O espetáculo utiliza o ambiente de uma sala de aula, onde dois atores vivem duas professoras negras que entram em conflito.  De uma forma bem humorada, a peça discute o preconceito racial. A história se desenrola no dia em que uma professora adoece e precisa ser substituída. Altair é designada para a função. Marlene, inconformada, decide atrapalhar os planos da outra e para isso utiliza toda sorte de artimanhas, interferindo o tempo todo na aula. O resultado desta formula são 300 mil gargalhadas em todo o Brasil. O espetáculo “Pretas Por Ter” é considerado pela mídia um sucesso absoluto de público desde sua estréia. Segundo os idealizadores, várias são as razões para o sucesso e a aceitação do espetáculo: uma delas é o estilo baiano de fazer humor marcado pelo teor “cítrico” e a irreverência. O texto, recheado de referências aos costumes e tipos baianos, foi construído a partir de pesquisas sobre o comportamento preconceituoso do negro para com o próprio negro. Sua narrativa faz uso da comédia como veículo de reflexão. O texto é de autoria de Alberto Damit e direção de Marco Antonio Lucas. O Elenco é formado por Alberto Damit, como Professora Altair, Marcos Magno, como Marlene e Marco Antônio Lucas, como Merilyn. Na sexta e no sábado, o horário é às 21h e no domingo, às 20h. O ingresso antecipado custa R$ 10,00 e na hora, R$ 20,00. A apresentação tem duração de uma hora e vinte minutos e a censura é de 12 anos. Vale a pena conferir.