Foram os próprios moradores do Morro da Pipoca que solicitaram à prefeitura a demolição das casas, uma vez que elas estavam desocupadas. “Essas casas são de gente que raramente vem aqui, e tínhamos medo que fossem tomadas por desocupados, por isso chamamos a prefeitura”, disse um dos moradores que preferiu não se identificar. Outro morador, Luiz Carlos Alves, manifestou alívio. “Entendemos que não podemos aumentar a área construída, mas podemos e vamos morar com dignidade”, disse.
Claudinei Salgado, coordenador do projeto de congelamento, acha que aos poucos a idéia do congelamento de áreas começa a ser entendida pela comunidade. “A população está começando a compreender porque as áreas são congeladas. Não estamos ameaçando ninguém de despejo, e sim reordenando a ocupação”, disse. “Essas casas derrubadas hoje são de gente que tem moradia fixa em outro lugar. Não estamos desalojando ninguém”, concluiu Claudinei.
Apenas a demolição de uma casa, prevista para ontem, teve que ser adiada, já que ela estava em área de difícil acesso e por isso mesmo terá que ser derrubada manualmente. A operação está prevista para hoje, quarta-feira. A operação contou com o apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar Ambiental.
Projeto de congelamento
O processo de congelamento visa coibir a invasão e a ocupação em áreas de risco e de preservação dentro do município. “Em todas as localidades onde estamos implantando o projeto de congelamento, tenho visitado as casas, explicando a cada morador o nosso trabalho, ressaltando a importância da preservação e os diversos problemas sociais que causam a ocupação desordenada. Com a ajuda dos moradores será mais fácil tentarmos resolver esse grave problema”, explicou o coordenador do projeto de congelamento, Claudinei Salgado, ressaltando que a atitude dos moradores do Morro da Pipoca demonstra essa consciência.
Consequências
Os problemas ocasionados pela ocupação irregular são muitos. Em primeiro lugar, o cidadão que adquiriu um lote clandestino não poderá contar com benefícios como: água tratada, luz, saneamento básico, escolas e transportes. Além disso, a cidade cresce desordenadamente e o poder público é responsabilizado pela falta de infra-estrutura em lugares que não pagam impostos. Em outras situações, as moradias foram construídas em áreas de preservação ambiental ou mesmo em áreas de risco, perto de encostas, sujeitas a deslizamentos e outros sérios problemas.
Até o momento, já foram contabilizadas 603 habitações congeladas pela Prefeitura em varais localidades, entre elas, o Morro do Pipoca, Vila Indaiá I e II, Ranário, Morro da Antena (Itamambuca), Sertão do Itamambuca e Bacia do Rio Grande, em quatro núcleos diferentes dentro da Bacia. (Fonte: Assessoria de Comunicação PMU)
Foram os próprios moradores do Morro da Pipoca que solicitaram à prefeitura a demolição das casas, uma vez que elas estavam desocupadas. “Essas casas são de gente que raramente vem aqui, e tínhamos medo que fossem tomadas por desocupados, por isso chamamos a prefeitura”, disse um dos moradores que preferiu não se identificar. Outro morador, Luiz Carlos Alves, manifestou alívio. “Entendemos que não podemos aumentar a área construída, mas podemos e vamos morar com dignidade”, disse.
Claudinei Salgado, coordenador do projeto de congelamento, acha que aos poucos a idéia do congelamento de áreas começa a ser entendida pela comunidade. “A população está começando a compreender porque as áreas são congeladas. Não estamos ameaçando ninguém de despejo, e sim reordenando a ocupação”, disse. “Essas casas derrubadas hoje são de gente que tem moradia fixa em outro lugar. Não estamos desalojando ninguém”, concluiu Claudinei.
Apenas a demolição de uma casa, prevista para ontem, teve que ser adiada, já que ela estava em área de difícil acesso e por isso mesmo terá que ser derrubada manualmente. A operação está prevista para hoje, quarta-feira. A operação contou com o apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar Ambiental.
Projeto de congelamento
O processo de congelamento visa coibir a invasão e a ocupação em áreas de risco e de preservação dentro do município. “Em todas as localidades onde estamos implantando o projeto de congelamento, tenho visitado as casas, explicando a cada morador o nosso trabalho, ressaltando a importância da preservação e os diversos problemas sociais que causam a ocupação desordenada. Com a ajuda dos moradores será mais fácil tentarmos resolver esse grave problema”, explicou o coordenador do projeto de congelamento, Claudinei Salgado, ressaltando que a atitude dos moradores do Morro da Pipoca demonstra essa consciência.
Consequências
Os problemas ocasionados pela ocupação irregular são muitos. Em primeiro lugar, o cidadão que adquiriu um lote clandestino não poderá contar com benefícios como: água tratada, luz, saneamento básico, escolas e transportes. Além disso, a cidade cresce desordenadamente e o poder público é responsabilizado pela falta de infra-estrutura em lugares que não pagam impostos. Em outras situações, as moradias foram construídas em áreas de preservação ambiental ou mesmo em áreas de risco, perto de encostas, sujeitas a deslizamentos e outros sérios problemas.
Até o momento, já foram contabilizadas 603 habitações congeladas pela Prefeitura em varais localidades, entre elas, o Morro do Pipoca, Vila Indaiá I e II, Ranário, Morro da Antena (Itamambuca), Sertão do Itamambuca e Bacia do Rio Grande, em quatro núcleos diferentes dentro da Bacia. (Fonte: Assessoria de Comunicação PMU)