No próximo sábado, dia 18, acontece o 8º Encontro dos Sobreviventes da Rebelião da Ilha Anchieta para um culto ecumênico em homenagem às vítimas do levante ocorrido em 20 de junho de 1952.
Categoria: Saúde - Publicado em 15-06-2005
Fonte:
Esta notícia foi lida 365 vezes
No próximo sábado, dia 18, acontece o 8º Encontro dos Sobreviventes da Rebelião da Ilha Anchieta para um culto ecumênico em homenagem às vítimas do levante ocorrido em 20 de junho de 1952.
O primeiro dono da ilha Tapera (Pô-Qâ) foi o cacique Cunhambebe, o mais poderoso chefe tupinambá.
A partir de 1800, a ilha abrigou um destacamento do exército português com a provável finalidade de garantir a posse da terra.
Em 1850, foi criada a base da marinha inglesa par combater o tráfico de escravos negros, então já proibido por lei, que provinham da África nos navios negreiros com destino às costas brasileiras.
Em 1885, foi criada a Freguesia do Senhor Bom Jesus da Ilha dos Porcos.
Em 1904, começaram os preparativos para a criação da Colônia Correcional, com projeto do renomado arquiteto Ramos de Azevedo, para recolher ‘os homens considerados vadios’.
Em 1908, foi inaugurada a Colônia Correcional do Porto das Palmas, cujo construtor foi o engº Luiz Teixeira Leite.
Em 1914, devido à manutenção dispendiosa e difícil, a colônia foi desativada e os internos transferidos para Taubaté e Tremembé.
Em 1926, o governo paulista enviou dois mil colonos imigrantes russos para a Ilha dos Porcos, depois de expulsar os caiçaras nativos, descendentes de índios e brancos, que haviam ocupado a ilha. Passando muita fome, os russos se alimentaram de mandiocas bravas, deixadas pelos caiçaras, e mais de 100 morreram intoxicados. Por isso, o governo resolveu repatriá-los.
Em 1930, as edificações foram reformadas e transformadas em presídio político para recolher os oponentes do governo Vargas.
Em 1934, passou a chamar-se Ilha Anchieta, em comemoração ao quart centenário do nascimento do padre José de Anchieta.
Mais tarde, os prisioneiros políticos foram para penitenciárias, onde os comuns cederam suas vagas e foram para a ilha, que voltou novamente a ser presídio para todo tipo de bandido.
Em 1945, um grupo de ideologistas japoneses que executava seus compatriotas por considera-los amigos dos brasileiros foi recolhido à ilha, cuja população carcerária chegou a 950 detentos.
Em 20 de junho de 1952, só com criminosos comum, a ilha foi palco da maior rebelião de presos do mundo.
Categoria: Saúde - Publicado em 15-06-2005
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No próximo sábado, dia 18, acontece o 8º Encontro dos Sobreviventes da Rebelião da Ilha Anchieta para um culto ecumênico em homenagem às vítimas do levante ocorrido em 20 de junho de 1952.
O primeiro dono da ilha Tapera (Pô-Qâ) foi o cacique Cunhambebe, o mais poderoso chefe tupinambá.
A partir de 1800, a ilha abrigou um destacamento do exército português com a provável finalidade de garantir a posse da terra.
Em 1850, foi criada a base da marinha inglesa par combater o tráfico de escravos negros, então já proibido por lei, que provinham da África nos navios negreiros com destino às costas brasileiras.
Em 1885, foi criada a Freguesia do Senhor Bom Jesus da Ilha dos Porcos.
Em 1904, começaram os preparativos para a criação da Colônia Correcional, com projeto do renomado arquiteto Ramos de Azevedo, para recolher ‘os homens considerados vadios’.
Em 1908, foi inaugurada a Colônia Correcional do Porto das Palmas, cujo construtor foi o engº Luiz Teixeira Leite.
Em 1914, devido à manutenção dispendiosa e difícil, a colônia foi desativada e os internos transferidos para Taubaté e Tremembé.
Em 1926, o governo paulista enviou dois mil colonos imigrantes russos para a Ilha dos Porcos, depois de expulsar os caiçaras nativos, descendentes de índios e brancos, que haviam ocupado a ilha. Passando muita fome, os russos se alimentaram de mandiocas bravas, deixadas pelos caiçaras, e mais de 100 morreram intoxicados. Por isso, o governo resolveu repatriá-los.
Em 1930, as edificações foram reformadas e transformadas em presídio político para recolher os oponentes do governo Vargas.
Em 1934, passou a chamar-se Ilha Anchieta, em comemoração ao quart centenário do nascimento do padre José de Anchieta.
Mais tarde, os prisioneiros políticos foram para penitenciárias, onde os comuns cederam suas vagas e foram para a ilha, que voltou novamente a ser presídio para todo tipo de bandido.
Em 1945, um grupo de ideologistas japoneses que executava seus compatriotas por considera-los amigos dos brasileiros foi recolhido à ilha, cuja população carcerária chegou a 950 detentos.
Em 20 de junho de 1952, só com criminosos comum, a ilha foi palco da maior rebelião de presos do mundo.