auditório da Unitau - Campus Ubatuba
Data: 23-02-2007
Local: auditório da Unitau - Campus Ubatuba
A pesquisadora Maria Luiza Marcílio lança o livro “Caiçara: Terra e População” e realiza uma palestra, na próxima segunda-feira, 11. A publicação, que conta com o apoio da Universidade de Taubaté e da Prefeitura de Ubatuba, por meio da Fundação de Arte e Cultura (Fundart) e Secretaria de Educação, é resultado de uma pesquisa de mestrado da Universidade de São Paulo (USP) acerca das condições históricas e demográficas da formação e da crise da cultura e da população de Ubatuba. O evento acontecerá no auditório da Unitau, a partir das 20h.
O trabalho, segundo a autora, é resultado de dez anos de intensas pesquisas, aproximando os mais avançados estudos, métodos e teorias da demografia histórica, associando-os à sociologia da família, à antropologia de comunidades de agricultores de subsistência e à história da agricultura. “O objetivo deste trabalho é o resgate, em sua complexidade, do caiçara do litoral norte paulista nos séculos XVIII e XIX, nos tempos de um Brasil colonial e escravocrata, que desenvolveu formas de sobrevivência num contexto de agricultura primitiva, complementada pela pesca”, afirma.
Ao aplicar transversalmente novas metodologias, a autora recupera a estrutura da população, do cotidiano, da organização da posse da terra e do escravo, dos sistemas de herança, e do tempo de nascer, de amar, de morrer do camponês-pescador. Este pequeno livro, considerado um clássico da área, mergulha no mundo que o caiçara criou.
A autora
Maria Luiza Marcílio formou-se em História pela antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP. Fez doutorado em Demografia Histórica na França, orientada pelo historiador Fernand Braudel. No Brasil, trabalhou pela implantação de pesquisas no setor, até então pouco conhecido. Atuou, em 1984, na criação do CEDHAL (Centro de Estudos de Demografia Histórica da América Latina) da USP, que dirigiu até 1994. Também trabalhou pela introdução da história da criança e da família nos estudos históricos brasileiros. Desde 1997, preside a Comissão de Direitos Humanos da USP.
Data: 23-02-2007
Local: auditório da Unitau - Campus Ubatuba
A pesquisadora Maria Luiza Marcílio lança o livro “Caiçara: Terra e População” e realiza uma palestra, na próxima segunda-feira, 11. A publicação, que conta com o apoio da Universidade de Taubaté e da Prefeitura de Ubatuba, por meio da Fundação de Arte e Cultura (Fundart) e Secretaria de Educação, é resultado de uma pesquisa de mestrado da Universidade de São Paulo (USP) acerca das condições históricas e demográficas da formação e da crise da cultura e da população de Ubatuba. O evento acontecerá no auditório da Unitau, a partir das 20h.
O trabalho, segundo a autora, é resultado de dez anos de intensas pesquisas, aproximando os mais avançados estudos, métodos e teorias da demografia histórica, associando-os à sociologia da família, à antropologia de comunidades de agricultores de subsistência e à história da agricultura. “O objetivo deste trabalho é o resgate, em sua complexidade, do caiçara do litoral norte paulista nos séculos XVIII e XIX, nos tempos de um Brasil colonial e escravocrata, que desenvolveu formas de sobrevivência num contexto de agricultura primitiva, complementada pela pesca”, afirma.
Ao aplicar transversalmente novas metodologias, a autora recupera a estrutura da população, do cotidiano, da organização da posse da terra e do escravo, dos sistemas de herança, e do tempo de nascer, de amar, de morrer do camponês-pescador. Este pequeno livro, considerado um clássico da área, mergulha no mundo que o caiçara criou.
A autora
Maria Luiza Marcílio formou-se em História pela antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP. Fez doutorado em Demografia Histórica na França, orientada pelo historiador Fernand Braudel. No Brasil, trabalhou pela implantação de pesquisas no setor, até então pouco conhecido. Atuou, em 1984, na criação do CEDHAL (Centro de Estudos de Demografia Histórica da América Latina) da USP, que dirigiu até 1994. Também trabalhou pela introdução da história da criança e da família nos estudos históricos brasileiros. Desde 1997, preside a Comissão de Direitos Humanos da USP.