Aconteceu ontem, no recinto da Câmara Municipal de Ubatuba, reunião organizada pelo presidente da Casa, Jairo dos Santos, para discutir sobre a qualidade da água e dos serviços prestados pela Sabesp em nossa cidade.
Categoria: Saúde - Publicado em 24-06-2005
Fonte:
Esta notícia foi lida 350 vezes
Aconteceu ontem, no recinto da Câmara Municipal de Ubatuba, reunião organizada pelo presidente da Casa, Jairo dos Santos, para discutir sobre a qualidade da água e dos serviços prestados pela Sabesp em nossa cidade.
Participaram da mesa Antonio Jorge Araújo, chefe de Saúde Coletiva da Vigilância Sanitária, o biólogo Benedito Carlos Corrêa e o presidente vereador Jairo dos Santos.
Para a reunião, foram convidados o Técnico responsável pela CETESB, Silvio Bhon, e Ricardo Mazzei, diretor da Sabesp, que não compareceram.
O presidente lamentou as ausências. “Fizemos esta reunião em horário e dia impróprios (terça-feira, às 9 da manhã) por determinação do Dr. Ricardo Mazzei e ainda assim ele faltou. Acho que foi um desrespeito. Estarei convocando o Dr. Ricardo na próxima reunião”, afirmou o presidente.
O número de pessoas presentes foi pequeno, pouco mais de vinte.
Os técnicos da Secretaria de Saúde traçaram um panorama preocupante da situação da água em nossa cidade.
Ubatuba hoje tem quatro grandes sistemas de captação de água: Carolina, Itamambuca, Maranduba e Praia Vermelha do Sul, que são executados pela Sabesp. Os outros 42 pontos de captação, cadastrados, estão distribuídos por toda a cidade.
Os quatro sistemas principais são monitorados e os resultados encaminhados para a Sabesp, quando são encontrados parâmetros fora do padrão, para que sejam corrigidos.
O problema hoje reside nos 42 pontos de captação espalhados pelo município. Níveis de coliformes totais e coliformes fecais preocupantes são averiguados e muito pouco pode ser feito. Os pontos de capitação alternativos não têm controle nem pessoas ou órgãos responsáveis pela sua qualidade.
Segundo Antonio Jorge, a secretaria tentou sinalizar as nascentes mas as placas são arrancadas em pouco tempo. “O máximo que podemos fazer é orientar a população através do PSF (Programa de Saúde da Família)”, aconselhou.
Dois mil, quinhentos e setenta e quatro casos de diarréia foram registrados em Ubatuba, número que mostra um quadro preocupante.
Vários representantes de sociedades amigos de bairro usaram da palavra e traçaram um quadro ainda pior. Em alguns bairros não existe nenhum sistema de fornecimento de água.
Moradores cobraram um posicionamento da prefeitura, pois, segundo eles, a obrigação é do poder público, o que envolve não só a Sabesp mas também a Prefeitura Municipal
O presidente informou que estará marcando para breve nova reunião com a Sabesp para tratar do assunto.
Categoria: Saúde - Publicado em 24-06-2005
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Aconteceu ontem, no recinto da Câmara Municipal de Ubatuba, reunião organizada pelo presidente da Casa, Jairo dos Santos, para discutir sobre a qualidade da água e dos serviços prestados pela Sabesp em nossa cidade.
Participaram da mesa Antonio Jorge Araújo, chefe de Saúde Coletiva da Vigilância Sanitária, o biólogo Benedito Carlos Corrêa e o presidente vereador Jairo dos Santos.
Para a reunião, foram convidados o Técnico responsável pela CETESB, Silvio Bhon, e Ricardo Mazzei, diretor da Sabesp, que não compareceram.
O presidente lamentou as ausências. “Fizemos esta reunião em horário e dia impróprios (terça-feira, às 9 da manhã) por determinação do Dr. Ricardo Mazzei e ainda assim ele faltou. Acho que foi um desrespeito. Estarei convocando o Dr. Ricardo na próxima reunião”, afirmou o presidente.
O número de pessoas presentes foi pequeno, pouco mais de vinte.
Os técnicos da Secretaria de Saúde traçaram um panorama preocupante da situação da água em nossa cidade.
Ubatuba hoje tem quatro grandes sistemas de captação de água: Carolina, Itamambuca, Maranduba e Praia Vermelha do Sul, que são executados pela Sabesp. Os outros 42 pontos de captação, cadastrados, estão distribuídos por toda a cidade.
Os quatro sistemas principais são monitorados e os resultados encaminhados para a Sabesp, quando são encontrados parâmetros fora do padrão, para que sejam corrigidos.
O problema hoje reside nos 42 pontos de captação espalhados pelo município. Níveis de coliformes totais e coliformes fecais preocupantes são averiguados e muito pouco pode ser feito. Os pontos de capitação alternativos não têm controle nem pessoas ou órgãos responsáveis pela sua qualidade.
Segundo Antonio Jorge, a secretaria tentou sinalizar as nascentes mas as placas são arrancadas em pouco tempo. “O máximo que podemos fazer é orientar a população através do PSF (Programa de Saúde da Família)”, aconselhou.
Dois mil, quinhentos e setenta e quatro casos de diarréia foram registrados em Ubatuba, número que mostra um quadro preocupante.
Vários representantes de sociedades amigos de bairro usaram da palavra e traçaram um quadro ainda pior. Em alguns bairros não existe nenhum sistema de fornecimento de água.
Moradores cobraram um posicionamento da prefeitura, pois, segundo eles, a obrigação é do poder público, o que envolve não só a Sabesp mas também a Prefeitura Municipal
O presidente informou que estará marcando para breve nova reunião com a Sabesp para tratar do assunto.