estratégia global, envolvendo todos os profissionais e atores do processo saúde-doença, incluindo a família e a comunidade como um todo. “Nosso trabalho é mais do que acompanhamento medicamentoso para o controle dos sintomas e o alcance da estabilidade psíquica do indivíduo. Essa estratégia proporciona à pessoa que apresenta um sofrimento mental, o resgate da identidade no cenário familiar, profissional e social”, esclarece Denise.
Os profissionais do CAPS ressaltam a importância do envolvimento e da conscientização da comunidade. “Existe ainda muito preconceito em relação aos transtornos mentais. Qualquer pessoa está sujeita a passar por algum tipo de neurose em determinado momento da vida, provocado por uma grande perda ou pressão. É possível também, ter algum parente potencialmente psicótico. Por isso, é importante que as pessoas saibam que a saúde mental é um direito de todo cidadão. Por vezes, é necessário cuidar das emoções para que o corpo não adoeça. Fazer um tratamento psicológico significa reconstruir a estrutura psíquica. O preconceito provoca o distanciamento da cura”, diz o psicólogo Luiz Henrique Aparício.
Os serviços de Saúde Mental contam hoje com uma equipe de cinco
psicólogos, três psiquiatras, uma assistente social e uma enfermeira.
Os atendimentos são feitos através do encaminhamento feito pelas
equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), que atuam nos bairros.
Se você tiver interesse em conhecer o trabalho, colaborar de alguma forma
ou obter mais informações, o CAPS fica na Rua Cunhambebe, 703,
Centro. Fone: 3832-4086. (Fonte: Assessoria de Comunicação PMU)