Amarildo Cesário do Prado
Categoria: Saúde - Publicado em 16-05-2005
Fonte:
Esta notícia foi lida 276 vezes
Nome: Amarildo Cesário do Prado
Mãe: Isaltina dos Santos Prado
Nasceu em Guarujá/SP, em 1968, mas foi para lá na barriga da mãe. Ele diz que todos os moradores da Caçandoca da sua geração nasceram fora de Ubatuba, pois já havia se perdido o elo com as parteiras locais. Por isso, sua educação foi diferenciada da dos colegas em razão de ter sido criado em Santos/SP, onde teve acesso a teatro, cinema e diversificada literatura.
Durante toda sua infância, ouviu a mãe reverenciar Ubatuba, principalmente a praia da Caçandoca. “Ela sempre esteve muito ligada àquela terra, para onde voltamos há dez anos”, relata.
Foi quando Cesário se envolveu de coração na causa quilombola ajudando na posse das terras já demarcadas do quilombo da Caçandoca. Nesta época, conheceu o então vereador do PT Domingos dos Santos (atual vice-prefeito), que o convidou para seu assessor. Em razão disso, considera que tem obrigação de dar um retorno para esta comunidade com tão grande identidade cultural com Ubatuba e espera trazer a cultura afro para discussão com uma sensibilidade política maior.
Ele diz que se sente integrante da luta dos quilombolas do Brasil todo e da questão ideológica do negro em geral, pois os problemas identificados são comuns.
“Que este 13 de maio, Dia de Resistência e Luta, seja de reflexão para os afro-descendentes quanto ao nosso pouco espaço no meio político. Devemos construir um caminho para as gerações futuras e usar os mecanismos que temos para isso”, encerra o quilombola, orgulhoso de seus ancestrais.
Categoria: Saúde - Publicado em 16-05-2005
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Nome: Amarildo Cesário do Prado
Mãe: Isaltina dos Santos Prado
Nasceu em Guarujá/SP, em 1968, mas foi para lá na barriga da mãe. Ele diz que todos os moradores da Caçandoca da sua geração nasceram fora de Ubatuba, pois já havia se perdido o elo com as parteiras locais. Por isso, sua educação foi diferenciada da dos colegas em razão de ter sido criado em Santos/SP, onde teve acesso a teatro, cinema e diversificada literatura.
Durante toda sua infância, ouviu a mãe reverenciar Ubatuba, principalmente a praia da Caçandoca. “Ela sempre esteve muito ligada àquela terra, para onde voltamos há dez anos”, relata.
Foi quando Cesário se envolveu de coração na causa quilombola ajudando na posse das terras já demarcadas do quilombo da Caçandoca. Nesta época, conheceu o então vereador do PT Domingos dos Santos (atual vice-prefeito), que o convidou para seu assessor. Em razão disso, considera que tem obrigação de dar um retorno para esta comunidade com tão grande identidade cultural com Ubatuba e espera trazer a cultura afro para discussão com uma sensibilidade política maior.
Ele diz que se sente integrante da luta dos quilombolas do Brasil todo e da questão ideológica do negro em geral, pois os problemas identificados são comuns.
“Que este 13 de maio, Dia de Resistência e Luta, seja de reflexão para os afro-descendentes quanto ao nosso pouco espaço no meio político. Devemos construir um caminho para as gerações futuras e usar os mecanismos que temos para isso”, encerra o quilombola, orgulhoso de seus ancestrais.