Data: 06-09-2014
Local: Aquário de Ubatuba
Pela primeira vez, no Aquário de Ubatuba, ocorre a reprodução dos pinguins. Já no ano passado eles iniciaram um comportamento reprodutivo, mas não houve a postura de ovos, pois até então não haviam atingido a maturidade sexual, que ocorre entre os 4 e 7 anos.
Para os pesquisadores, este é um indício de que o recinto que abriga 10 indivíduos resgatados nas praias da região apresenta condições ideias e/ou similares as de ambiente livre.
Parece que a família do Aquário vai aumentar!
Os pinguins da espécie Spheniscus magellanicus, conhecidos como Pinguim-de-Magalhães, são monogâmicos durante o período reprodutivo e, se o filhote vinga, ano a ano os casais se juntam para uma nova postura que, normalmente, gera dois ovos com um intervalo de três a seis dias entre eles e ocorre nos meses de Outubro e Novembro.
Machos e fêmeas compartilham a incubação que dura de 39 a 42 dias, alternando-a em períodos diários e vocalizando intensamente nas mudanças de turno.
Após a eclosão dos ovos, a alimentação dos filhotes é feita pela regurgitação do conteúdo estomacal dos pais, quando eles já tem capacidade de termorregular os pais deixam o ninho.
Aos 70 dias adquirem a estatura próxima à de um adulto, e pela primeira vez saem do ninho para entrarem na água.
Esta espécie é comum na costa brasileira, pois todos os anos esses animais se lançam ao mar em busca de alimento e alguns acabam se perdendo do grupo parando nas nossas praias. Muitos chegam debilitados e, por isso, são resgatados pela equipe do Instituto Argonauta, uma ONG que realiza o trabalho de resgate e reabilitação de animais marinhos desde 1998, com o apoio do Aquário de Ubatuba e convênio com a Petrobrás desde outubro de 2011.
Ao contrário do que muitos imaginam, os Pinguins-de-Magalhães não são polares e, por isso não está adaptada a baixas temperaturas, portanto, se encontrar um pinguim pela praia mantenha-o seco em caixa de papelão envolto em uma toalha ou jornal e espere o resgate especializado chegar e tenha cuidado para não levar bicadas, em especial nos olhos.
Em janeiro deste ano, foram reintroduzidos 36 pinguins, em uma operação realizada pelo Instituto Argonauta com o apoio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE e da Marinha do Brasil, que cedeu a embarcação para o transporte.
Fonte:Aquário de Ubatuba.
Data: 06-09-2014
Local: Aquário de Ubatuba
Pela primeira vez, no Aquário de Ubatuba, ocorre a reprodução dos pinguins. Já no ano passado eles iniciaram um comportamento reprodutivo, mas não houve a postura de ovos, pois até então não haviam atingido a maturidade sexual, que ocorre entre os 4 e 7 anos.
Para os pesquisadores, este é um indício de que o recinto que abriga 10 indivíduos resgatados nas praias da região apresenta condições ideias e/ou similares as de ambiente livre.
Parece que a família do Aquário vai aumentar!
Os pinguins da espécie Spheniscus magellanicus, conhecidos como Pinguim-de-Magalhães, são monogâmicos durante o período reprodutivo e, se o filhote vinga, ano a ano os casais se juntam para uma nova postura que, normalmente, gera dois ovos com um intervalo de três a seis dias entre eles e ocorre nos meses de Outubro e Novembro.
Machos e fêmeas compartilham a incubação que dura de 39 a 42 dias, alternando-a em períodos diários e vocalizando intensamente nas mudanças de turno.
Após a eclosão dos ovos, a alimentação dos filhotes é feita pela regurgitação do conteúdo estomacal dos pais, quando eles já tem capacidade de termorregular os pais deixam o ninho.
Aos 70 dias adquirem a estatura próxima à de um adulto, e pela primeira vez saem do ninho para entrarem na água.
Esta espécie é comum na costa brasileira, pois todos os anos esses animais se lançam ao mar em busca de alimento e alguns acabam se perdendo do grupo parando nas nossas praias. Muitos chegam debilitados e, por isso, são resgatados pela equipe do Instituto Argonauta, uma ONG que realiza o trabalho de resgate e reabilitação de animais marinhos desde 1998, com o apoio do Aquário de Ubatuba e convênio com a Petrobrás desde outubro de 2011.
Ao contrário do que muitos imaginam, os Pinguins-de-Magalhães não são polares e, por isso não está adaptada a baixas temperaturas, portanto, se encontrar um pinguim pela praia mantenha-o seco em caixa de papelão envolto em uma toalha ou jornal e espere o resgate especializado chegar e tenha cuidado para não levar bicadas, em especial nos olhos.
Em janeiro deste ano, foram reintroduzidos 36 pinguins, em uma operação realizada pelo Instituto Argonauta com o apoio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE e da Marinha do Brasil, que cedeu a embarcação para o transporte.
Fonte:Aquário de Ubatuba.